26 outubro, 2014

PROGRAMAÇÃO III EFAMuC (atualizada em 29) e LINK PARA INSCRIÇÃO








Evento memorativo aos 10 anos da passagem do 

Furacão Catarina

ocorrido entre os dias 27 e 28 de março de 2004.








Objetivos do evento:
¾      dar voz às comunidades afetadas por eventos climáticos extremos que ocorreram na região sul de Santa Catarina e litoral norte do Rio Grande do Sul, em especial pelo Furacão Catarina, para que suas demandas sejam reconhecidas a nível local, nacional e internacional;
¾      disseminar informações e esclarecimentos sobre riscos a que a população está exposta, aspectos preventivos e de adaptação às adversidades climáticas;
¾      conscientizar e sensibilizar as populações das bacias dos rios Mampituba, Araranguá, Urussanga e Tubarão sobre os frequentes e intensos Fenômenos, Adversidades e Mudanças Climáticas a que estão expostas;
¾      elaborar a Carta III EFAMuC contendo os  encaminhamentos e deliberações ocorridas no evento;
¾      disseminar iniciativas, projetos e programas nas áreas socioambiental, agrícola, pecuária, educacional, eco-turística, energética e/ou outras ações que se relacionem com as questões climáticas.



Estruturação do evento:
¾      Conferência de Abertura que trata do tema motivador do evento.
¾      Palestra que trata sobre a importância do mapeamento da vulnerabilidade como ferramenta de gestão de risco de desastres
¾      Depoimentos Sociais
¾      Mesas Redondas, onde os convidados da Comissão Organizadora apresentarão e debaterão temas atuais, definidos de acordo com os seguintes eixos temáticos:
                                        i.     Perspectiva e diálogo interdisciplinar e intersetorial em desastres socionaturais.
                                      ii.     Setores e grupos sociais mais sensíveis aos efeitos dos extremos climáticos, a mudança e a variabilidade climática. 
                                     iii.     Atuação cooperativa entre a ciência, órgãos do SINPDEC e sociedade civil organizada.
                                     iv.     Riscos climáticos na região do Sul de Santa Catarina.
¾      Minicursos para preparar a população, em especial capacitar atores chaves para saber como atuar na prevenção e mitigação de riscos climáticos
¾      Elaboração de Carta do III EFAMuC
¾      Apresentações Culturais
¾      Exibição de vídeos-documentário sobre adversidades climáticas;
¾      Exposição fotográfica "Um Olhar Ambiental sobre a Região Sul de Santa Catarina";
¾      Exposição de stands


