23 setembro, 2015

SOCIOAMBIENTALISMO: DENÚNCIA AMBIENTAL GRAVÍSSIMA E O INSATISFATÓRIO P...

SOCIOAMBIENTALISMO: DENÚNCIA AMBIENTAL GRAVÍSSIMA E O INSATISFATÓRIO P...: Cidadania Ambiental Ararangu á – SC, 22 de outubro de 2015 (48 / 9985.0053 Vivo) tadeusantos@contato.net / tadeussantos51@gmail...

DENÚNCIA AMBIENTAL GRAVÍSSIMA E O INSATISFATÓRIO PLANO DE BACIAS DO ARARANGUÁ!!!

Cidadania Ambiental

Araranguá SC, 22 de outubro de 2015
(48 / 9985.0053 Vivo)

Ao nosso modo, com outro olhar e outra atitude, estamos fazendo e registrando a história socioambiental de Araranguá e Região Sul de Santa Catarina. Participe também, seja nossa parceira/o nesta voluntária empreitada em defesa da natureza e de uma melhor qualidade de vida para toda população.
OBS. Lembrando que o simples ato de recomendar, comentar ou divulgar a leitura destas mensagens ou do blog a outras pessoas já é uma atitude ecologicamente correta!

‘’AQUI O MEIO AMBIENTE É TRATADO COM SERIEDADE, INDEPENDÊNCIA E ÉTICA!
BUSCAMOS DE FORMA ESTRITAMENTE VOLUNTÁRIA O EQUILÍBRIO ECOLÓGICO,
POR ISSO COMBATEMOS QUALQUER TIPO DE RADICALISMO OU EXTREMISMO’’


(Publicado também no jornal O TEMPO DIÁRIO e no site da CONTATO, no FACEBOOK, além da publicação do link SOCIOAMBIENTALISMO em vários outros sites e blogs)


DENÚNCIA AMBIENTAL GRAVÍSSIMA!
            Morro Azul, uma das áreas verdes de maior relevância ecológica dentro perímetro urbano de Araranguá será desfigurada para atender interesses privados em detrimento dos interesses do coletivo, contrariando a Constituição e a Legislação Municipal, que considera o local como Patrimônio de Interesse Público!!!
            Alertamos que o impacto não será apenas na Fauna, mas também no aspecto paisagístico, em que pese ainda o comprometimento de nascentes do Açude Belinzoni, o principal manancial para o abastecimento de Água da população araranguaense.


