Cidadania Ambiental
Araranguá – SC, 29 de março de 2011
Ao nosso modo, com outro olhar e outra atitude,
estamos fazendo e registrando a história de Araranguá e Região Sul de Santa Catarina.
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II EFAMuC e a BÓIA/SENSOR METEOROLÓGICO
No I EFAMuC em 2005 foi encaminhada proposta de instalação de bóia/sensor na costa marítima de Araranguá como forma de auxiliar a previsão meteorológica ,já que o furacão Catarina havia iniciado sobre o oceano. Em parceria com os Amigos da Terra tentamos junto a Marinha e Ministério da Defesa fazer chegar esta reivindicação necessária ao monitoramento da região afetada pelo furacão Catarina, o primeiro do Atlântico Sul.
No II EFAMuC realizado em 2009, convidamos a Marinha do Brasil para o painel POLÍTICAS PÚBLICAS DE MITIGAÇÃO E ADAPTAÇÃO ÀS MUDANÇAS CLIMÁTICAS, no qual enviaram a Capitã Emma Giada Matschinske, representante da Divisão de Previsões Ambientais da Marinha do Brasil, sediada no Rio de Janeiro.
Segundo a especialista Emma o mundo é dividido em áreas de responsabilidade metereológica. O Brasil é responsável pela METAÁREA V (toda extensão leste da América do Sul). A Marinha possui 15 estações ao longo da costa e 1 estação de ar superior na Ilha Trindad. Com o Programa Nacional de Bóias foram disponibilizadas bóias fixas para dados meteorológicos em tempo quase real, sendo uma em SC, uma no RS e a outra no RJ, sendo a de SC na latitude de 28º29’2” e longitude 47º31’W do Plano Transversal. Não ficou exatamente onde havíamos solicitado, mas quase 100 km da costa do Farol de Santa Marta em Laguna, que no contexto de alerta meteorológico atendeu a nossa preocupação. Informou ainda que em 2009 serão lançadas mais 46 bóias de Deriva.
Alertou sobre a gravidade do aquecimento global, pois se tem certeza que pelos dados meteorológicos a temperatura aumentou 1ºC nesse século. Frisou ainda que o que mais importa é que a humanidade esteja preparada para a mudança do clima.
OBS. Acima de dez estações meteorológicas estão sendo instaladas na bacia hidrográfica do Rio Araranguá para alertar sobre vazão, num projeto da UFSC/TSGA/EPAGRI.
OBS. Este texto foi extraído da Relatoria do II EFAMuC do qual penso que responderá aos justos e preocupantes questionamentos levantados pelo colunista Rolando Coelho do Correio do Sul.
RUÍDOS, BARULHO, DROGAS, ÁLCOOL E VIOLÊNCIA URBANA
Para reduzir a poluição sonora promovida por som automotivo e ruídos de descargas alteradas em veículos e motos é preciso que as autoridades apliquem medidas mais rígidas contra os desobedientes infratores, como prisão e apreensão dos veículos e motos. Elogiamos a atuação da Polícia Militar de Araranguá a partir do Comando do Tenente Coronel Cabral quando atendendo solicitação da ONGSN e de reclamações feitas através do telefone 190, passou a implementar medidas para reduzir os incômodos barulhos que perturbam o trabalho e o sossego da população araranguaense. Consideramos a infração cometida por um carro circulando com som alto ou escapamento irregular muito mais prejudicial a população que um carro que estaciona em local proibido, por exemplo, pois o primeiro causa danos à saúde pública e insegurança no trânsito, enquanto que estacionar em local proibido é apenas desrespeito pela legislação.
DUPLICAÇÃO DA RODOVIA BR-101: UMA VERGONHA!!!
Inacreditável, mas será preciso criar uma Frente Parlamentar em Brasília para defender a finalização da obra de Duplicação da rodovia BR-101 - trecho sul. Certamente que a incompetência não é apenas do DNIT e do Ministério dos Transportes, mas dos interesses das empreiteiras e da falta de visão e empenho dos políticos. A Frente Parlamentar se não abusarem do oportunismo político até que poderá interferir positivamente no burocrático processo. Vale lembrar que exigirão apenas rapidez na conclusão das obras de arte de Tubarão, Laguna e Palhoça. A qualidade do serviço não importa a ninguém, desde que esteja concluída a rodovia, continuando a promover a sinistra contabilidade de mortos tanto quanto no trecho norte com irregularidades na implantação e defeitos na execução da pista.
PLANO DIRETOR DE ARARANGUÁ AVANÇA
Considero as discussões do Plano Diretor pela população araranguaense bem mais importante que as que serão realizadas pelo Poder Legislativo, afinal nada mais representativo e legítimo que o próprio povo debatendo o que é melhor pra si. Nunca antes na história deste município houve tanto avanço democrático em temas que envolvem a dinâmica de nossas vidas nas questões relacionadas ao cenário urbano e rural, tanto no desenho da expansão quanto na ocupação do solo. É confortante e democrático ver e ouvir discussões acerca de saúde pública, educação, transporte, segurança, agricultura, pesca, indústria, comércio e meio ambiente na pauta do projeto que será enviado ao Poder Legislativo para a devida aprovação. A coordenação dos trabalhos está sob a responsabilidade da Secretaria de Planejamento, Indústria e Comércio com apoio do Núcleo Gestor formado por entidades do CPUMA. Delegados foram eleitos para votar as propostas, mas qualquer cidadão tem o direito de se manifestar sobre qualquer tema e aí é que está a beleza da democracia. Estaria ainda mais cativante se houvesse mais presença de público nas terças e quintas, no Salão da Vila São José. OBS. Eram pra ser realizadas as audiências em cada bairro ou no centro, mas por uma questão organizacional e de infra-estrutura deverão ser mantidas na Vila São José.