Programação do evento:
Local: Clube Grêmio Fronteira
Dia 06 de novembro - quinta feira
horário
painel
ministrante e tema
8:00 - 9:00
Inscrição e Credenciamento
9:00 - 9:45
Abertura
- Composição da mesa
- Protocolo do cerimonial
9:45 - 10:00
Apresentação cultural
- Colégio Murialdo de Araranguá
- Cancioneiros locais Zaga do Caverá e Jorge Vitor
10:00 - 11:45
Conferência de Abertura
Daniel José da Silva (Engenharia Sanitária e Ambiental/UFSC)
Mariana Thiériot-Loisel (participação por meio de vídeo-conferência direto do Canadá)
- Contribuição da Transdisciplinaridade para a construção de uma Cultura da Paz e da Sustentabilidade em comunidades impactadas pela violência e por eventos climáticos extremos
11:45 - 13:30
Período para almoço
13:30 - 15:30
Mesa Temática 1
Perspectiva e diálogo transversal na prevenção de desastres socionaturais
Márcia Vendramini Fuentes (Meteorologia/IFSC)
- Escalas, tipos de sistemas atmosféricos e limitação da informação meteorológica
Kátia Mara Batista (PPGCA/UNESC)
- Questões climáticas, saberes tradicionais e alternativas sustentáveis na prevenção e mitigação de riscos climáticos
João de Deus Medeiros (Biologia, Dp. Áreas Protegidas/UFSC)
- Áreas verdes e áreas de risco : o que uma tem a ver com a outra?
Luís Henrique Fragoas Pimenta (Doutorando da Geografia/UFSC)
- A importância do planejamento territorial e do manejo ambiental na prevenção e mitigação de desastres com vistas ao desenvolvimento sócio-ambiental
Frederico Fonseca da Silva - participação via vídeo (Agroecologia/IFPR)
- Contribuições do setor de ensino na disseminação do conhecimento de prevenção de riscos e mudanças climáticas
15:30 - 15:45
Apresentação cultural
Apresentação cultural do Grupo Tradicionalista do Rio Grande do Instituto Federal Catarinense de Santa Rosa/SC
15:45 - 18:00
Mesa Temática 2
Setores e grupos sociais mais sensíveis aos efeitos da mudança e variabilidade climática
Carlyle Torres Bezerra de Menezes (Engenharia Ambiental/UNESC)
- Enfoque no setor energético
Márcio Sonego (Chefe da Estação Experimental de Urusssanga)
- Enfoque no setor agropecuário
Eduardo Siaim Böhme (Médico Psiquiatra/Araranguá)
- Enfoque em danos psíquicos gerados por traumas associados a eventos climáticos severos
Djalma Santos Niles (Subtenente do Corpo de Bombeiro/CTISP)
- Enfoque na capacidade institucional de implementação de ações de prevenção e mitigação
18:00 - 19:00
Homenagem aos 20 anos da Carta da Transdisciplinariedade, redigida por Morin, Nicolescu e Lima de Freitas no I Congresso Mundial da Transdisciplinariedade em Arrabica, Portugal, em 06 de Novembro de 1994
Elaboração da Carta do III EFAMuC
dia 07 de novembro - sexta feira
horário
painel
ministrante e tema
8:30 - 9:30
Palestra de Abertura
Tania Maria Sausen (Geógrafa, Pesquisadora/INPE)
- Uso de informação geoespacial para o mapeamento de vulnerabilidade
9:30 - 9:45
Apresentação cultural
Escola da Rede Estadual de Santa Catarina
9:45 - 11:45
Mesa Temática 3
Riscos climáticos na região do Sul de Santa Catarina
Maurici Monteiro (Climatologista/FUNDAGRO)
- A climatologia da região sul e o efeito do relevo
- Riscos de deslizamentos associados a grandes volumes de precipitação
Emerson Vieira Marcelino (Geógrafo)
- O impacto do Furacão Catarina sobre a região sul catarinense e avaliação dos avanços na capacidade de lidar com eventos dessa natureza
Clóvis Levien Corrêa (Meteorologista/EPAGRI-CIRAM)
- O inesperado Furacão Catarina e possibilidades de novos eventos
11:45 - 13:30
Período para almoço
13:30 - 15:30
Mesa Temática 4
Atuação cooperativa entre a ciência, órgãos do SINPDEC e sociedade civil organizada
Nelson Prohmann (Arquitetura e Urbanismo/UNESC)
- Experiência de leituras comunitárias do Plano Diretor na questão da ocupação das áreas de risco voltadas para prevenção e mitigação de desastres associados ao clima
Emerson Vieira Marcelino (Geógrafo)
- Atuação cooperativa de entidades religiosas na disseminação de práticas de proteção e auto-proteção a riscos climáticos
Paulo Brack (Biologia/UFRGS)
- Atuação das ONGs na preservação da biodiversidade e em questões relacionadas às mudanças climáticas
Pery Saraiva Neto (Comissão Provisória da Federação das Entidades Ecologistas Catarinenses - FEEC)
- O Direito Ambiental e a gestão do risco de desastres (sócio)naturais
15:30 - 15:45
Apresentação cultural
Escola da Rede Municipal de Araranguá
15:45 - 17:45
Depoimentos sociais
Leitura da Carta do III EFAMuC
Encerramento do evento
obs: programação sujeita a alteração.
Minicursos
dias 06 e 07 de novembro
horário: início às 19:00