O ''PLANO DE BACIAS DO ARARANGUÁ'' DEIXA A DESEJAR EM ALGUNS ASPECTOS!
                Participamos da plenária do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Araranguá - CGBHRA na data de 10 de setembro de 2015, onde foi oficialmente apresentado pela empresa PROFIL a proposta ''C'' da terceira e última etapa do Plano de Bacias do Araranguá.
                Infelizmente a condução dos trabalhos foi de certa forma um tanto autoritária pelo presidente do comitê e pela equipe técnica da empresa que elaborou o plano, pois foi perceptível a ferrenha defesa do trabalho apresentado e da artimanha e pressão para aprovar na respectiva plenária e que, se houvesse contribuições e sugestões complementares ou mesmo algum grave erro como ficou comprovado, deveria ser ajustado na hora!
                Apontamos uma incongruência conceitual na meta número 1, página 10, que propunha ''aumentar a disponibilidade hídrica'', proposta que nos parece imprópria quando o mais adequado seria ''disciplinar a disponibilidade hídrica'' em acordo com os principais objetivos e princípios da lei nº 9.433/97, até porque o aumento da disponibilidade hídrica se dará automaticamente apenas com a redução da poluição apontada na meta 2 que propõe ''reduzir as cargas poluidoras para a melhoria da qualidade da água''. 
                No entanto, o que mais nos intrigou no quadro dos objetivos foi o fato de mencionarem mineração, mas em momento algum apontaram o ''carvão'' nas metas, apenas o ''seixo rolado'', do qual dedicaram dois parágrafos enfatizando o impacto deste tipo de mineração. Outro item extremamente impactante aos recursos hídricos e não mencionado foi o poluente agrotóxico utilizado intensamente na Rizicultura!
                Não cabe ao Plano de Bacias fomentar a construção de grandes barragens, pois podem comprometer a dinâmica dos cursos d'água da bacia hidrográfica.
                Não foi citada a Sentença Judicial de 2000 que condenou as mineradoras a recuperarem o passivo ambiental e o Plano de Bacias deveria apontar que as recuperações não estão atendendo satisfatoriamente, considerando que o PH dos cursos d'água do lado norte da bacia está bem abaixo do permitido pela legislação.
                A outra omissão referente à Educação Ambiental é imperdoável, seja direta ou transversal em todas as metas, considerando que as mudanças nos corações e mentes só avançam quando existe uma possibilidade de sensibilização seja dos órgãos públicos, usuários e da sociedade civil. 
                Aqui vale lembrar que para garantir a conservação de áreas de especial interesse para os recursos hídricos deve ser apontado, também, que deve haver uma definição de limites também para a '''mineração de carvão''' e a '''rizicultura''' que usa o poluente '''agrotóxico'''   
                Existem outras colocações não tão pertinentes que poderemos apontar, se assim for possível, mediante o quadro que se apresenta.     
                O engenheiro Vinícius, representante da SDS, no calor das discussões foi feliz ao propor três alternativas, ou seja, a primeira a aprovação da proposta como foi apresentada (levando 6 votos), a segunda a aprovação com ressalvas (levando 11 votos) e a terceira pela não aprovação, de modo a dar tempo de promover os devidos ajustes e complementos em outra reunião (levando 3 votos) e 3 abstenções. Ou seja, venceu a segunda alternativa, porém o dono da empresa ''tentou'' impor que só aceitaria duas ressalvas ou complementações, a da inserção do carvão como atividade impactante e a da educação ambiental por causa da forte pressão dos poucos representantes da sociedade civil presentes na plenária.
                Consideramos as atitudes sutilmente autoritárias e infelizes, considerando que se trata da aprovação do ''Plano de Bacias'' em uma das bacias hidrográficas mais conflitantes do estado em relação aos impactos ambientais nos recursos hídricos, conforme reconhecimento dos técnicos representantes da SDS.
                Observamos ainda que estamos no Comitê do Araranguá desde que foi criado e que a experiência sugere cautela nestes momentos importantes, como a aprovação de um Plano de Bacias, principalmente porque a empresa PROFIL é a mesma que elaborou o de Tubarão, que foi considerado incompleto e insuficiente, tanto que foi engavetado.
                Recorremos a Diretoria de Recursos Hídricos - SDS no sentido de promover o devido ajuste, com as sugestões apontadas, de forma a complementar uma adequada redação ao Plano de Bacias do Araranguá, que deverá ser antes de tudo, um retrato fiel da realidade hídrica da bacia. Vemos o Plano de Bacias como uma espécie de constituição a ser seguida, com orientações definidas aos usos adequados dos recursos hídricos, de forma que motive e garanta à redução dos impactos a jusante e a montante deste território hidrográfico intensamente mal tratado e degradado da Bacia Hidrográfica do Rio Araranguá.


PRÓXIMA EDIÇÃO COMENTAREMOS:


Ø  OS AVANÇOS NO PROJETO ORLA 

E A PREOCUPANTE AUSÊNCIA DO POVO NAS AUDIÊNCIAS PÚBLICAS DO PLANO DIRETOR PARTICIPATIVO DE ARARANGUÁ!!! 


15 setembro, 2015

O PARAÍSO É AQUI!!! Parte II

 (se gosta deste paraíso, favor ler até o final...)

            














Este paraíso é formado por vários ecossistemas que se interligam formando um bioma, porém o homem desobedece mesmo as mais básicas regras naturais do equilíbrio ecológico e não respeita critérios criados pelo próprio, que são as leis de proteção ao meio ambiente, principalmente o artigo 225 da Constituição Brasileira.
 
''''Bioma é um conjunto de diferentes ecossistemas, que possuem certo nível de homogeneidade. São as comunidades biológicas, ou seja, as populações de organismos da fauna e da flora interagindo entre si e interagindo também com o ambiente físico chamado biótopo. Área biótica ou biótopo é a base onde estão assentados os seres vivos, é o chão, é o solo, são as águas, é o ar do ambiente. O biótipo significa o conjunto dos fatores do meio ambiente que não têm vida tais como a areia, as rochas, a argila, os minerais, as substâncias inorgânicas, o ar, a energia do ambiente, os raios, os trovões, os relâmpagos, o calor, a radioatividade, a luz solar, a energia de uma forma geral compõe o biótipo. (Wilkpédia)''''




