28 dezembro, 2011

ANO 2011 - ONZE GRATIFICANTES REGISTROS DE SIGNIFICATIVOS AVANÇOS SOCIOAMBIENTAIS...





























Cidadania Ambiental

Araranguá – SC, final de dezembro de 2011.
(48 / 9985.0053 TIM)


Ao nosso modo, com outro olhar e outra atitude, estamos fazendo e registrando a história socioambiental de Araranguá e Região Sul de Santa Catarina.


www.tadeusantos.blogspot.com
(Publicado também todas terças na contracapa do jornal O TEMPO DIÁRIO)



ANO DE 2011 – ONZE GRATIFICANTES REGISTROS DE SIGNIFICATIVOS AVANÇOS SOCIOAMBIENTAIS, ACOMPANHADOS DE ALGUNS RETROCESSOS FRUSTRANTES (QUE NÃO MENCIONAREMOS), MAS DE QUALQUER FORMA VALIOSOS NA DINÂMICA DO PROCESSO DE EXPERIÊNCIA E APRENDIZAGEM
OBS. Nestas poucas linhas tentamos desenhar as principais ações da ONG Sócios da Natureza, ocorridas durante o ano de 2011, algumas iniciadas antes, de conotação direta e indireta, onde a nossa participação sempre de dedicação voluntária (com escassos recursos) motivou ou gerou desdobramentos positivos, tanto do âmbito da proteção e preservação ambiental, quanto na busca por uma melhor qualidade de vida para Araranguá e região sul de Santa Catarina.







PLANO DIRETOR DE ARARANGUÁ - A continuação do debate do Plano Diretor de Araranguá pela atual administração municipal atende nossa contestação à tentativa da administração de em 2002 aprovar um plano apenas para o perímetro urbano central, quando a Lei nº 10.257, do Estatuto das Cidades, determina a abrangência de todo o território do município, ou seja, urbano e rural. A atual administração percebendo também que a forma imposta pela Codesc/Dnit, dando poderes a Hardt Engemin, não era a forma mais adequada para elaborar o Plano Diretor do Município de Araranguá, decidiu realizar as leituras comunitárias em todos os bairros. Isto proporcionou às comunidades a democrática participação e absorveu metodologicamente as aspirações da população, concluindo com as audiências públicas formada pelos segmentos organizados da sociedade civil araranguaense. Atualmente a minuta do Plano Diretor está sob análise da Procuradoria do Município para ser encaminhada ao Poder Legislativo, porém antes será apresentada em uma Audiência Pública sob a coordenação da SEPLAN.


PROJETO IRIACC AVEC – Contribuímos com a iniciativa da implementação do projeto internacional IRIACC/AVEC na Bacia Hidrográfica do Rio Araranguá, acreditando na proposta transformadora e inovadora da aplicação de políticas públicas preventivas e adaptativas voltadas as questões climáticas e a implantação do Observatório do Clima em Araranguá – Região possuidora de um histórico de tragédias resultante de eventos extremos do clima, pela violência das águas e dos ventos, sendo também o epicentro do furacão Catarina – o primeiro do Atlântico Sul. Observando que a coordenação do projeto acenava parceria para a realização do III EFAMuC, que foi transferido para 2012 pela falta de recursos de outros patrocinadores oficiais.


FIXAÇÃO DA FOZ/BARRA DO RIO ARARANGUÁ – O atual processo de fixação com molhes atende preocupação levantada em vários alertas emitidos pela ONG Sócios da Natureza, que qualquer intervenção no curso natural do Rio Araranguá é possível desde seja orientado por uma capacitada equipe multidisciplinar. Iniciando com a elaboração de um projeto de engenharia atualizado e um EIA-RIMA sério e abrangente para reduzir o impacto ambiental que a fixação com molhes causará a natureza, com comprometimento do estuário do Rio Araranguá. Enfatizando que medidas mitigadoras e compensatórias devem ser rigorosamente cumpridas pelo empreendedor, como forma de amenizar as cheias do Rio Araranguá e beneficiar o setor da pesca e do ecoturismo. Sem estas condicionantes estabelecidas de forma clara e objetiva, envolvendo segmentos organizados da sociedade civil, a alternativa mais favorável é deixar a natureza escolher a sua foz de acordo com a sua dinâmica.

A IMPLANTAÇÃO DA FAMA E COAMA EM ARARANGUÁ
– Uma ideia que surgiu em 2005 numa reunião promovida pela ONG Sócios da Natureza no auditório da AMESC, com aporte da Câmara Temática do Meio Ambiente do FDESC, quando debatíamos os conflitos ambientais da região sul. Mas apenas em 2007 passamos a elaborar os primeiros passos na sede do Sinte, algumas articulações na locadora Vamerlattis e na residência da Sung Lin, onde houve aglutinação do grupo e o esboço da FAMA e do COAMA passaram a ter perfil de documento. Por volta de 2009 a Administração Municipal tomou conhecimento da voluntária empreitada e acenou interesse em bancar a implantação dos respectivos órgãos no município de Araranguá, iniciando suas atividades no início de 2011. Da nossa Diretoria de Estudos Ambientais e Arqueológicos DEAA estamos elaborando o MAPA DOS CONFLITOS E POTENCIALIDADES DO MUNICÍPIO DE ARARANGUÁ, como forma de conhecermos de fato a nossa biodiversidade, com dados e informações que possam contribuir para pesquisas e elaboração de projetos de captação de recursos.


USITESC 440MW – A USITESC foi excluída do leilão das térmicas da ANEEL ocorrido em dezembro pela portaria 498 do MME, tornando complicada a situação da proposta da termelétrica projetada para Treviso no sul de SC. A decisão do governo federal baseou-se em estudos da Empresa de Pesquisas Energética EPE/MME, que por sua vez, procurou atender as diretrizes do Plano Nacional de Mudanças Climáticas / PNMA, um compromisso brasileiro para a redução das emissões de gases efeito estufa. Tivemos o privilégio de participar de três reuniões sobre a elaboração do PNMA pelo GT Clima e Energia do FBOMS, quando defendíamos o corte de subsídios a queima do carvão mineral, considerado o mais poluente dos combustíveis fósseis. Além disso, participarmos de uma reunião da EPE/MME em Brasília, emitimos vários relatórios quando a mesma abriu um democrático espaço para manifestações da sociedade a respeito do leilão da ANEEL, que veio a resultar na abençoada portaria 498.




ARARANGUÁ NA CAMPANHA DA ONU – A Campanha CIDADES RESILIENTES DA ONU (Cidades_Resilientes.pdf) incluiu Araranguá entre as oito cidades catarinenses (únicas brasileiras nesta primeira etapa). As primeiras inscritas foram Blumenau, Rio do Sul, Jaraguá do Sul, Itajaí, Florianópolis e Tubarão, quando imediatamente reclamamos (e brigamos!!!) pela participação de Araranguá na lista desta primeira etapa, apelando inclusive a Ouvidoria do Estado, quando então incluíram Araranguá e Lages na relação das Cidades Resilientes da ONU (Tanto é que o Diretor da Defesa Civil de Araranguá recebeu do governador o exclusivo ‘’Certificado da ONU’’, possibilitando assim maiores possibilidades de captação de recursos para programas direcionados a prevenção e adaptação).

LIVRO MEMÓRIA E CULTURA DO CARVÃO CATARINENSE: IMPACTOS SOCIAIS E AMBIENTAIS – Juntamente com a historiadora Juliana Vamerlati Santos Ramos (minha filha) escrevemos o capítulo UM OLHAR SOCIOAMBIENTAL SOBRE OS IMPACTOS QUE A MINERAÇÃO DO CARVÃO CAUSA EM NOSSAS VIDAS, obra literária coordenada pelo Professor Carlos Renato Carola, da UNESC. OBS. Infelizmente os recursos que poderiam servir para adquirir exemplares foram cancelados e na tentativa de buscar em outras fontes não fomos atendidos para aquisição de exemplares para a distribuição na rede de ensino estabelecida no município e região.

PALESTRA NA UNICAMP – A nossa participação no evento ‘’Fóruns Permanentes da UNICAMP’’, da Injustiça Ambiental e Saúde: OS ATINGIDOS PELA POLUIÇÃO DO AR, foi extremamente produtiva (e histórica) sob todos os aspectos, pois além de apresentarmos os impactos da poluição do ar proveniente da atividade carbonífera no sul de SC, aprendemos muito com a experiência de outras regiões do país, principalmente sobre afetados pelos impactos da poluição da siderurgia e do agrotóxico. O evento foi moderado e enriquecido com a participação de especialistas da UNICAMP e de outras respeitáveis instituições do país.

REATIVAÇÃO DA FEEC – Depois de algumas renúncias no início do mandato da Federação das Entidades Ecologistas Catarinenses FEEC, iniciando com a nossa da Vice-Coordenação, a FEEC entrou em uma ‘’espécie de crise existencial’’, vindo quase toda a Coordenação Geral renunciar também. Após um período acéfalo iniciamos uma mobilização para a sua reativação e no dia 26 de novembro nova coordenação foi eleita, quando a ONGSN ficou novamente na Vice-Coordenação.

POLUIÇÃO SONORA – Nossos apelos devem ter contribuído com a decisão do Comando da PM em promover reuniões com outros órgãos para tomar medidas mais rígidas contra a poluição sonora. Com a chegada do verão o conflito aumentou nos balneários com jovens abusando na emissão de som alto em qualquer local, tanto em vias públicas como até em Áreas de Preservação Permanente APP. A Polícia Militar possui um vídeo mostrando a invasão de ‘’veículos equipadíssimos’’ na praia e nas dunas no Morro dos Conventos. Além de perturbar e colocar em risco a segurança das pessoas, os tais jovens jogam o lixo na natureza. No perímetro urbano de Araranguá houve certa redução no índice, porém alguns insistem em impor aos ouvidos da população aquilo que gostam de ouvir, como no Arroio do Silva que não existe sossego conforme reclamação de muitos moradores. Estamos engajados nesta campanha contra o excesso de barulho, ruído e baderna há quase dez anos, sofrendo intimidações, ameaças e inclusive respondendo processo judicial.