ministrante
tema
carga horária
data
participação em mini-cursos
Paulo César dos Santos -Assessor de Comunicação da Secretaria de Defesa Civil/SC
Capacitação em comunicação
3
6
Cristine de Bem de Souza - Secretaria de Assistencia Social do Município de Balneário Arroio do Silva
Atuação da assistência social na redução da vulnerabilidade social e integração com ações de prevenção de desastres da Defesa Civil
3
6
Luciana Butzke - UNIFEBE
Dialogando sobre carvão, energia e democracia
3
6
Kátia Mara Batista -PPGCA/UNESC
Questões climáticas e saberes tradicionais: alternativas sustentáveis de mitigações
3
6
Antonio Edval Pereira -Coordenador Regional da Proteção e Defesa Civil de Itajaí
Defesa Civil na escola
3
7
Eduardo Moure - GTHIDRO
Oficina de Minhocário
2
7
Assis Francisco de Castilhos - IFSC/Araranguá
Resíduos sólidos
3
7
Luiz Fernando Rocha Ugioni - Biólogo
Animais peçonhentos e vetores de doenças em decorrência de enchentes
3
7
carga horária total de participação em mini-cursos



FAÇA AQUI SUA INSCRIÇÃOhttp://goo.gl/forms/fDPTE0pM9U



22 outubro, 2014

É PRECISO AMAR AS PESSOAS COMO SE NÃO HOUVESSEM ELEIÇÕES!!!


Cidadania Ambiental

Araranguá – SC, 21 de outubro de 2014
(48 / 9985.0053 Vivo)

Ao nosso modo, com outro olhar e outra atitude, estamos fazendo e registrando a história socioambiental de Araranguá e Região Sul de Santa Catarina. Participe também, seja nossa parceira/o nesta voluntária empreitada em defesa da natureza e de uma melhor qualidade de vida para toda população.
OBS. Lembrando que o simples ato de recomendar, comentar ou divulgar a leitura destas mensagens ou do blog a outras pessoas já é uma atitude ecologicamente correta!

‘’AQUI O MEIO AMBIENTE É TRATADO COM SERIEDADE, INDEPENDÊNCIA E ÉTICA!
BUSCAMOS DE FORMA ESTRITAMENTE VOLUNTÁRIA O EQUILÍBRIO ECOLÓGICO,
POR ISSO COMBATEMOS QUALQUER TIPO DE RADICALISMO OU EXTREMISMO’’


(Publicado também no jornal O TEMPO DIÁRIO, VOZ DO SUL e no site da CONTATO, no FACEBOOK, além da publicação do link SOCIOAMBIENTALISMO em vários outros sites e blogs)


É PRECISO AMAR AS PESSOAS COMO SE NÃO HOUVESSEM ELEIÇÕES!
Oportuna observação caro Daniel, não apenas para este momento eleitoral, mas em todas as fases das nossas vidas. O alerta deve ser levado a sério, pois eu não sendo partidário tenho perdido amigos ao longo dos tempos. Ontem por exemplo mencionei um artigo (transcrito abaixo) que critica a omissão dos atuais candidatos frente aos graves conflitos ambientais do país (http://www.cartacapital.com.br/politica/influencia-do-agronegocio-esvazia-debate-ambiental-entre-dilma-e-aecio-2914.html) e fui apontado como alienado, quando muito pelo contrário, me considero um ativista político/ideológico sem, no entanto ser filiado a partido político!