            A história comprova que qualquer ação antrópica causa impacto por isso deve ser planejada para evitar o desequilíbrio ou o caos ecológico como bem demonstrou Jared Diamond no livro ''Colapso'', que trata do declínio das civilizações na história da humanidade, desde os sistemas políticos que definem a vida social e econômica no contexto da biosfera (e mesmo do universo) até as micros-vidas. A Microbiologia estuda os microrganismos, que pouco conhecemos, porém são vitais para a manutenção das cadeias que interagem na dinâmica dos sistemas, como por exemplo, a cadeia alimentar pela sobrevivência das espécies, que defini o equilíbrio ecológico através da interação e troca estabelecidas entre os seres vivos, desde os animais racionais e irracionais até os microrganismos como as bactérias.

           É neste contexto que pretendo abordar a importância de buscarmos o equilíbrio ecológico para evitarmos o caos em todos os sentidos, seja em qualquer ecossistema localizado na superfície ou no subsolo dos nossos paraísos, muitas vezes ignorados e subestimados, seja por ganância infecciosa ou pela loucura de certas pessoas.
            Para mantermos qualquer ''paraíso'' se faz necessário defender a integridade dos mesmos, com planos e projetos adequados, acompanhados de muita educação e persistência cidadã. Nós estamos fazendo a nossa parte participando do Plano Diretor de Araranguá, do Plano de Bacias da Bacia do Rio Araranguá e do Projeto Orla, ora contestando ideias retrógadas que atendem apenas interesses escusos, ora para contribuir construtivamente os respectivos objetivos da ética e da sensatez!

            Não obstante é bom esclarecer que para enfrentar posições contrárias é preciso paciência para fortalecer a persistência calcada e baseada em argumentos bem fundamentados, como tem ocorrido nestes últimos tempos contra a famigerada atividade carbonífera e a incomoda poluição sonora (agora também com rojões na madrugada), por exemplo, ainda que existam outras controvérsias como nos citados planos e em posicionamentos individuais totalmente desfocados e de baixo nível, que tentam nos intimidar na base da ignorância. Seja omissão ou ignorância entendemos que são resultantes da falta de educação das pessoas ou dos que controlam o poder estabelecido!
 
            Alertamos que neste paraíso estão ocorrendo impactos ambientais de várias formas pela inexistência de fiscalização dos órgãos ligados aos Poderes Públicos, que não cumprem a legislação e não atendem denúncias, digam-se, baseadas em relatórios, pesquisas e estudos qualificados sobre o paraíso denominado de Morro dos Conventos e região de entorno. 
            Nestes locais como em qualquer outros existem conflitos de interesses desde há muito tempo, só não vê quem quer ver, tanto desde 1996 quando tentaram aprovar um empreendimento em um local de extrema relevância ecológica e paisagística até o atual que trata do acesso de veículos a praia, causando impactos a todos os ecossistemas superficiais e subterrâneos...!!! Fica ai uma dica para os técnicos e pesquisadores elaborar uma lista das espécies da flora e fauna já extintas e em processo de extinção! 



            Com o tempo percebe-se que a visão de preservação ambiental para alguns é continuar vivendo nesta viagem da vida, não interessa se o estuário do rio Araranguá está detonado, que o peixe da água doce não se cria com baixo pH, se haverá vento desenhando a formação das dunas eólicas no Morro dos Conventos, muito menos saber se as restingas estão protegidas, se continua a ameaça a palmeira Trithrinax ou Carandá, nem ai para a redução das aves migratórias, do comprometimento da intensa variedade da vida marinha, imagina então dos microorganismos...!
            Existem vários exemplos de desequilíbrio da cadeia alimentar, porém o mais recente é a história dos lobos no Parque Nacional Yellowstone que após a reintrodução dos mesmos, depois de 50 anos (pois haviam sido exterminados) a volta promoveu significativa transformação contribuindo na formação de mais riachos... http://noctulachannel.com/lobo-yellowstone-cadeia-alimentar/
O paraíso mostrado nas imagens (em anexo) para ser preservado precisa de um eficaz monitoramento por parte da população e dos órgãos oficiais, com regras e critérios claros definidos consensualmente em um sério e idôneo ''Plano de Manejo'', resultante da esperada decisão do chefe do executivo municipal para dar continuidade ao processo de transformação das APPs em Unidades de Conservação - UC, iniciado em 2007 pela ONG Sócios da Natureza...
Tadêu santos

Sócios da Natureza
Organização Não-Governamental

CNPJ 02.605.984/0001-60
Ofício de Registro de Pessoas Jurídicas, Araranguá - SC – Livro nº A-2, Folhas nº 039, Registro nº 364 de 18/05/1998.