CARGO/MISSÃO NO PNMA II – A nossa participação na Comissão de Supervisão do PNMA II foi por indicação da bancada ambientalista do CNEA no CONAMA, do qual é juntamente formada por três representantes do MMA, um da Associação Brasileira de Órgãos Estaduais de Meio Ambiente (ABEMA) e um da Confederação Nacional das Indústrias (CNI), conforme portaria publicada no Diário Oficial da União do dia 14/12/2011. A Comissão de Supervisão tem por finalidade acompanhar, avaliar e assegurar o desenvolvimento harmônico do programa ao longo da sua implementação. O PNMA é direcionado para o aperfeiçoamento da gestão ambiental no país, nos três níveis de governo, visando obter resultados que contribuam com a melhoria da qualidade ambiental e, consequentemente, uma maior qualidade de vida para a população brasileira. Um dos principais focos do PNMA II, de acordo com a orientação do Ministério do Meio Ambiente, será o fortalecimento dos órgãos licenciadores objetivando o aperfeiçoamento dos licenciamentos ambientais no país. O PNMA II será mais uma vez co-financiado por meio de acordo de empréstimo do Banco Mundial/BIRD. OBS. Observamos que continuamos no Conselho Deliberativo do FNMA agora representando o FBOMS.

CONCLUSÃO: Mesmo com os recursos naturais sendo explorados de forma desordenada para atender as atuais necessidades da população mundial, devemos continuar tentando sensibilizar as pessoas para que passem a permitir e garantir que as futuras gerações tenham o direito de sobreviver com água potável, com a flora e solo fértil para produzir e ar saudável para respirar.

OBS. Mais informações no blog www.tadeusantos.blogspot.com e www.sociosnatureza.blogspot.com

20 dezembro, 2011

ONG ASSUME MAIS UMA ''MISSÃO'' EM BRASÍLIA NA CS PNMA II / Mais rigor contra a poluição sonora em Araranguá / GRADUANDA DA UFSC ESCREVE SOBRE O CARVÃO

O verde do Rio Araranguá / Dez 2011
Foto Tadeu Santos












Cidadania Ambiental
Araranguá – SC, 20 de novembro de 2011.
(48 / 9985.0053 TIM)

Ao nosso modo, com outro olhar e outra atitude, estamos fazendo e registrando a história socioambiental de Araranguá e Região Sul de Santa Catarina.

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(Publicado também, na integra, todas terças na contracapa do jornal OTEMPO DIÁRIO)


SÓCIOS DA NATUREZA INTEGRA A ‘’COMISSÃO DE SUPERVISÃO’’ DO PNMA II
Voltei a Brasília no dia 15 para participar de reunião realizada no MMA sobre o Programa Nacional de Meio Ambiente II (PNMA II). A nossa participação na Comissão de Supervisão do PNMA II foi por indicação da bancada ambientalista do CNEA no CONAMA, do qual é juntamente formada por três representantes do MMA, um da Associação Brasileira de Órgãos Estaduais de Meio Ambiente (ABEMA) e um da Confederação Nacional das Indústrias (CNI), conforme portaria publicada no Diário Oficial da União do dia 14/12/2011. A Comissão de Supervisão tem por finalidade acompanhar, avaliar e assegurar o desenvolvimento harmônico do programa ao longo da sua implementação. A reunião aconteceu na sala de multimídia do gabinete da ministra, com a presença do Secretário Executivo Francisco Gaetani e a coordenação de Renato Rosenberg.
O PNMA é direcionado para o aperfeiçoamento da gestão ambiental no país, nos três níveis de governo, visando obter resultados que contribuam com a melhoria da qualidade ambiental e, consequentemente, uma maior qualidade de vida para a população brasileira.
Um dos principais focos do PNMA II, de acordo com a orientação da Ministra Izabella Teixeira, será o fortalecimento dos órgãos licenciadores objetivando o aperfeiçoamento dos licenciamentos ambientais no país.
O PNMA II é executado de forma descentralizada, sendo que a participação no programa é voluntária e aberta a todas as Unidades da Federação. A execução de projetos envolve os governos estaduais e as prefeituras municipais, além de organizações não-governamentais ONGs, setor privado e instituições acadêmicas, entre outros. O programa possui um desenho geral e uma estratégia de execução, que refletem os princípios de gestão ambiental que se busca estimular no país. Estes princípios compreendem os conceitos de gestão integrada, desenvolvimento sustentável, parceria e ação descentralizada, visando uma abordagem mais efetiva para lidar com os problemas atuais e agir preventivamente para evitar problemas futuros. O PNMA II será mais uma vez co-financiado por meio de acordo de empréstimo do Banco Mundial/BIRD.


O ESCURO DESERTO DA NOSSA INDIFERENÇA

(Repassando texto da Thaianna Cardoso)

Extração do carvão passa por cima de bens difusos, direitos humanos e comunidade local
Se você é Catarinense e só ouviu falar dos problemas que o carvão no Estado ocasiona, recomendo que faça uma visita aos depósitos de rejeitos espalhados por toda a região da Bacia do Rio Araranguá. Se não bastassem as alterações de relevo, paisagem e ecossistema proporcionadas pela retirada e queima do carvão no ambiente, temos as conseqüências relacionadas ao resíduo desta atividade. Aos que nunca pararam para pensar nesse passivo ambiental e social, tenho que dizer que a natureza é imparcial nesta contabilização, e o que vem acontecendo em Santa Catarina é uma verdadeira tragédia ecológica silenciada.
Silenciada, pela resistência dessa fonte energética obsoleta, absolutamente “caquética”, que faz com que no desenvolvido Sul do Brasil ainda seja possível presenciar, um dos mais insalubres trabalhos registrados: a mineração do carvão, e também doenças como a pneumonoconiose (pulmão negro), chuvas ácidas, entre outras problemáticas tão obsoletas quanto o uso do péssimo e caro carvão energético catarinense.
Sob a perspectiva atual das mudanças climáticas, é ultrajante que as comunidades afetadas pelo primeiro furacão do Atlântico Sul, o Catarina, tenham ainda que conviver com os símbolos da intensificação desse fenômeno. Os depósitos de resíduos da mineração, desertos negros, são responsáveis por significativas alterações em microclimas, além da evidente conseqüência da inserção na atmosfera do carbono estocado. Afinal, a Biosfera não é uma só? Então não precisamos ir tão longe, enfatizar a culpa dos países que não possuem políticas ambientais, sendo que o vilão do aquecimento global também mora aqui do lado.
Por fim, não menos importante, é categórica a relação de indiferença mantida em relação aos recursos hídricos nessas áreas. Rios visivelmente contaminados, alaranjados intensos, pH extremamente ácidos. Em conseqüência disso e da impossibilidade de utilização da água subterrânea, o estado teve que construir uma grande represa para abastecer a maior parte da região. Artifícios sendo constantemente criados para não encarar o problema de frente, enquanto nada é feito.
E o que eu e você temos com isso? Simples, a água e a biodiversidade que lutam para sobreviver à hostilidade do ambiente no sul do Estado são bens comuns a todos, o que significa que não podemos nos manter na passividade da indiferença! Como Catarinense, eu acredito na força dos movimentos que impedem que tragédias como essa continuem a acontecer em nosso território. Com propriedade de quem esteve lá, afirmo que somente conhecendo aquela realidade chocante é possível despertarmos o amor, a solidariedade, e a cooperação necessários para que avancemos a “nenhum futuro no carvão”, em uma lógica do melhor para todos e não apenas para poucos.



Florianópolis, 13 de novembro de 2011. Thaianna Cardoso - Graduanda em Engenharia Sanitária e Ambiental – UFSC / Grupo de Pesquisa Transdisciplinar em Governança da Água e do Território – GTHidr
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Foto da planície lunar do carvão - Michele P Silva



PARA REDUZIR OS ÍNDICES DE POLUIÇÃO SONORA EM ARARANGUÁ (BARULHO, BADERNA, RUÍDO E OUTRAS DROGAS MALÉFICAS À SAÚDE DA POPULAÇÃO) NOSSA PROPOSTA ENTREGUE AO
COMANDO DA POLÍCIA MILITAR E CIVIL, AO MP FEDERAL E ESTADUAL, A PREFEITURA, A FAMA E A POAM NA REUNIÃO DO DIA 13.12.11, CONSISTE:
• NA IMPLEMENTAÇÃO DE FATO DO EXCELENTE PROGRAMA ‘’SILÊNCIO PADRÃO’’ DO MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL / MPE (pois envolve todos os órgãos oficiais e a sociedade civil organizada).

• BLITZES CONTINUAS E RIGOROSAS COM OS MOTORISTAS CONTRAVENTORES (apreensão do equipamento, do veículo e se voltar a desobedecer, prisão conforme determina a legislação), COM AMPLA DIVULGAÇÃO NA MÍDIA PARA SERVIR DE EXEMPLO.

• MOTIVAR A ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL A ASSINAR URGENTEMENTE O DECRETO-LEI DA ‘’ÁREA DE EXCLUSÃO SONORA’’ NO PERÍMETRO URBANO (em respeito a colégios, igrejas, casas de saúde...).

• ESTACIONAMENTO ESPECÍFICO PARA VIATURA POLICIAL NO PERÍMETRO CENTRAL É ESTRATÉGICO (inclusive para a segurança da população, pois impõem respeito e inibe possíveis desordens...)

• IMPLANTAÇÃO DE PLACAS INFORMATIVAS E EDUCATIVAS EM PONTOS ESTRATÉGICOS DO PERÍMETRO URBANO (funciona ininterruptamente dia e noite o ano inteiro).

• IMPLANTAÇÃO DE PLACAS INFORMATIVAS E EDUCATIVAS E CERCAS IMPEDINDO ACESSO ÀS ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE (APP) DO MORRO DOS CONVENTOS.

• MOTIVAR A ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL A ASSINAR O DECRETO QUE CRIA A UNIDADE DE CONSERVAÇÃO (UC) DO MORRO DOS CONVENTOS COMO MONUMENTO NATURAL (UC prevê Plano de Manejo que ‘’disciplina o uso do local’’, sob a coordenação de um Comitê Gestor, habilitando-o a captar recursos a fundo perdido da União e de órgãos internacionais para implantar infra- estrutura adequada).

14 dezembro, 2011

CONSELHO DELIBERATIVO DO FNMA - COP VINCULANTE



Cidadania Ambiental
Araranguá – SC, 13 de dezembro de 2011.
(48 / 9985.0053 TIM)

Ao nosso modo, com outro olhar e outra atitude, estamos fazendo e registrando a história socioambiental de Araranguá e Região Sul de Santa Catarina.