RURALISTAS ESVAZIAM DEBATE AMBIENTAL
Segundo especialistas, influência do agronegócio afasta candidatos de assumirem grandes compromissos sobre o tema
por Deutsche Welle — publicado 17/10/2014 03:36, última modificação 17/10/2014 18:39
De mãos atadas pela bancada ruralista em alguns temas, Aécio Neves (PSDB) e Dilma Rousseff (PT) travam poucos debates sobre MEIO AMBIENTE  e evitam firmar grandes compromissos. Ainda que de forma tímida, temas como demarcação de terras indígenas e incentivo à conservação de florestas estão em seus planos de governo, mas têm poucas chances de avançar no Congresso.
Mesmo com a declaração de apoio de Marina Silva (PSB), que fez exigências para que Aécio absorvesse parte de suas bandeiras ambientalistas, o tema segue relativamente afastado da campanha, assim como outros tópicos considerados de importância menor para o dia a dia do eleitorado brasileiro.
Segundo o cientista político Pedro Fassoni Arruda, da PUC-SP, as propostas de Aécio e Dilma são tímidas exatamente para não afetar o agronegócio, que também tem importante peso no financiamento da campanha dos dois candidatos.
“Qualquer tentativa de contrariar os interesses do agronegócio acaba causando descontentamento em alguns setores do Congresso”, diz Arruda. “Como o presidente precisa construir uma base de sustentação parlamentar, confrontar os interesses do agronegócio significa justamente confrontar interesses políticos encastelados no Congresso.”
Nos últimos quatro anos, muitas vezes a presidente Dilma teve de conciliar sua agenda de MEIO AMBIENTE  com a do agronegócio, como na aprovação do Código Florestal. Para analistas, mesmo com os vetos da presidenta, o código atendeu a interesses dos grandes latifundiários.
Seja com Aécio ou Dilma na Presidência, os projetos de cunho ambientalista devem ter mais dificuldade para serem aprovados a partir de 2015. De acordo com a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), seu núcleo duro, formado hoje por cerca de 60 deputados federais, deve passar para mais de 70 – o que se equipara com o tamanho da bancada do PT na Câmara.
Hoje, estima-se que o grupo tenha uma base de apoio de 191 deputados e 14 senadores. Segundo um levantamento preliminar da assessoria técnica da FPA, o número subirá para 270 integrantes, um crescimento em torno de 30%, a partir da próxima legislatura.
Para a próxima legislatura, a bancada tem ao menos dois objetivos principais: transferir ao Legislativo a decisão sobre a demarcação de terras indígenas e definir de “uma melhor forma” os conceitos do que é trabalho escravo.
Para Márcio Astrini, coordenador da campanha “Amazônia”, do Greenpeace, mesmo com a composição do Congresso, muitas pautas que dependem do Poder Executivo têm espaço para avançar, como a conclusão do Cadastramento Ambiental Rural. Temas como energias renováveis e mobilidade urbana não se chocam diretamente com os interesses da bancada ruralista no Congresso.
“A composição e a negociação com as bancadas do Congresso são muito importantes”, afirma Astrini. “Mas a decisão e a linha adotada pelo Poder Executivo é o que prevalece quando o presidente age com determinação.”
Apoio de Marina
A ex-senadora Marina, com um histórico de luta ambiental, foi a candidata que mais levantou o tema no primeiro turno. Com a terceira colocação, a ambientalista trocou seu apoio no segundo turno pela inclusão de propostas no programa de Aécio.
O tucano concordou com a maioria, como a manutenção da prerrogativa do Executivo de demarcar terras indígenas, além de reiterar seu compromisso de programa com a questão ambiental, que é um dos temas-chave para Marina. Outro tema sugerido por ela foi a retomada da reforma agrária no país.
Mas, para especialistas, os programas de Aécio e Dilma são vagos. A petista cita que é importante reforçar a cooperação entre os governos federal, estaduais e municipais para criar um projeto nacional de desenvolvimento sustentável e inclusivo. Ela pretende estimular políticas que motivem o uso de energia limpa, reciclagem e veículos que emitem menos gases do efeito estufa.
Por sua vez, Aécio quer implementar uma política de sustentabilidade que afete todas as áreas do governo. O tucano quer ainda criar mecanismos financeiros para os que atuam na preservação do MEIO AMBIENTE , além de trabalhar para a aprovação imediata do marco regulatório da mineração, o que preocupa os ambientalistas.
Cláudio Szlafsztein, do Núcleo de MEIO AMBIENTE  da Universidade Federal do Pará (Numa-UFPA), diz que, enquanto o programa do PSDB é mais propositivo, o do PT é o que dá menos atenção à temática do MEIO AMBIENTE . Mesmo assim, segundo ele, os dois candidatos não se aprofundam na questão.
“Lamentavelmente, todos os programas de governo detalham mais os diagnósticos dos problemas existentes do que as propostas em si”, afirma Szlafsztein. “Eles não apresentam as formas, recursos financeiros disponíveis e nem metas a serem alcançadas.”
Para Arruda, as propostas são vagas não só no tema meio ambiente, mas em muitos outros. Ele diz que isso é uma característica do processo eleitoral contemporâneo e ocorre não só no Brasil, mas em países como Estados Unidos e França.
“Eles utilizam cada vez mais modernas técnicas da publicidade comercial – como jingles e slogans – nas campanhas eleitorais e, assim, evitam debates que suscitam o pensamento crítico dos eleitores”, resume o especialista.


§  Autoria Fernando Caulyt