ONG criada em 05 de Junho de 1980 para defender a natureza e uma melhor qualidade de vida para Araranguá e a região sul de Santa Catarina.
(Prêmio Fritz Muller de 1985 e Menção Honrosa do Prêmio Chico Mendes em novembro de 2010,
instituído pelo ICMBio e MMA)

Ocupa a presidência do Conselho Ambiental do Município de Araranguá (COAMA) e
a Coordenação Geral da Federação de Entidades Ecologistas Catarinenses (FEEC), além de ser
Conselheira Representante da Região Sul do País no Conselho Nacional de Meio Ambiente CONAMA
e Conselheira do FNMA
Possui assento no FÓRUM INTERCONSELHOS da Presidência da República que discute o PPA 2016/2019

CONSIDERADA DE UTILIDADE PÚBLICA PELO MUNICÍPIO DE ARARANGUÁ
Lei nº , 1817 de 15 de junho de 1998

‘’trabalhando exclusivamente de forma voluntária e sempre buscando objetivos de interesse coletivo’’

Rua Caetano Lummertz nº 386/403 – CEP 88900 043 – Araranguá – Santa Catarina
Celular:  48 – 9985 0053 (Vivo)


10 setembro, 2015

DANNY COLLINS - NÃO OLHE PARA TRÁS


Recomendo pela bem sucedida mistura
de realidade com ficção conforme transcrição abaixo:

DANNY COLLINS - NÃO OLHE PARA TRÁS
 http://obaudoedu.blogspot.com.br/2015/04/danny-collins-nao-olhe-para-tras.html 


O roqueiro inglês Steve Tilston teve que esperar quarenta anos para descobrir, infelizmente depois da morte dele, que o beatle John Lennon havia lhe escrito uma carta. Revelada em 2010, a história inspira o roteiro da comédia dramática Não Olhe Para Trás, escrita e dirigida por Dan Fogelman, um experiente roteirista e estreante na direção. Na ficção, toma-se grande liberdade em relação ao ponto de partida, mudando tudo, a partir do nome do roqueiro, aqui Danny Collins (Al Pacino). Como na vida real, o que suscitou a carta de Lennon foi uma entrevista em que o jovem músico, então iniciando a carreira, manifestava o medo de que o sucesso e o dinheiro comprometessem sua inspiração. Lennon escreveu uma carta tranquilizadora, assinada por ele e Yoko Ono e deixando seu telefone. A carta, que fora encaminhada à revista que o entrevistou, no entanto, nunca chegou às suas mãos, a não ser décadas depois. No filme, quem finalmente descobre a carta é o empresário de Danny, Frank Grubman (Christopher Plummer), dando-a como presente de aniversário. No fim de uma festa regada a muita bebida e drogas, Danny vê a carta como uma lembrança de um passado perdido, em que ele sonhava ser um roqueiro original


. Ao contrário disso, tornou-se um sucesso, amparado em baladinhas fáceis e melosas e mantém sua riqueza com turnês em que seus velhos fãs praticamente o obrigam a cantar sempre as mesmas coisas. O centro da trama é a tentativa de Danny de se reencontrar consigo. Ele se instala num hotel, põe um piano no quarto e tenta compor algo diferente dos últimos anos. Annette Bening interpreta a gerente do hotel, inserindo um divertido contraponto na anarquia de Danny. Algumas das melhores cenas do filme pertencem aos dois. Ao mesmo tempo, Danny também procura resgatar uma culpa do passado, quando abandonou um filho. Hoje, Tom (Bobby Canavale) é adulto, casado com Samantha (Jennifer Garner) e com uma filha pequena, Hope (Giselle Eisenberg) e não quer ver o pai nem pintado. Neste núcleo familiar, localizam-se os maiores conflitos, que se desenrolam sem excesso de sentimentalismo. No final, Danny Collins é uma história emotiva, mas bem menos clichê do que se poderia esperar. Não é pouca coisa contar com Al Pacino e sua inesgotável energia – fazendo graça de si mesmo com um figurino para lá de cafona, mas tomando conta das nuances de um personagem menos óbvio do que parece.