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(Publicado também todas terças na contracapa do jornal O TEMPO DIÁRIO)


NOSSA PARTICIPAÇÃO NA 61ª REUNIÃO DO CONSELHO DELIBERATIVO DO FUNDO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE / FNMA.
Participamos nos dias 06, 07, 08 e 09, em Brasília, da 62ª Reunião do Conselho Deliberativo do Fundo Nacional do Meio Ambiente formado por 16 órgãos governamentais e entidades de âmbito nacional, do qual representamos o Fórum Brasileiro de ONGs e Movimentos Sociais (FBOMS).
O Fundo Nacional do Meio Ambiente foi criado pela Lei 7.797, de 10 de julho de 1989, com a missão de contribuir como agente financiador para a implementação da Política Nacional do Meio Ambiente (PNMA), por meio da participação social. Ao longo de sua história foram mais de 1.400 projetos socioambientais apoiados e recursos da ordem de R$ 230 milhões aplicados de modo transparente e com controle da sociedade. As ações apoiadas pelo FNMA estão localizadas em todas as regiões do país. São projetos e iniciativas que contribuem para a conservação e o uso sustentável dos recursos naturais e para a qualidade de vida da população brasileira.
‘’O FNMA já foi mais generoso com a natureza’’, declaração esta ouvida na reunião defini bem a atual situação desta respeitável instituição repassadora de recursos oficiais para instituições públicas e privadas conforme citado acima. O FNMA tem uma história de transparência, tanto que nenhuma das Entidades ou ONGs beneficiadas está na lista negra do Governo Federal. Inclusive o MMA deverá se pronunciar a respeito deste escândalo de corrupção e desvio de verbas de ONGs que não são da área ambiental.
Dois temas para a Demanda Espontânea foram aprovados na Reunião Ordinária de 16/06/2011, a primeira denominada de ‘’IMPLEMENTAÇÃO DE PLANOS DE AÇÃO PARA A CONSERVAÇÃO DE COMUNIDADES DE ESPÉCIES DA FAUNA AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO NUMA PERSPECTIVA DE GESTÃO TERRITORIAL’’, com pouquíssimas propostas e o segundo de ‘’IMPLEMENTAÇÃO DE AÇÕES EDUCATIVAS PARA A GESTÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS’’, das quais a predominância das propostas qualificadas foi de prefeituras, totalizando 52, que ao final serão selecionadas apenas 10 (dez).
Mediante o preocupante cenário do FNMA, procuramos conversar com os representantes da sociedade civil da Região Sudeste, Norte e Sul oriundos de ONGs Ambientalistas a respeito do enfraquecimento do FNMA, quando o mesmo precisa ser fortalecido e ampliado, apesar da equipe ser pequena, mas extremamente competente. Enfim, é preciso promover mudanças no FNMA e por isso chegamos a algumas conclusões das quais relacionamos abaixo como propostas para o debate:
1. O FNMA precisa ampliar gradativamente o número de projetos de 10 para 25, por exemplo, contemplando 5 por região ou adotar um critério justo que passe a atender ONGs e Entidades de forma transparente como sempre o fez.
2. Manter os temas previamente escolhidos na Demanda Espontânea, mas abrir também uma Demanda Espontânea Livre para qualquer projeto de relevância socioambiental.
3. Criar editais com valores menores e mais fáceis de elaboração, objetivando beneficiar as pequenas ONGs e Entidades, facilitando inclusive a prestação de contas junto ao TCU.
4. Capacitar ONGs e Entidades de cunho socioambiental sem fins lucrativos como forma de proporcionar acesso aos editais, pois atualmente apenas quem possui uma equipe técnica multidisciplinar qualificada é que faz bons projetos, como prefeituras, institutos e universidades.
5. Valorizar os Conselheiros com uma diária adequada para permanecer em Brasília, com um padrão de vida razoável e de segurança, pois a dedicação aos trabalhos do FNMA é de forma voluntária.

OBS. Comprovadamente os grandes recursos não apenas do FNMA, como de Demanda Induzida, mas de outras fontes governamentais vão para projetos da Amazônia e Nordeste.

COP 17 NA ÁFRICA PROMETE AVANÇAR NO PROCESSO DE REDUÇÃO DAS EMISSÕES DE GASES EFEITO ESTUFA VIA METAS VINCULANTES.
Apesar de não concordarmos muito com o Protocolo de Kioto, o mesmo conseguiu sobreviver para garantir que as negociações continuem agora entre todos os países do planeta, afinal era o único acordo que a ONU havia mantido através das COPs. Não vemos com simpatia o mecanismo da compensação de carbono para quem emite, plantando árvores em outros locais como a tentativa do IBAMA / MMA apresentada no CONAMA do qual batemos contra em 2010 e a proposta de medida que beneficiaria as térmicas foi retirada. O Complexo Jorge Lacerda poderia emitir gases efeito estufa de forma legal se plantasse árvores na Amazônia, por exemplo, ou valeria também para o projeto da USITESC que agora ficou numa situação bem mais complicada, pois como o Brasil assina acordos internacionais de redução de CO² e continua permitindo a geração de energia comprovadamente suja em sua matriz energética?
OBS. O termo ‘’resultado legal’’ quase emperrou a COP 17 que foi salva com a redação "resultado acordado com força legal", proposta por um embaixador brasileiro.

ABORDAR NAS PRÓXIMAS EDIÇÕES:
 Termina o ano de 2011 e estamos preparando um relatório das ações e atividades da ONG Sócios da Natureza aos que acreditam que um pequeno grupo de cidadãos, preocupados com as injustiças socioambientais cometidas diariamente, podem de forma humilde e voluntária sensibilizar os corações e mentes das pessoas para que adotem posturas e atitudes ecologicamente corretas...

 Observamos que tem gente que não acredita neste hobby ambiental voluntário, que trabalham contra a existência das mesmas, inclusive aqui em Araranguá...

 Infelizmente o som alto ainda continua no perímetro urbano de Araranguá, tanto de carros de propaganda sonora quanto de jovens circulando nas vias públicas. O comando da PM realizará a segunda reunião do dia 13 próximo para encontrar as soluções mais adequadas para reduzir este malefício à saúde pública da Comarca de Araranguá.

 Se tivéssemos estrutura implantaríamos uma campanha tipo ‘’lugar de lixo é na lixeira’’

 Apoiamos a idéia da ‘’calçada contemplativa’’ entre a rodoviária e a nova ponte da barranca.

 Sócrates tinha razão com os conflitos que surgirão com a Copa do Mundo, pois recursos antes destinados a área social, destacando a saúde e educação, serão desviados para criar infra-estrutura para a Copa do Mundo. A área ambiental também perderá recursos que poderiam ir para o saneamento básico, por exemplo, que agora irão para aeroportos.

 Ainda não sabemos ao certo a formação e composição da nova OSCIP criada no Morro dos Conventos. Gostaríamos de informações a respeito do objetivo da nova parceira na causa ambiental em defesa deste abençoado santuário ecológico. Informamos ainda que o prefeito Mariano Mazzuco decidiu assinar o decreto de criação da Unidade de Conservação UC transformando as falésias, as dunas, as restingas e a mata atlântica em monumento natural – o primeiro de Santa Catarina.

 Que beleza a voluntária dedicação da ‘’Associação Bom pra Bicho’’ todos os sábados pela manhã no calçadão de Araranguá.

 Só para registro, informamos que toda vez que voltamos de Brasília temos problemas com o despacho de bagagem no aeroporto, pois ultrapassamos o peso permitido de 25 kilos, com excesso de publicações e livros sobre meio ambiente. Este acervo estará sempre à disposição na sede provisória da ONG Sócios da Natureza, independentemente do apoio institucional que poderemos INJUSTAMENTE deixar de receber.



Jardim Alcebíades Seara passando por revitalização e o verde do Rio Araranguá em dezembro de 2011 - Fotos Tadeu Santos

10 dezembro, 2011

FURACÃO CATARINA E O DESLIZAMENTO/DESMORONAMENTO DO NATAL DE 1995 E A ENCHENTE DE 1974









Foto AMESC
Foto NASA














Cidadania Ambiental
Araranguá – SC, 06 de dezembro de 2011.
(48 / 9985.0053 TIM)

Ao nosso modo, com outro olhar e outra atitude, estamos fazendo e registrando a história socioambiental de Araranguá e Região Sul de Santa Catarina.

www.tadeusantos.blogspot.com
(Publicado também todas terças na contracapa do jornal OTEMPO DIÁRIO)

........................................................................................................................................................Foto Kathia Monteiro

JUARÊS JOSÉ AUMOND (FURB) PALESTRANDO EM CRICIÚMA SUBESTIMA O ‘’FURACÃO CATARINA’’, TRATANDO-O COMO CICLONE EXTRA-TROPICAL E DESPREZA O DESLIZAMENTO DO NATAL DE 1995, NAS ENCOSTAS DOS APARADOS DA SERRA GERAL EM TIMBÉ DO SUL, JACINTO MACHADO, MORRO GRANDE, TREVISO E SIDERÓPOLIS.

(Acessem o blog abaixo para visualizar as imagens que falam por mil palavras)
www.deslizamento-timbedosul-sc.blogspot.com


Participamos da palestra proferida pelo Doutor José Aumond da FURB, no auditório do Oásis em Criciúma, numa promoção do Sindicato das Seguradoras, Previdência e Capitalização – SINDSEG/SC. A iniciativa é de extrema significância, tendo sido realizada em quatro regiões do estado de SC conforme informou o presidente Paulo Luckmann, que na abertura fez um trágico balanço dos prejuízos tanto das tragédias climáticas, quanto de outras atividades, demonstrando sincera preocupação do SINDSEG/SC na busca de medidas que fortaleçam os aspectos preventivos em todos os setores da sociedade.

A didática apresentação do professor da FURB (com duração de 100 minutos) é muito bem elaborada, com dados e informações acerca das causas do aquecimento global, ilustrada com fotos (grande parte de sua autoria) mostrando locais onde as mudanças climáticas já estão acontecendo, como o derretimento de geleiras no Ártico, por exemplo.

Após a conclusão da palestra e antes de responder as perguntas formuladas por escrito pelos presentes, o Sr. Aumond fez a entrega ao Sr. Luckmann do ‘’Manual do Deslizamento’’, um elogiado guia sobre o tema produzido pelo Serviço Geológico dos EUA e Canadá, do qual sugerimos a Defesa Civil do Estado de SC adquirir para distribuir aos municípios catarinenses, principalmente aos que possuem áreas de risco.

Formulamos duas perguntas e uma observação por escrito, primeiro perguntando por que não incluiu a tragédia de 1974 em Tubarão, com 199 vítimas fatais, totalizando 250 mortos em toda região sul de SC. A resposta do Prof Aumond não poderia ser mais infeliz quando tentou justificar que não havia citado eventos de datas muito passadas, mas consta na sua relação dois eventos no Rio de Janeiro, um de 1960 e outro de 1967 em Caraguatatuba. A exclusão da tragédia de Tubarão em 1974 é imperdoável como também é a de Timbé do Sul em 1995. Divulgar a ocorrência dos eventos extremos de cada região é necessário e estratégico, porém que se faça sem exageros e com justiça aos que ocorrem na mesma região ou estado!