A CARTA DE JOHN LENNON PARA STEVE TILSTON
John Lennon, em 1971, enviou uma carta a um músico inglês de folk que chegou ao destinatário com quase 40 anos de atraso. Na carta, assinada também por Yoko Ono, o ex-Beatle dava conselhos ao cantor folk Steve Tilston. Para John Lennon, Steve Tilston não devia se preocupar face à eventualidade de um êxito financeiro arruinar as letras de suas canções. Lennon escreveu a Steve Tilston e ao jornalista Richard Howell depois de ter lido uma entrevista que o cantor dera a este jornalista em 1971 e que foi publicada numa revista sobre música. Yono Ono, (que em 18 de Fevereiro completa 80 anos), diz que se recorda do momento em que o marido escreveu a Steve Tilston.

No excelente e mais recente livro de Hunter Davies "As Cartas de John Lennon", a carta para Tilston aparece nas páginas 234 e 235. É a 155ª carta. Aqui, com a exclusividade absoluta de sempre, a gente confere o que Hunter Davies fala sobre o episódio e o que Lennon realmente disse na carta que nunca foi entregue.
John sabia ser simpático com os fãs - na verdade, ele quase sempre era, mesmo quando o abordavam em momentos ruins —, escrevendo para eles cartas divertidas, amistosas. Às vezes, como no caso de um jovem músico chamado Steve Tilston, ele escreveu para completos desconhecidos, em resposta a algo que haviam, dito em um jornal ou revista. Em entrevista publicada na revista ZigZag, Tilston, que tinha 21 anos na época, perguntava se ficar rico poderia prejudicar sua capacidade de escrever músicas fortes. Em carta endereçada aTilston aos cuidados de Richard Howell, o jornalista que o entrevistara, John escreveu para dizer que ser rico não muda a forma de pensar. Ele também carimbou o endereço de sua casa e o número do telefone, que era o equivalente a encorajar o jovem Tilston a responder a ele, talvez até aparecer à porta dele. Não fez isso - o coitado do Tilston nunca recebeu a carta. Ela ficou na redação da ZiqZaq, que fechou não muito tempo depois. Ele só soube da existência dela em 2005, quando foi contatado por um fã americano dos Beatles que tinha comprado a carta e decidira procurar Tilston para saber quem ele era. Ao ler a carta pela primeira vez, Tilston disse que teria ficado emocionadíssimo se a tivesse recebido. "Achei que era uma carta bem fraternal. Não hostil, mas dando conselhos. Se eu a tivesse recebido lá atrás, meu jovem ego certamente teria telefonado para ele." Hoje, Tilston continua sendo músico e compositor, mora em Hebden Bridge, Yorkshire, e recentemente publicou seu primeiro romance. Não chegou a ficar rico, mas se deu bem na vida.
"Caros Steve Tilston & Richard Howell Ser rico não muda a sua vida no modo de pensar. A única diferença basicamente é que você não precisa se preocupar com dinheiro - comida - teto - etc, mas todas as outras experiências - emoções - relacionamentos - são os mesmos que os de qualquer um. Eu sei, já fui rico e pobre, assim como Yoko (rica - pobre - rica) então o que você acha disso?

Com amor, John & Yoko
COMPRE GOD SAVE US e salve OZ"

09 setembro, 2015

CARVÃO AQUI NÃO!!!


PLANO DIRETOR DE ARARANGUÁ - 2015


PLANO DIRETOR DE ARARANGUÁ - ANO 2015
Uma provocativa reflexão sobre esta mais importante ''obra'' do município!


                Estamos acompanhando o processo de elaboração do Plano Diretor de Araranguá desde a administração municipal do prefeito Primo Menegalli, quando em 2002, criou via decreto municipal nº 1772/2002, o Conselho de Política Urbana do Município de Araranguá (CPUMA), atendendo a determinação da Lei Federal nº 10.257 de 2001 do inovador Estatuto das Cidades. Justificando a necessidade de constituir um sistema de consultoria e gestão democrática para a elaboração do Plano Diretor até o ano de 2005, prazo estipulado para todos os municípios brasileiros.

                A composição do CPUMA apesar de eclética causou discussão pela ocupação de dois assentos ao Lions (um ao Norte e outro ao Sul) e apenas um para a UAMA, como também pela ausência de representantes da agricultura, da pesca e do setor imobiliário. Da mesma forma, contestamos a presença do Promotor de Justiça da Comarca, considerando que o Ministério Público Estadual (MPE) é a mais legítima instância capacitada para avaliar e analisar se o PD está de acordo com a legislação. Houve avanços com as palestras ministradas por especialistas convidados durante as várias reuniões ocorridas nas instalações da UNISUL e da Câmara de Vereadores (na Cidade Alta). Da formação deste conselho talvez sejamos as únicas testemunhas, já que o tempo passou e novos protagonistas surgiram, uns para contribuir/construir e outros para complicar!

                Sem nenhuma consulta ao CPUMA a Administração Municipal contratou a UNISUL para fazer o projeto em um pacote que incluía um concurso para admissão de funcionários. A total falta de conhecimento dos técnicos com a realidade do nosso município ficou demonstrada nas primeiras reuniões, quando erroneamente apontavam o Morro dos Conventos como se estivesse no lado oeste e a Sanga da Toca no lado norte do território araranguaense, além de abordarem apenas a região do perímetro urbano central. 

                Depois de muitas discussões e vários ofícios protocolados na prefeitura com alertas sobre a irregularidade cometida, foi tornado nulo, pois contrariava totalmente a 10.257/2001 do Estatuto das Cidades que determinava que o Plano Diretor tivesse que, obrigatoriamente, abranger todo o território do município de Araranguá.

                A etapa seguinte foi no mandato do prefeito Mariano Mazzuco que com o prazo esgotado de 2005, pelo Ministério das Cidades, surgiu uma outra situação ao enquadrarem os municípios que margeavam a Duplicação da BR-101 no processo de medidas compensatórias e a elaboração dos PD passou para a responsabilidade do DNIT/MT que, em parceria com a CODESC, abriu edital e a vencedora foi a empresa de Curitiba Hardt/Engemin, sem nenhum conhecimento da realidade de Araranguá (..até a FECAM acionou a maracutaia!). E com a mesma repetição de erros “imperdoáveis”, do qual novamente contestamos que Araranguá não merecia tanto, considerando ser uma referência em urbanismo com as avenidas projetadas em 1890 a partir do visionário intendente que contratou o então engenheiro Mesquita.
                Mediante as circunstâncias o Prefeito Mariano Mazzuco criou o Núcleo Gestor para trabalhar o Plano Diretor e a partir daí o cenário mudou, quando então o Secretário de Planejamento, engenheiro Leonardo Tiscoski passou a coordenar as Leituras Comunitárias com o apoio técnico do arquiteto Nelson Prohmann. Registramos aqui que o processo de construção do PD avançou consideravelmente em todos os sentidos, principalmente com as primeiras reuniões ocorridas no ATC, SAMAE e por final no Salão Comunitário da Vila São José durante o ano de 2011 e 2012, quando foi aprovada a Lei do Plano Diretor pelo Poderes Legislativo e Executivo do Município de Araranguá. Ressalta-se que foi um momento histórico em que tivemos a honra de ser protagonistas!
                A atual administração recomeçou a debater o Plano Diretor apenas no final do segundo ano de mandato, ou seja, no final de 2014. As circunstâncias atuais são outras, mesmo tendo a coordenação dos trabalhos sob a competência e experiência do Prohmann e a dedicação demonstrada pelo Secretário de Planejamento Everton José da Silva.
                Na reunião de terça, dia 01/09/15, me abstive na votação do Mapa do Zoneamento Urbano (Macrozonas), pois falta uma definição clara e objetiva do que a população quer para Araranguá, afinal estamos tentando definir diretrizes que apontarão como o município irá se desenvolver adequadamente em relação ao uso do solo e a expansão urbana em seu território. Esta tarefa/missão não é uma equação fácil, exige conhecimento dos técnicos e a indispensável participação dos segmentos organizados da sociedade civil para ter legitimidade e credibilidade em tudo que for decidido nas plenárias.