A segunda pergunta foi formulada porque ao mostrar as imagens do furacão Catarina o professor não mencionou em nenhum momento que foi um furacão, ou seja, nem pronunciou a palavra furacão, mas repetidas vezes ciclone extra-tropical, quando vários institutos e centros de meteorologia do país e até a NASA reconheceram como furacão – sendo inclusive o primeiro do Atlântico Sul (apesar da nota emitida pelo INPI/CPTEC em classificar como ciclone extra-tropical, porque erraram na previsão do tamanho do evento, pois foram os meteorologistas catarinenses que acertaram o grau de magnitude). Sua resposta foi evasiva e muito rápida quando argumentou que esta questão de interpretação é muito relativa e que poderíamos ficar horas debatendo...

Quanto ao terceiro ponto em forma de observação, escrevemos que discordávamos das suas precipitadas declarações de que o deslizamento de novembro de 2008, em Blumenau, havia sido o maior desastre com deslizamento de terra do Estado de Santa Catarina, quando ele deveria considerar o deslizamento das encostas dos Aparados da Serra Geral que atingiu os municípios de Timbé do Sul, Jacinto Machado, Morro Grande, Treviso e Siderópolis, todos na Bacia do Rio Araranguá (com 29 mortes na noite de Natal). Mais uma vez o técnico não fui humilde em responder que iria avaliar a provocação feita em forma de contribuição, pois de certa maneira foi incisivo afirmando que o deslizamento de 2008 no Morro do Baú foi o maior de Santa Catarina e que, infelizmente, os deslizamentos do Rio de Janeiro haviam sido maiores. Este termo ‘’infelizmente’’ pronunciado duas vezes pelo ‘’blumenauense’’ o denunciou como um trágico bairrista que quer super-dimensionar as tragédias climáticas ou naturais do Vale do Itajaí, desconsiderando as ocorridas no sul do estado de SC (numa espécie de disputa!!!), onde ocorrem não apenas a ‘’violência das águas’’, mas também a ‘’violência dos ventos’’, com ciclones extra-tropicais, tornados e o furacão Catarina.

Uma pena que não abriram para perguntas orais, como forma de proporcionar um democrático debate com o público presente, considerando a relevância do tema e do momento, pois gostaríamos de questionar, na ocasião, as inadequadas e inconvenientes respostas do professor as nossas pertinentes perguntas. Então o fizemos aqui neste documento com linguagem ‘’ongniana’’ e com um olhar ambientalista, onde humildemente sugerimos que o professor cite em suas palestras a famigerada termelétrica Jorge Lacerda/856MW, a maior emissora de CO² da América Latina pela queima de carvão mineral – o mais poluente de todos os combustíveis fósseis, já que em seus gráficos consta com a energia mais suja e emissora de CO2.

OBS. O professor precisa conhecer melhor a região sul de Santa Catarina e seus eventos extremos do clima, pois sua classificação de ‘’Região Carbonífera’’ não combina para definir áreas com ocorrências climáticas, mas sim de poluição. Por outro lado, o mesmo foi convidado para palestrar no II EFAMuC de 2009, confirmou e não apareceu, como nem justificou a ausência. No entanto agora vem a região sul, mas tratando-a com descaso ao minimizar os trágicos eventos ocorridos recentemente, podendo assim até colocar em jogo a credibilidade das suas informações.

ASSUNTOS QUE PODEREMOS ABORDAR NAS PRÓXIMAS EDIÇÕES:

 O SOM ALTO AINDA CONTINUA NO PERÍMETRO URBANO DE ARARANGUÁ, TANTO DE CARROS DE PROPAGANDA SONORA QUANTO DE JOVENS CIRCULANDO NAS VIAS PÚBLICAS.

 CAMPANHA ‘’LUGAR DE LIXO É NA LIXEIRA’’

 APOIAMOS A IDÉIA DA ‘’CALÇADA CONTEMPLATIVA’’ ENTRE A RODOVIÁRIA E A NOVA PONTE DA BARRANCA.

 SÓCRATES TINHA RAZÃO COM OS CONFLITOS QUE SURGIRÃO COM A COPA DO MUNDO...

 AMBIENTALISTAS CRIAM OSCIP NO MORRO DOS CONVENTOS.

 NOSSA PARTICIPAÇÃO NA 61ª REUNIÃO DO FUNDO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE / FNMA.

 ONG SÓCIOS DA NATUREZA FOI INDICADA PARA OCUPAR CADEIRA NA CT DO PROGRAMA NACIONAL DE MEIO AMBIENTE II / PNMA II.

29 novembro, 2011

ELEIÇÃO NA FEEC - CUBA PRECISA SER LIVRE - USINA A CARVÃO NÃO, EÓLICA E SOLAR SIM - CAMPANHA DA ONU SOBRE CIDADES RESILIENTES



Cidadania Ambiental
Araranguá – SC, 29 de novembro de 2011.
(48 / 9985.0053 TIM)

Ao nosso modo, com outro olhar e outra atitude, estamos fazendo e registrando a história socioambiental de Araranguá e Região Sul de Santa Catarina.

www.tadeusantos.blogspot.com
(Publicado também todas terças na contracapa do jornal OTEMPO DIÁRIO)







........................................................................ Coordenação da FEEC 2011 / 2013................................................................






FEEC – FEDERAÇÃO DAS ENTIDADES ECOLÓGICAS CATARINENSES
A FEEC elegeu nova coordenação no dia 26 de novembro de 2011, em assembléia geral na sede do CATI na Avenida Beira Mar de São José. A Coordenação Geral ficou com a INMAR com o representante Gert Schinck, a Vice-Coordenação ficou com a ONG Sócios da Natureza com o representante Tadeu Santos, a Secretaria com o Pedro Floriani e a Tesouraria com a representante Edilaine Dick ambos da APREMAVI, o Departamento Jurídico com a APRENA com o Sérgio Dall’ácgua e a Comunicação com o Mangue Vivo sob a representação do Paulo Douglas. O Conselho Fiscal ficou assim constituído: AMECA – Ana Paula Cortez; Aliança Nativa – Alexandre Lemos; ISA-Campeche – Carmem Garcez.
OBS. "A Assembléia Geral que elegeu a nova direção também adotou em caráter inédito para a entidade, uma CARTA DE PRINCÍPIOS, documento que aponta as linhas gerais sob as quais a direção da entidade atuará e que também se configurará em um forte instrumento de conscientização ecológica a serviço do movimento nos anos vindouros. Além de adotar a CARTA DE PRINCÍPIOS, a FEEC também aderiu de imediato ao Comitê Catarinense em Defesa das Florestas de SC e começará a estabelecer parcerias com ações que já estejam em curso afinadas com sua linha de atuação eco-política, agora mais definida e clara."


EÓLICAS E SOLARES
Matéria do eixo Rio-São Paulo sobre fontes alternativas de energia, priorizando as eólicas e solares, reconhece a queima de fósseis como as mais sujas, principalmente o carvão mineral.
UAU!!! Ainda bem que alguém fala na famigerada queima de combustíveis fósseis para geração energética, pena que não é no Brasil, pois aqui não é tão vantajoso tocar neste tema quanto as hidrelétricas, principalmente se estão na Amazônia. Diariamente vemos ONGs aqui do sul do país emitindo mensagens contra Belo Monte, por exemplo, esquecendo de bater nos intensos conflitos regionais. Infelizmente as nossas desgraças não dão ibope ou chamam atenção da mídia internacional, principalmente dos países do norte, quanto as da Amazônia. Parabenizamos as ONGs localizadas na Amazônia e as redes e coletivos socioambientais pela luta contra os grandes empreendimentos que detonam com a biodiversidade única deste planeta. Que venham urgentemente as solares e eólicas, enquanto os poderosos defensores da “Frente Parlamentar do Carvão Mineral” não inventarem de criar leis no Congresso proibindo a existência do Sol e dos Ventos!

CUBA PRECISA SE LIBERTAR DO DOMÍNIO DITATORIAL
Não concordo e repudio o ditatorial regime cubano dos Castros, porém admiro o povo cubano que conseguiu sobreviver dignamente, mesmo sem liberdade, com um sistema de educação e de saúde melhor que muitos países de 1º mundo. Falam também que todo cubano tem casa própria, mesmo não sendo a que todos sonham ter. Com a abertura proposta recentemente poderão renovar a frota de veículos, mas o que realmente tem que acontecer é acabar o embargo dos EUA à pequena ilha socialista, de modo que a mesma possa desenvolver uma troca de produtos entre os dois países e outros aliados, pois esperamos que o povo esteja preparado ideologicamente para viver em uma plena democracia socialista com liberdade, se assim os políticos permitirem.


CAMPANHA DA ONU INCLUI ARARANGUÁ ENTRE AS OITO CIDADES CATARINENSES (ÚNICAS BRASILEIRAS NESTA PRIMEIRA ETAPA)
Araranguá finalmente está entre as cidades catarinenses que integrarão a Campanha da ONU sobre questões climáticas, após uma ‘’série de tumultuadas negociações de bastidores’’ quando da divulgação inicial de apenas seis, priorizando Blumenau, Itajaí, Rio do Sul, Jaraguá do Sul, Florianópolis e Tubarão, ficando Araranguá – epicentro do furacão Catarina e de tantos outros eventos extremos do clima, fora da relação das contempladas, causando-nos intensa indignação mediante tal exclusão, porém agora Araranguá e Lages foram incluídos. O ‘’Certificado de Araranguá emitido pela ONU’’ foi entregue ao Diretor da Defesa Civil Ernani Palma Ribeiro Filho, no dia 11/10/11 no gabinete do Governador.

SANTA CATARINA É O PRIMEIRO ESTADO BRASILEIRO A SER CONTEMPLADO COM ESTE SIGNIFICATIVO AVANÇO COM POSSIBILIDADE DE RECEBER APOIO INTERNACIONAL SE APRESENTAR PROJETOS ADEQUADOS E CONVINCENTES SOBRE COMO REAGIR A VIOLÊNCIA DAS ÁGUAS E DOS VENTOS.
"RESILIÊNCIA É A CAPACIDADE UNIVERSAL DE SUPERAR AS ADVERSIDADES DA VIDA OU CLIMÁTICAS E DE SER FORTALECIDO POR ELAS".