                Pontos fundamentais precisam ser abordados como a definição de qual o futuro que queremos para o nosso município e questões ambientais com enfoque nas áreas verdes. Como a ameaça de ocupação do topo do Morro Azul (ver foto em anexo do estrago paisagístico, que não quero ser cúmplice...!!!), de uma urgente e clara definição sobre o banhado da XV de Novembro e do Mané Angélica. Em que pese ainda a preocupação com o Sistema Lagunar (incluindo o Açude Belinzoni), o Rio Araranguá, a Orla Marítima (Morro dos Conventos e Ilhas, por exemplo) momentaneamente debatido no Projeto Orla complementando com os projetos de criação das Unidades de Conservação - UC, do qual teve o decisivo empenho da ONG Sócios da Natureza quando coordenadora da CTMA do FDESC/AMESC.
                Plenárias esvaziadas não são democraticamente confortáveis e saudáveis, tanto que voltei a tocar no assunto e, oportunamente, sugeri a representante da UAMA, que motivasse os representantes de cada bairro/comunidade a participar do processo, pois de uma forma ou de outra, sempre contribuem com informações, além de levarem os pontos mais relevantes às associações dos respectivos bairros. É assim que deveria ser um Plano Diretor Participativo!  

                Conforme documentos e fotos em anexo já reivindicamos a convocação do democrático ''Conselho das Cidades'', como forma de dar legitimidade aos debates, agora pelo aprimoramento das leis complementares debatidas pelo Núcleo Gestor, que poderá até continuar para fazer a adequada transição prestando apoio técnico e logístico ao Conselho.
                Considerando que a Lei do Plano Diretor já foi aprovada, porém a Administração Municipal entende de outra forma e está protelando a convocação. Considerando que o ''Conselho das Cidades'' já está com a sua composição constituída, apesar de ficar deverasmente preocupado com a 'declaração' de um importante membro político local que o “Conselho das Cidades” é apenas ''consultivo'', quando que não terá nenhum sentido se o de Araranguá não for deliberativo...

Transcrição I: O secretário concluiu comentando que iria consultar o Depto Jurídico da PMA para saber se é legal continuar construindo as leis complementares do PD através do Núcleo Gestor ou se via Conselho da Cidade!!!  Ora, o Conselho da Cidade é mais legítimo, portanto tem mais credibilidade por ser deliberativo e esta condição é encarada pela maioria das administrações municipais como uma espécie de poder paralelo, quando na verdade é a democrática gestão participativa popular que tanto buscamos!
Transcrição II: Insisto que antes de debaterem-se mapas e textos deveria se debater o conceito de cidade, existem muitos erros que devem ser corrigidos e existe um preço a ser pago por esta e pelas próximas gerações dependendo do modelo do conceito de cidade que se adotar. Os propositores têm que ter claro para onde vão levar o futuro do Município de Araranguá. Não basta preparar o barco, a tripulação e o vento a favor, não quando não se sabe pra onde ir, daí todo vento será desfavorável ao objetivo traçado nos debates!

                Considerando os fatos e a recente perda familiar do arquiteto Nelson Prohmann propomos uma pausa nas reuniões de forma a estudar mecanismos que venham garantir a presença dos integrantes do Núcleo Gestor e dos cidadãos araranguaenses nas Audiências Públicas ou, então, a convocação do ''Conselho das Cidades'' que é constitucionalmente correta, adequada e necessária!  

OBS. Todos os documentos e fotos citados estão publicados no www.tadeusantos.blogspot.com (...a História precisa ser contada de forma honesta, atuante e leal aos fatos. É o que estamos fazendo!)


Tadêu Santos
Integrante da ONG Sócios da Natureza e presidente do COAMA
Araranguá - SC, 08/09/2015

Sócios da Natureza

Organização Não-Governamental

HEMOFILIA E OUTRAS MOLÉSTIAS INCURÁVEIS EM NOSSAS VIDAS!















A HEMOFILIA E OUTRAS MOLÉSTIAS INCURÁVEIS!!!


                Falar sobre perdas familiares é sempre penoso e triste em todos os sentidos, principalmente aos familiares mais próximos de quem parte para sempre. Vemos a todo momento informações ou notícias de que alguém morreu de alguma doença, acidente, assassinato ou qualquer outra forma de óbito e imediatamente incluímos na contabilidade de mortes das estatísticas do cotidiano da vida, porém muitas vezes esquecemos de avaliar o sofrimento e melancolia dos familiares e amigos que perdem seus entes queridos.

            O sentimento de perda é ainda maior quando os pais perdem os filhos, neste caso contrariando a ordem natural da vida! Dizem que com o tempo tudo passa, para alguns de forma rápida enquanto que para outros existem dificuldades de aceitar a ausência do ente querido, pois tudo nesta área é muito relativo e complexo! Por exemplo, minha Mãe aos 43 anos de idade suicidou-se meses após perder meu pai vítima de um repentino câncer!
    