‘’’’A Campanha da Estratégia Internacional para Redução de Desastres (EIRD/ONU), no inglês “Making Cities Resilient, My City is Getting Ready”, se pauta na crescente urbanização mundial e nos problemas decorrentes de uma ocupação desordenada em contraponto à necessidade de prever riscos e criar ferramentas de adaptação e de enfrentamento para construção de cidades mais seguras.
A campanha utiliza como definição de resiliência, a habilidade de um sistema, comunidade ou sociedade expostos a riscos, a resistir, absorver, acomodar-se e reagir aos efeitos de ameaças de maneira eficiente e em tempo adequado, incluindo a preservação e reconstrução de suas estruturas e serviços essenciais básicos.
Objetivo - O objetivo geral da campanha mundial

é construir comunidades urbanas resilientes, sustentáveis e mais seguras. A Campanha Mundial busca fortalecer e respaldar governos locais, grupos e lideranças comunitárias, assim como prefeitos e corpo técnico de administrações públicas que façam parte das áreas de planejamento e desenvolvimento urbano, e em especial da gestão de riscos de desastres. Incluem-se autoridades nacionais encarregadas do desenvolvimento e da redução de riscos de desastres em âmbitos locais e urbanos. Para a campanha o termo “cidade” faz referência às zonas urbanas em geral, por sua vez o termo “governo local” inclui tanto as comunidades urbanas como rurais em diferentes âmbitos (regional, estadual, metropolitano, etc.)
Meta - A campanha pretende se concentrar especialmente nas comunidades urbanas mais vulneráveis: populações pobres e comunidades que enfrentam um alto risco diante dos impactos adversos de ameaças.






ASSUNTOS QUE PODEREMOS ABORDAR NAS PRÓXIMAS EDIÇÕES:
DUPLICAÇÃO PODERÁ PARALIZAR NOVAMENTE POR FALTA DE PAGAMENTO AS EMPREITEIRAS.



 BAR PLAZA NO CALÇADÃO É SENADINHO DURANTE A SEMANA E AOS SÁBADOS UM ESPAÇO POLÍTICO CULTURAL...



A SAÚDE SANITÁRIA DA CIDADE VALE OS TRANSTORNOS CAUSADOS NAS VIAS PÚBLICAS.



 A DUPLICAÇÃO DA BR-101 NO TRECHO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL É MELHOR?



DIA 21 DE DEZEMBRO HAVERÁ A ÚLTIMA REUNIÃO DO ANO DO PROJETO AVEC BRASIL QUANDO DISCUTIREMOS A REALIZAÇÃO DO III EFAMuC PARA 2012.



 SE A LAP DA FIXAÇÃO NÃO FOR EMITIDA ATÉ O FINAL DO ANO, O RECURSO FICARÁ COMPROMETIDO!



ONG SÓCIOS DA NATUREZA FOI INDICADA PARA OCUPAR CADEIRA NO PNMA, PORÉM DEPENDERÁ DA APROVAÇÃO DO MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE / MMA.

22 novembro, 2011

PROMOTOR HENRIQUE LAUS AIETA - LAR BENEFICIENTE SÃO VICENTE DE PAULA - MARCHA CONTRA CORRUPÇÃO - INOCENTES CULPADOS













Cidadania Ambiental

Araranguá – SC, 22 de novembro de 2011.

(48 / 9985.0053 TIM)

Ao nosso modo, com outro olhar e outra atitude, estamos fazendo e registrando a história socioambiental de Araranguá e Região Sul de Santa Catarina.


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(Publicado também todas terças na contracapa do jornal OTEMPO DIÁRIO)



PROMOTOR DE JUSTIÇA DO MEIO AMBIENTE HENRIQUE LAUS AIETA

A reunião que mantivemos com o Promotor de Justiça da Área de Meio Ambiente da Comarca de Araranguá foi extremamente positiva, primeiro porque é um procedimento natural que qualquer organização não-governamental, mantenha um canal de comunicação com o Ministério Público da sua comarca nas suas respectivas áreas temáticas. Fizemos uma rápida avaliação dos conflitos ambientais do Município de Araranguá, do qual não consideramos graves numa escala comparativa, com exceção da poluição do Rio Araranguá, porém não sendo este conflito da competência do MPE, mas do Federal. Torceremos para que o mesmo permaneça no Meio Ambiente por um período suficiente para solucionar questões ambientais, pois os três últimos ficaram muito pouco tempo.

Tentamos nos ater na poluição sonora, mas outros pertinentes conflitos se impõem, lembrando, como exemplo, a questão cultural da população de jogar lixo nas vias públicas e a delicada questão dos animais de rua sob a dedicada proteção da Associação Bom Pra Bicho. Porém o Dr. Henrique Laus Aieta demonstrou preocupação com as Áreas de Preservação Permanentes - APP, principalmente a localizada na área do perímetro urbano central. Informei que estamos na FAMA elaborando um ‘’Mapa de Conflitos e Potencialidades do Município de Araranguá’’ e um ‘’Mapa das Áreas Verdes’’, este a pedido da SEPLAN para o aperfeiçoamento do Plano Diretor, do qual é também objeto de preocupação da população, demonstrada nas discussões das Leituras Comunitárias. Informamos ainda que existem estudos para transformar as áreas de relevância ecológica em Unidades de Conservação (UC). Sobre a polêmica poluição sonora em Araranguá, o Promotor de Justiça comentou que quando voltar de férias implementará o programa Silêncio Padrão e irá promover encontros, reuniões ou mesmo audiências públicas para debater a responsabilidade de cada órgão e informar os segmentos organizados da sociedade civil que tenha alguma relação com o tema.

ALMOÇO NO LAR BENEFICENTE SÃO VICENTE DE PAULA

O jornalista Quirino Loeser, proprietário do Jornal OTEMPO DIÁRIO nos convidou para almoçar comida italiana no Lar Beneficente São Vicente de Paula numa homenagem aos apoiadores do Rotary, entidade que faz a gestão administrativa deste espaço singular. Espaço que ampara os últimos anos das vidas das pessoas que, por várias razões, encontram lá um abrigo. Acompanhado da minha esposa Kátia e meu sogro Marino Vamerlati fomos lá prestigiar o significativo evento. Significativo porque é preciso muita dedicação voluntária para manter uma instituição voltada à proteção dos idosos, mas principalmente porque é preciso sensibilização para com os valores ‘’meio perdidos’’ neste últimos tempos de era tecnológica, de corrupção, de violência e de desagregação da família, fazendo com que a grande maioria dos jovens não mais valorizem os idosos da família, quando todos nós seremos idosos mais cedo ou mais tarde, com limitadas condições de mobilidade e saúde.

INOCENTES CULPADOS

O araranguaense João dos Pintos da Silva agora passa a ser o escritor com mais obras publicadas em Araranguá com o livro INOCENTES CULPADOS, lançado no sábado dia 12.11.2011 no restaurante Plaza no Calçadão da Getúlio Vargas. O também escritor Alexandre Rocha em seu prefácio classifica ‘’dramaticamente impactante, afirmando que em sua narrativa o João não faz concessões emotivas, nem poupa seus personagens ao submetê-los aos ápices e tensões do enredo’’. Prestigiando o ato estava o vice-prefeito Sandro Maciel. Por outro lado, Araranguá poderá em breve instituir a ‘’Academia Araranguaense de Letras’’, pois conforme informações prestadas pelo João e pelo Ézio a documentação está em avançado processo. Este estágio demonstra que Araranguá está despertando para a Arte de escrever com várias obras literárias publicadas, mostrando um pouco da cultura, das raízes, do imaginário popular e do triste cenário da biodiversidade retratada no MEMÓRIA E CULTURA DO CARVÃO DE SC: Impactos Sociais e Ambientais, pela minha filha Juliana e por mim.

ARARANGUÁ FEZ A ‘’MARCHA CONTRA CORRUPÇÃO’’

‘’’Durante quase quatrocentos anos, o Brasil foi explorado por portugueses, ingleses, holandeses, franceses e espanhóis. Eles não enxergavam o Brasil um país, eles enxergavam aqui como uma fonte inesgotável de riquezas. Depois da sua independência, as coisas começaram a mudar e o povo brasileiro foi se identificando como uma nação. Mas, hoje somos novamente explorados, mas, desta vez somos explorados maus por brasileiros...’’’ esta é a introdução do texto escrito sobre a bandeira do Brasil.

Apesar de modesta, talvez por causa da chuva, Araranguá fez a sua ‘’Marcha contra a Corrupção’’ pela manhã do dia 15.11.2011, tendo como ponto de partida e chegada a Igreja Matriz. Como a corrupção também começou modesta, ‘’comendo pelas bordas como se diz popularmente’’, chegará um dia que em que este movimento de cidadania ainda irá acabar com a corrupção neste país, mesmo sendo através de uma reforma política ou uma revolução armada, agora uma tendência mundial aos descalabros ditatoriais, porque não se pode admitir o desvio da verba pública, colhido através do suor do povo brasileiro para benefícios privados. Estão de parabéns os organizadores da Marcha, mas também o neto do lendário Afonso Ghizzo, o promotor de justiça de mesmo nome, idealizador do projeto ‘’O que você tem a ver com a corrupção? OBS. Repito aqui o alerta da antropóloga Margaret Mead: "Nunca duvide que um pequeno grupo de cidadãos preocupados e comprometidos possa mudar o mundo; de fato é só isso que o tem mudado".

COM TODO RESPEITO, MAS

O DOUTOR PROFESSOR E ENGENHEIRO JOSÉ AUMOND DA FURB NÃO INCLUI EM SUA RELAÇÃO DOS MAIORES EVENTOS EXTREMOS DO CLIMA DO BRASIL A ENCHENTE DE 1974, QUE SÓ EM TUBARÃO MATOU 199 PESSOAS, TOTALIZANDO 250 MORTOS EM TODA A REGIÃO SUL DE SC, TENTA MINIMIZAR O TRÁGICO DESLIZAMENTO/ DESMORONAMENTO DA NOITE DE NATAL DE 1995 OCORRIDO NAS ENCOSTAS DOS APARADOS DA SERRA GERAL NO SUL DE SANTA CATARINA (COM EXTENSÃO DE QUASE 40KM), RESULTANDO EM 29 MORTES E ENORMES PREJUÍZOS SOCIAIS E ECONÔMICOS NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO ARARANGUÁ E, PROPOSITADAMENTE, DESQUALIFICA O VIOLENTO FURACÃO CATARINA DE 2004, O 1º DO ATLÂNTICO SUL, CLASSIFICANDO-O APENAS COMO CICLONE EXTRA-TROPICAL, QDO ATÉ A NASA RECONHECEU O EVENTO CLIMÁTICO COMO FURACÃO.

INDAGAMOS QUAL O PROPÓSITO DO BLUMENAUENSE EM SUPER DIMENSIONAR E VALORIZAR APENAS OS EVENTOS CLIMÁTICOS QUE OCORREM NO VALE DO ITAJAÍ?


ASSUNTOS QUE PODEREMOS ABORDAR NAS PRÓXIMAS EDIÇÕES:

Ø A SAÚDE SANITÁRIA DA CIDADE VALE OS TRANSTORNOS CAUSADOS NAS VIAS PÚBLICAS.

Ø A DUPLICAÇÃO DA BR-101 NO TRECHO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL É MELHOR?

Ø BAR PLAZA NO CALÇADÃO É SENADINHO DURANTE A SEMANA E AOS SÁBADOS UM ESPAÇO...

Ø QUANDO IRÁ ACABAR A DITADURA DOS CASTROS NA EXEMPLAR ILHA CHAMADA DE CUBA?

Ø O PROJETO AVEC BRASIL COMEÇA A DEFINIR METAS PARA 2012...

Ø ARARANGUÁ NA CAMPANHA DAS CIDADES RESILIENTES DA ONU...

Ø SE A LAP DA FIXAÇÃO NÃO FOR EMITIDA ATÉ O FINAL DO ANO, O RECURSO FICARÁ COMPROMETIDO!

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Foto Qurino Loaser















17 novembro, 2011

Poluição Sonora: BREVE RELATO COMENTADO ACERCA DA REUNIÃO SOBRE POLUIÇÃO SONORA NO 19º BATALHÃO DA PM DE ARARANGUÁ



Foto PM Liliam Santos










Comandante Edemir Meister






Psiu - Respeite meus direitos!



Cidadania Ambiental

Araranguá – SC, 16 de novembro de 2011.

(48 / 9985.0053 TIM)


Ao nosso modo, com outro olhar e outra atitude, estamos fazendo e registrando a história socioambiental de Araranguá e Região Sul de Santa Catarina.


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(Publicado também todas terças na contracapa do jornal OTEMPO DIÁRIO)


BREVE RELATO COMENTADO ACERCA DA PRIMEIRA REUNIÃO DE TRABALHO SOBRE ‘’POLUIÇÃO SONORA’’, EM 10.11.11, NO QUARTEL DO 19° BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR DE ARARANGUÁ.

Participamos a convite do Tenente Coronel Edemir Meister, Comandante do 19° Batalhão de Polícia Militar de Araranguá, da primeira reunião de trabalho promovida com o objetivo de conter a maléfica e incômoda ‘’poluição sonora’’, tendo como pauta os tópicos citados abaixo:

· Poluição Sonora em Araranguá e Balneário Arroio do Silva.

· Disciplinar a utilização da Área de Preservação Ambiental no Morro dos Conventos.


A reunião iniciou com o Coronel Meister apresentando dados através de um perturbador gráfico que aponta a variação do índice de ocorrências da população para com a Polícia Militar, acompanhado de informações, que na sua avaliação, tendem aumentar com o período de veraneio.


O Comandante declarou ainda: ‘’Reconhecer que as ações policiais desenvolvidas representam muito pouco perto do que precisa ser feito em conjunto. ‘’Queremos saber, por exemplo, se a faixa de areia vai continuar sendo tratada como rua para os imprudentes motoristas que colocam a vida da população em risco. Sem sinalização fica quase impossível autuar, desabafou. Correio do Sul.


MORRO DOS CONVENTOS INVADIDO

Exibiu ainda um vídeo produzido no final de semana passado contendo imagens de jovens com veículos e motos na praia do Morro dos Conventos, uns estacionados emitindo som em altíssimo volume e outros circulando, parecendo o tal de ‘’racha’’ e ‘’cavalo de pau’’ em plena área de praia ou sobre as dunas primárias. O comportamento destes jovens não é nada normal, pois o que promovem é uma inadequada invasão de um espaço público que é destinado para o lazer de todos. Se continuar esta permissividade, o território da praia deixará de ser para veranistas tomarem banho, bronzear-se, caminharem ou exercerem qualquer atividade de lazer coletiva.

Estes transgressores da lei devem ser os mesmos que transitam ou utilizam as vias públicas para andar em alta velocidade e exibir suas perigosas manobras de competição ao som ou ruído que adoram, tanto no perímetro urbano de Araranguá ou de qualquer cidade da região.


PROMOTORIA PÚBLICA DE ARARANGUÁ

O Promotor de Justiça do Meio Ambiente, Dr. Henrique Laus Aieta do MPE, comentou que é contrário ao trânsito de veículos na praia, sugerindo a instalação de placas de educação e a colocação de obstáculos. Sobre o programa “Silêncio Padrão” comentou que foi objeto de protocolo de intenções na Comarca, porém não gerando o efeito esperado, que precisa ser atualizado em parceria com a Polícia Militar, Civil e Ambiental, como também com a SEPLAN da PM e a FAMA (e a sociedade civil organizada). Comentou ainda que não chegou a uma conclusão se a propaganda sonora é viável e se é legal, no entanto enfatizou que a atividade deve observar os limites da legislação. Que tanto os carros de propaganda e veículos com som alto que estiverem irregulares devem ter seus aparelhos apreendidos, pois são o instrumento do crime, da qual chamou de ‘’boate móvel’’. Finalizou, enfatizando que se surpreendeu quando chegou em Araranguá vendo (e ouvindo) os carros circulando com som alto, anunciando para tanto a necessidade de uma audiência pública para tratar do tema poluição sonora, do qual concordamos, como também concordamos com a proposta do Comandante em promover mais reuniões de modo a se organizar, pois entende que ‘’Usando inteligência todo mundo sai ganhando’’.


ÁREA DE EXCLUSÃO - A pedido do Secretário de Planejamento repassei ao Coronel Meister um mapa onde a SEPLAN propõe delimitação de área de exclusão no perímetro urbano de Araranguá, onde não será permitido circular carros de propaganda sonora, do qual foi desenhado a partir do entorno da existência de colégios, casas de saúde e órgãos públicos. Este mapa também será entregue ao Dr. Henrique Laus Aieta do MPE.

Enfatizei que nos vários documentos elaborados pelos Sócios da Natureza durante os últimos dez (10) anos, constam as principais fontes de poluição sonora do município e região, destacando:


1. SOM EMITIDO POR POTENTES CAIXAS DE SOM INSTALADOS EM VEÍCULOS - Veículos transitando (geralmente dirigido por jovens) em vias públicas, com som ligado em volume incompatível com as leis de trânsito, tanto de dia quanto a noite, em total desrespeito ao artigo 42 da Lei de Contravenções Penais.

Determinados veículos carregam a prova do instrumento que proporciona a infração ou crime, um flagrante que possibilita o princípio da precaução e da prevenção, podendo neste a autoridade aplicar multa e apreender o veículo para a retirada do equipamento que não possui licença para transitar mesmo com o som desligado. O ruído do gênero funk é o preferido, misturado com palavrões, passando pelo hipertensivo bate-estaca até as descargas alteradas para produzir um ronco de competição.


· VEÍCULOS E MOTOS TRANSITANDO NA VIAS PÚBLICAS COM ESCAPAMENTO E/OU DESCARGA ALTERADA, para produzir ruídos iguais aos utilizados em competição automotiva. Além do ruído incômodo e ensurdecedor que provocam, emitem gases venenosos e de efeito estufa.


2. PROPAGANDA SONORA AUTOMOTIVA - Carros de propaganda sonora invadem as ruas num total desrespeito ao artigo nº 42 da Lei de Contravenções Penais, emitindo sinais acústicos que perturbam o trabalho e sossego da população, pois alguns chegam a circular até aos domingos. Entendemos que esta infração é mais da competência da prefeitura, mas em casos de abusos é preciso a autoridade da polícia para reprimir os infratores.


3. OUTROS CONFLITOS podem ser resolvidos com medidas de cunho preventivo por parte da Prefeitura e da FAMA, como a exigência de implantação de sistema de tratamento acústico em estabelecimentos que gerem algum tipo de ruído, principalmente noturnos.

CASAS NOTURNAS SEM TRATAMENTO ACÚSTICO E POSTOS DE COMBUSTÍVEIS – Entendemos que também é competência da Prefeitura Municipal, mas que necessita da parceria da Policia Militar e Civil quando existe abuso no não cumprimento da legislação.

CONSTRUÇÃO CIVIL, REFORMAS E FESTAS SOCIAIS COLETIVAS – Este é o inconveniente que geralmente pega a vizinhança de surpresa aos domingos a partir das 07:00 horas da manhã. As festas populares e privadas costumam passar das 24:00 horas. O Plano Diretor de Araranguá já debateu esta questão e voltará a debater em breve no Código de Posturas.

FOGOS DE ARTIFÍCIO PRECISAM SER SERIAMENTE MAIS CONTROLADOS de acordo com a Legislação Municipal.











08 novembro, 2011

EFAMuC É ADIADO PARA 2012; CINZAS VULCÂNICAS; POLUIÇÃO SONORA; DEZ METAS OBRAS ARARANGUÁ; ANIMAIS ATROPELADOS BR-101; DOUTOR OU NÃO, EIS A QUESTÃO.






Cidadania Ambiental
Araranguá – SC, 08 de novembro de 2011.
(48 / 9985.0053 TIM)




Ao nosso modo, com outro olhar e outra atitude, estamos fazendo e registrando a história socioambiental de Araranguá e Região Sul de Santa Catarina.


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(Publicado também todas terças na contracapa do jornal O TEMPO DIÁRIO)


III EFAMuC É ADIADO PARA 2012
Por motivos de ordem técnica e financeira adiamos a realização do III EFAMuC para 27 e 28 de março de 2012, oito anos após a ocorrência do furacão Catarina – o primeiro do Atlântico Sul. A falta de apoio governamental dificulta a realização em todos os sentidos, principalmente quando a sociedade civil organizada pretende promover debates públicos sobre mudanças climáticas na abordagem relativa a prevenção e adaptação, objetivando buscar respostas as tragédias do clima que tantos prejuízos causam a população.

CINZAS VULCÂNICAS X CHUVA ÁCIDA
Cinzas vulcânicas do Chile disputaram a atmosfera da região sul com as chuvas ácidas emitidas pelas chaminés da usina Jorge Lacerda 856mw, em Capivari de baixo, no sul de Santa Catarina, com a diferença que a composição da chuva ácida (apesar de ser quase imperceptível) comprovadamente é bem mais maléfica à biodiversidade que a temporária cinza vulcânica que causou transtornos e assustou a população pelo breve período. Imaginem se fica permanente como a invisível, mas maléfica chuva ácida?

A POLUIÇÃO SONORA QUE VAI TER QUE ACABAR...
Possivelmente haverá novidades em relação a medidas de prevenção e repressão para a redução da maléfica poluição sonora em Araranguá, onde ainda existem pessoas que acham que o barulho, o ruído e a baderna provocada por eles agradam a todos!!! Nas últimas semanas tem aumentado o número de pessoas reclamando ou comentando que passam por situações constrangedoras e de perturbação do sossego pessoal ou familiar, mas que receiam denunciar com medo de represálias dos meliantes baderneiros, pois o simples fato de pedir pra baixar o som já pode gerar uma violenta reação do infrator.