            Estou a escrever estas observações a partir de uma reflexão quando presenciava o enterro do Hans, um jovem especial, filho da Ivonete e do Nelson Prochmann, que viveu 16 anos com a super-proteção conjugada com carinho e amor dos pais. Enquanto observava os momentos finais com a tristeza dos familiares, coberta com as dezenas de lindas coroas que chegaram ao Hans, me lembrei dos meus falecidos irmãos hemofílicos que também partiram cedo...

            O meu irmão Dalton faleceu com 8 anos com uma hemorragia causada por um dente e o Carlinhos com 32 anos com uma batida na cabeça ao tropeçar e cair. Frequentemente dependiam das complicadas e difíceis transfusões de sangue, isto em Praia Grande/SC, em uma época de poucos recursos na área médica, principalmente para uma família pobre. Registro que nasci entre ambos, portanto, não sei aqui dizer se o destino foi bondoso comigo, apenas de que o meu sangue tem o fator VIII da coagulação!

            A Hemofilia, conhecida popularmente como a doença do ''sangue solto'', não possui o fator coagulante no sangue, ou seja, qualquer corte provoca hemorragia interna e externa, qualquer impacto no corpo causa manchas roxas e dores horríveis, principalmente, nas articulações. No entanto, a OMS não considera como uma doença apesar de toda a fragilidade física a grande maioria dos portadores. É genética e hereditária e afeta apenas os homens, porém quem transmite são as mulheres e infelizmente a ciência ainda não conseguiu a cura. Um dos exemplos mais conhecidos é o caso dos irmãos cariocas, Betinho, Henfil e Chico Mário, que morreram em conseqüência de transfusões de sangue contaminadas com o vírus HIV.

OBS. I - Hemofilia é um grupo de doenças genéticas hereditárias que prejudicam a capacidade do corpo em controlar a circulação do sangue ou coagulação, o qual é utilizado para parar a hemorragia de um vaso sanguíneo, quando é quebrado. A hemofilia A (deficiência de fator VIII de coagulação) é a forma mais comum de desordem, presente em cerca de 1 em 5.000-10.000 nascimentos do sexo masculino.[1] A hemofilia B (deficiência do fator IX) ocorre em cerca de 1 em aproximadamente 20,000-34,000 nascimentos do sexo masculino. (Wikipédia)

OBS. II - Atualmente, o tratamento é realizado com uma profilaxia que consiste em a criança receber fator de coagulação antes de ter o primeiro sangramento, como uma forma de prevenir a hemorragia. Segundo Jussara Almeida, isso melhora em muito a qualidade de vida do hemofílico. "Cada sangramento compromete principalmente as articulações do paciente. Com isso, a musculatura atrofia e a pessoa não consegue nem mesmo andar direito. Mas, graças ao tratamento preventivo, isso não existe mais no DF", diz a hematologista. www.lersaude.com.br

           












O cinema ainda não abordou a Hemofilia em nenhum filme, pelo menos não tenho conhecimento, mas abordou outras moléstias incuráveis tanto que existe uma filmografia intensa. Vale lembrar que algumas celebridades foram portadoras, mas escondiam a condição, talvez por algum preconceito ou outras razões diversas, como Richard Burton e Abraham Lincoln, daí a razão de não haver nenhuma menção em suas biografias...

            Recentemente assisti ''A TEORIA DO TUDO'' (The theory of everything)
que narra a história do inglês Stephen Hawking (com 73 anos) que adquiriu a doença Esclerose Lateral Amiotrófica quando jovem, no entanto, transformou-se em um dos maiores cientistas da atualidade, como físico e cosmólogo, desenvolvendo a tese dos buracos negros em 'Uma breve história do tempo'. O ''MEU PÉ ESQUERDO'' (My left foot) baseado na autobiografia do escritor e pintor Christy Brown, que nasceu com deficiência física e paralisia cerebral, onde conseguia movimentar apenas o pé esquerdo.   Concluindo não posso deixar de mencionar outras obras cinematográficas que abordaram temáticas sobre condições humanas adversas, todas baseadas em casos verídicos, como: ''Johnny vai à guerra'', ''Gaby, uma história verdadeira'', ''O escafandro e a borboleta'', ''As sessões'' e ''Mar adentro''.   

OBS. Em face do exposto, procuro contato 'com total discrição' com Hemofílicos em Araranguá e região. Meu celular é 99850053.

Tadêu Santos

Araranguá - SC, 04/09/2015