A PRIMEIRA NOITE DE TRANQUILIDADE

Minha opinião sobre a produção franco-italiana A PRIMEIRA NOITE DE TRANQUILIDADE (La prima notte di quiete, 1972) do diretor Valério Zurlini, exibido dia 03/11/11 pelo Cine Clube Avenida é um pouco diferenciada do meu amigo Sander Hahn, que o considera uma obra prima. Para reforçar e fazer jus ao clima de melancolia carregado no roteiro do próprio Zurlini, acho que deveria ser filmado em P&B, em vez do excesso de cor nas tomadas internas, apesar do clima frio e chuvoso em que se passa a ação. Se o personagem do Delon era para transmitir melancolia pela sua conturbada vida ou homenagear o existencialismo em voga na época, deixou a desejar, enquanto a desconhecida, mas bela Sonia Pretrovna conseguiu expressar melancolia e tristeza em seus lindos olhos. A participação do Giannini, do Salvatore e da Lea Massari são marcantes. OBS. A única cena que eu faria em cor seria a interna da igreja filmada em travelling.

ANIMAIS ATROPELADOS NA PISTA DA BR-101
Animais mortos por atropelamento nas pistas da BR-101 sempre haverá, mas poderia ser reduzido com pequenos refúgios nas muretas existentes nas travessias urbanas para permitir passagens, principalmente de cães. Em uma viagem a Florianópolis percebi vários animais mortos na pista, colocando em risco os usuários de motos ou veículos pequenos. O DNIT ou a Polícia Rodoviária deveriam ter uma equipe que retirasse qualquer material que possa colocar em risco a segurança dos usuários, mesmo sendo um serviço indesejável...

DEZ (10) METAS E/OU OBRAS QUE GOSTARIA DE VER REALIZADAS (INICIADAS OU CONCLUÍDAS):

1. Fixação da foz / barra do Rio Araranguá iniciada.
2. Plano de Bacias iniciado e/ou concluído pelo CGBHRA.
3. Continuidade do projeto Sistema de Tratamento de Esgoto em todo município.
4. Ponte da Barranca iniciada, com a comunidade valorizada e integrada num programa de prevenção e adaptação.
5. Revitalização do Jardim Alcebíades Seara (Praça Hercílio Luz), da praça do Relógio do Sol e da beira rio na Rua Rui Barbosa.
6. Morro dos Conventos como o 1º Monumento Natural (UC) de Santa Catarina, juntamente com outras Unidades de Conservação.
7. Plano Diretor aprovado pelo Legislativo e Executivo.
8. Poluição Sonora reduzida com o Programa Silêncio Padrão do MPE em parceria com a Polícia Militar e Civil e a PMA.
9. Calçadas e pontos de ônibus reformados e mais lixeiras espalhadas pela cidade (Além das CICLOVIAS).
10. Projeto AVEC Brasil implantado em Araranguá, tendo o Observatório do Clima como um dos principais objetivos.

‘’DOUTOR’’ OU NÃO, EIS A QUESTÃO!

NA PRÓXIMA EDIÇÃO ABORDAREMOS A DISCRIMINAÇÃO QUE ALGUNS PROFISSIONAIS TENTAM PROMOVER PORQUE POSSUEM CURSO SUPERIOR. POR POSSUIREM UM DIPLOMA SE CONSIDERAM ‘’DOUTORES SEM HAVER REALIZADO DOUTORADO’’. MUITOS DESTES NÃO RECONHECEM TRABALHOS E AVANÇOS CONQUISTADOS NA CIÊNCIA E NAS ARTES POR CIDADÃOS QUE NÃO CURSARAM ACADEMIA, PORÉM COMO AUTODIDATAS COM EXPERIÊNCIA E CONHECIMENTO, POR VEZES CARREGAM CONSIGO SABERES ATÉ MAIS SIGNIFICATIVOS QUE OS ENSINADOS NAS DISCIPLINAS DAS UNIVERSIDADES/FACULDADES DESTE PAÍS.


Temas a serem abordados nas próximas edições:

ARARANGUÁ NA ONU
ESTÁ ENTRE AS OITOS CIDADES BRASILEIRAS NA CAMPANHA DA ONU. O PROGRAMA É SOBRE CIDADES RESILIENTES NA QUESTÃO CLIMÁTICA, SE CUMPRIREM AS EXIGÊNCIAS ESTABELECIDAS, MUITOS RECURSOS INTERNACIONAIS PODERÃO VIR A FUNDO PERDIDO PARA PREVENÇÃO E ADAPTAÇÃO.

ARARANGUÁ NA COLÔMBIA
IRIACC PROMOVEU REUNIÃO NA COLÔMBIA, ONDE ARARANGUÁ ESTEVE REPRESENTADO PELO DIRETOR DA DEFESA CIVIL ERNANI PALMA RIBEIRO FILHO E PELA EDUCADORA SUNG LIN, JUNTAMENTE COM O PROF. DANIEL SILVA (UFSC) E PROF. MICHEL (IF-SC) DO PROJETO AVEC/BRASIL, DO QUAL A SEDE NO BRASIL É EM ARARANGUÁ.


"Virá o dia em que a matança de um animal será considerada crime tanto quanto o assassinato de um homem." - Leonardo da Vinci


01 novembro, 2011

CARVÃO: O MINEIRO E A ESCRAVIDÃO; A ABENÇOADA PORTARIA 498 MME; ELEIÇÃO FNMA; PONTE DA BARRANCA; ANA AMÉLIA LEMOS

























Cidadania Ambiental
Araranguá – SC, 01 de novembro de 2011.
(48 / 9985.0053 TIM)

Ao nosso modo, com outro olhar e outra atitude, estamos fazendo e registrando a história socioambiental de Araranguá e Região Sul de Santa Catarina.

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CARVÃO: O MINEIRO E A ESCRAVIDÃO
O trabalho de mineiro carbonífero no Sul de Santa Catarina tem semelhanças com escravidão, talvez em alguns aspectos seja até pior ou mais ultrajante, pois os coitados precisam trabalhar perigosamente embaixo da terra, num ambiente inóspito, deprimente e insalubre, para sobreviver sobre a mesma, sem qualidade de vida, com doenças pulmonares, como por exemplo a incurável doença do ‘’pulmão negro’’, cientificamente denominada de pneumonoconiose. A aposentadoria aos 15 anos de serviço é o reconhecimento do Estado para com esta maldita servidão, uma verdadeira injustiça social e ambiental em nome de um questionável desenvolvimento. A atividade é comprovadamente insustentável desde a sua fase inicial, quando de forma brutal agride os recursos naturais para a exploração do minério, finalizando com a famigerada queima do combustível fóssil – considerado o mais poluente de todos, além de ser também a energia elétrica mais cara para o consumidor.

A REGIÃO SUL DE SC É CONSIDERADA UMA DAS 14 MAIS CRÍTICAS DO PAÍS, DE ACORDO COM O DECRETO FEDERAL 85.206/80. ALÉM DESTE CENÁRIO DE DEGRADAÇÃO AMBIENTAL, COINCIDENTEMENTE NESTA REGIÃO ONDE ESTÁ LOCALIZADA A TERMELÉTRICA JORGE LACERDA 856MW – A MAIOR EMISSORA DE CO² DA AMÉRICA LATINA PELA QUEIMA DE COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS, OCORREM DE FORMA INÉDITA A VIOLÊNCIA DAS ÁGUAS E DOS VENTOS, TANTO QUE AS MAIORES ENCHENTES DO BRASIL ACONTECERAM NA FAIXA LITORÂNEA ENTRE ARARANGUÁ, TUBARÃO E BLUMENAU. NESTA REGIÃO TAMBÉM OCORREM CICLONES EXTRATROPICAIS E TORNADOS, ALÉM DE SER O EPICENTRO DO VIOLENTO FURACÃO CATARINA - O PRIMEIRO DO ATLÂNTICO SUL.

A ABENÇOADA E HISTÓRICA ‘’PORTARIA 498’’ DO MME.
A abençoada e histórica portaria nº 498 de 25/08/2011 do Ministério de Minas e Energia - MME, denominada de ‘’A-5’’, que foi assinada pelo ministro Edson Lobão, exclui as térmicas a carvão mineral do leilão de 20 dezembro próximo, para o suprimento de energia a partir de 2016. A decisão é considerada um grande avanço no processo para a limpeza da matriz energética brasileira.
Porém um imenso lobby formado pela ''Frente Parlamentar em defesa do carvão'' está pressionando setores do governo para derrubar a portaria, com a velha desculpa que o setor deixará de gerar riquezas e emprego. Para eles o que importa é manter a máquina de fazer dinheiro funcionar, ou seja, querem continuar privatizando o lucro da exploração e queima do minério e socializando a comprovada poluição pra toda população, custe o que custar! Se mantida, o projeto da USITESC 440MW fica inviabilizado e o carvão da região irá apenas para a usina Jorge Lacerda 856MW, que deverá se adaptar adotando sistemas menos poluentes, como o leito fluidizado, por exemplo.
OBS.I. A portaria, além de uma medida ecologicamente correta, faz justiça ambiental, pois todo o processo de licenciamento da USITESC foi ‘’comprovadamente irregular’’ e facilitado, tanto é que a LAP foi assinada no último dia de mandato do governador e na residência oficial do Palácio da Agronômica.
OBS.II. Outros projetos carboníferos no Rio Grande do Sul, Ceará, Maranhão e Pará, estes com carvão importado, também ficam inviabilizados.
OBS.III. Estão de parabéns os técnicos da ANEEL, EPE e MME pela corretíssima atitude, que poderá influenciar outros países, pois assim sendo o Brasil cumpre com as metas prometidas para a redução das emissões, preserva a natureza e salva milhões de pessoas dos malefícios do carvão.

ELEIÇÃO PARA O CONSELHO DELIBERATIVO DO FNMA
O prazo para votar foi prorrogado para 18 de novembro de 2011. De acordo com o site MMA/FNMA, seis entidades tiveram sua candidatura homologada pela Comissão Eleitoral do FNMA, são elas relacionadas abaixo:
1. ACAPRENA – SC
2. Fundação MOA – RS
3. Instituto INPRA – PR
4. Instituto IMAVI – SC
5. Projeto Mira-Serra – RS
6. Associação MOVEC – SC
OBS.I. O Instituto INPRA do Paraná não está atendendo o ''acordo do rodízio'', pois nesta eleição o Paraná apenas apoiaria as candidaturas de SC e RS pela ordem. Talvez seja por desconhecimento, mas já houve várias mensagens na lista do CNEA, informando e solicitando a manutenção do acordo.
OBS.II. Sugerimos a formação de chapa, para evitar possíveis contratempos, tendo a candidata Barriga Verde a vaga da Titularidade e a candidata Gaúcha a da Suplência.
OBS.III – Nosso voto será para a entidade barriga verde ACAPRENA, tendo como candidato conselheiro o Prof. Lauro Bacca e o voto de suplente para a gaúcha Mira-Serra.

A PONTE DA BARRANCA E A VALORIZAÇÃO DE UMA COMUNIDADE.
Ao construir a ponte da Barranca a Administração Municipal de Araranguá praticamente decidiu pela permanência da comunidade no local, considerado de alta vulnerabilidade ao alagamento urbano com as cheias do Rio Araranguá, mas sem oferecer risco de vida aos moradores ou de grandes prejuízos materiais, devido ao histórico fato do leito do Rio Araranguá subir de forma vagarosa/gradativa e sem violência das águas, como ocorre a montante da bacia. Esta é uma das formas de adaptação aos eventos extremos do clima às comunidades tradicionais, promovendo qualidade de vida com adequada infra-estrutura de acessos viários, de implantação do sistema de coleta e tratamento de esgoto, de comportas para pequenas enchentes, de diretrizes específicas do Plano Diretor orientando a construção de edificações sob pilotis e a construção de ancoradouros/marinas para embarcações de pesca ou de lazer, por exemplo. A questão do bairrismo cultural deve ter sido decisiva, pois como se chegaria ao cidadão ‘’Nino da Barranca’’ pedindo para ele ir morar em outro bairro? Não haveria como, pois o apego ao lugar é muito forte e as cheias passaram a fazer parte dos problemas como qualquer outro em suas vidas.

ANA AMÉLIA LEMOS – UMA HISTÓRIA CINEMATOGRÁFICA
NA PRÓXIMA SEMANA COMENTAREMOS A PASSAGEM DA SENADORA GAÚCHA ANA AMÉLIA LEMOS POR ARARANGUÁ, NO DIA 29/10/11, QUANDO APRESENTOU SUA BRILHANTE TRAJETÓRIA DE MULHER AGRICULTORA E JORNALISTA, PARA SENADORA COM MAIS DE TRÊS MILHÕES DE VOTOS.

"Nunca duvide que um pequeno grupo de cidadãos preocupados e comprometidos possa mudar o mundo;
de fato é só isso que o tem mudado".
Margaret Mead, antropóloga.


Acidente em mina de carvão




















Cena do filme ''Germinal'' sobre mineração de carvão na França...

25 outubro, 2011

SAÍDA DE CAMPO NA BACIA DO MÃE LUZIA, AFLUENTE DO LADO NORTE DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO ARARANGUÁ

Encontro rio Mãe Luzia (esquerda) com o Itoupava (direita) formando o RIO ARARANGUÁ - Foto Margi Moss









Rio Sangão - Fotos Luiz leme




Tadeu, Ernani, Daniel, Michel






Cidadania Ambiental

Araranguá – SC, 25 de outubro de 2011.
(48 / 9985.0053)

Ao nosso modo, com outro olhar e outra atitude, estamos fazendo e registrando a história socioambiental de Araranguá e Região Sul de Santa Catarina.

www.tadeusantos.blogspot.com
Agora com novo design
(Publicado todas terças na contracapa do jornal OTEMPO DIÁRIO)


MESA REDONDA NO IF-SC - CAMPUS DE ARARANGUÁ
8ª SEMANA NACIONAL DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA – Mudanças climáticas, desastres naturais e prevenção de riscos.


Nossa apresentação iniciou com a exibição de um audiovisual de dois minutos mostrando a respiração da terra em uma bem elaborada montagem do Greenpeace, que a cada respirada do planeta as marés sobem e abaixam, por exemplo, numa oportuna demonstração de que a Terra é um ser vivo e precisa ser bem cuidada pelos que nela habitam.
Que antes das COPs da ONU abordarem as questões climáticas, as ONGs já alertavam sobre os malefícios da queima de combustíveis fósseis para o aquecimento global. Lembramos que a acp contra a Jorge Lacerda foi motivada por uma denúncia da ONG enviada ao MPF. Que o projeto da USITESC em Treviso poderá ficar definitivamente inviabilizado se o MME mantiver a portaria excluindo as térmicas a carvão do leilão da ANEEL. Que deveremos criar um movimento para a multinacional Tractebel/Suez substituir o atual sistema de queima da Jorge Lacerda 856MW pelo de LEITO FLUIDIZADO, que tanto propagandeiam seus defensores que iriam utilizar na USITESC, com 95% de redução na emissão de gases (SIC). No final pedimos para exibir outro audiovisual ‘’Don’t let it die’’ com significativas imagens tendo ao fundo a música do Hurricane Smith, produzida em 1971, mas já alertando sobre a importância da preservação dos recursos naturais da Terra.

OBS.I. Ao final do evento de terça-feira, dia 19/10/11, a direção liderada pelo Prof. Andrei Cavalheiro ofereceu um lanche aos convidados palestrantes quando na ocasião elogiei a dinâmica do Instituto Federal de Araranguá pelas constantes atividades envolvendo a população araranguaense e da região.

OBS.II. Na mesa redonda estavam também o Prof. Carlyle Menezes da UNESC, o Prof. Mauricio Dalpiaz do IF-SC e o diretor do SAMAE e da Defesa Civil de Araranguá Ernani Palma Ribeiro Filho.

OBS.III. Além da nossa participação, cedemos dois trabalhos em formato Power Point denominados de ‘’UMA PEQUENA HISTÓRIA SOBRE A CLIMATOLOGIA DA REGIÃO SUL’’ e o outro de ‘’UM OLHAR SOCIOAMBIENTAL SOBRE OS IMPACTOS DO CARVÃO MINERAL EM NOSSAS VIDAS’’, além de banners sobre o furacão Catarina com apoio logístico do Luiz Leme da FAMA.

SAÍDA DE CAMPO PELO LADO NORTE DA BACIA DO RIO ARARANGUÁ
(Micro-bacia do rio Mãe Luzia)


Dia 22/10 será um sábado histórico para o socioambientalismo da Bacia Hidrográfica do Rio Araranguá, pois uma expedição liderada pelo professor Daniel José da Silva (UFSC) e pelo professor Michel Muza (IF-SC), ambos de Florianópolis, coordenaram o grupo de Estudos de Recursos Hídricos e Educação Ambiental, envolvendo turmas do curso de Engenharia Sanitária e Ambiental da UFSC e turma do curso de Meteorologia do IF-SC/Florianópolis, acompanhados de representantes (lideranças) políticas e sociais da bacia do Araranguá e participantes do projeto AVEC/Brasil.

Alterado o roteiro em função de tempo e transtornos de viagem, a barragem do Rio São Bento foi a primeira a ser visitada, com a recepção de um engenheiro da CASAN que repassou dados e informações ao grupo através da visualização de uma maquete. Na sequência, mais informações foram prestadas pelo agrônomo Donato Lucietti da Epagri. A barragem do Rio do São Bento é um clássico exemplo de obra realizada para compensar danos ambientais que mineração causou as águas do Mãe Luzia, comprometendo o abastecimento de Criciúma e região. Sessenta milhões foram gastos para criar o reservatório, quando deveria ser custeado com recursos das mineradoras como medida compensatória. A CASAN não cumpriu nenhum dos programas básicos constantes no EIA-RIMA.

Após o almoço no restaurante Romagna, que fica abaixo da barragem, o Palma Ribeiro – coordenador do grupo de governança local (GGL), fez uma breve apresentação aos alunos dos representantes da sociedade civil e dos órgãos governamentais presentes, enfatizando a presença do presidente do CGBHRA Antonio S. Soares e da consultora ambiental Michelle, do Prof. Mauricio Dalpiaz do IF-SC, do agrônomo Luiz Leme da FAMA, do Antônio ‘Negão’ dos Santos da Secretaria da Saúde, do químico Glauber do SAMAE, do ambientalista Tadeu Santos da ONG Sócios da Natureza e da Sung Lin da coordenação do AVEC, finalizando com a fala do agricultor Sergio Marini que versou sobre as ações de educação ambiental da Associação de Irrigantes - ADISI.

Deixando o território de Siderópolis e passando por Nova Veneza, o grupo visitou uma área degradada próximo ao IPAT entre Forquilhinha e Criciúma, passando sobre o rio Sangão, que se falasse, certamente pediria socorro, pois seu estado de saúde é lastimável em decorrência da contaminação das ‘’águas de mina’’. O grupo verificou ‘’in loco’’ um exemplo de passivo ambiental e de algumas áreas semelhantes as paisagens lunares do qual ficaram impressionados. Numa outra oportunidade esperamos realizar uma inspeção técnica nas áreas devastadas pela Marion em Siderópolis e nas minas em atividade de Treviso, como também conhecer a pureza do rio Mãe Luzia nas encostas dos Aparados da Serra Geral, inclusive definir as suas nascentes localizadas no planalto serrano.

O Prof. Daniel nos provocou a tecer comentários a respeito da nossa luta contra a poluição gerada pela extração e queima do carvão mineral, quando então mencionamos o envolvimento da ONGSN nas duas condenações judiciais contra as mineradoras, mas que nos preocupava a prorrogação do prazo para o cumprimento da sentença para o ano http://www.blogger.com/img/blank.gifde 2020. Os donos de mineradoras reclamam que não tem condições de promover recuperação ambiental dos passivos ambientais, mas têm recursos para adquirir centenas de carretas, redes de hotéis, empresas de rádios e jornais, inclusive para a milionária obra da USITESC. USITESC que poderá ficar inviabilizada com a exclusão das térmicas no leilão da ANEEL em dezembro próximo. Nesta conversa sugeriram a produção de um documentário abordando o conflito sob o olhar ambientalista. Complementamos apontando nossos blog para obtenção de mais informações: http://sociodanatureza.blogspot.com/ e http://tadeusantos.blogspot.com/

Já em Araranguá, o grupo visualizou o encontro das águas carboníferas do Mãe Luzia com as carregadas de agrotóxicos do Itoupava, formando então o Rio Araranguá. A última etapa da visita técnica já por volta das 18:00h foi no Morro dos Conventos, do qual não participamos, mas estávamos lá na reunião/janta realizada no restaurante Scherrie - Hotel Morro dos Conventos, onde se recapitulou as principais passagens do dia e se firmou compromissos de avançar na realização do revolucionário projeto internacional AVEC, que no Brasil terá sede em Araranguá com atuação na Bacia http://www.blogger.com/img/blank.gifHidrográfica do Rio Araranguá.
Mais informações serão publicadas no site http:///

"Nunca duvide que um pequeno grupo de cidadãos preocupados e comprometidos possa mudar o mundo;
de fato é só isso que o tem mudado".

Margaret Mead, antropóloga
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Barragem Rio São Bento / Foto panorâmica Luiz Leme



Foz/barra do rio Araranguá, Ilhas e Morro dos Conventos em Araranguá/SC. Foto Tadeu Santos / Ano 2002.