28 março, 2021

FURACÃO CATARINA / EFAMuC I, II e III

 







FURACÃO CATARINA - EFAMuC I, II e III

Hoje faz 17 anos que o furacão Catarina passou aqui na Região Sul de Santa Catarina, com epicentro em Araranguá, atingindo também Torres no norte do Rio Grande do Sul.
Com origem no Oceano, a chuva e o intenso vento causou destruição na orla marítima, nos perímetros urbanos e nas areas rurais e mais de dez mortes.
O furacão Catarina foi o primeiro e único do Atlântico Sul. Antes a violência dos ventos não era tão intensa na região, apenas a violência das águas era causador de preocupações, pois deixava um rastro de destruição a partir das encostas da Serra Geral, como por exemplo ocorreu em 1974 e no Natal de 1995.
Nota:::Em 2004 quase fui uma vítima fatal, quando trafegava na rodovia BR-101 próxima Reserva Florestal de Maracajá voltando de uma formatura em Criciúma, ficando 'preso' em posto de gasolina e só chegando em casa ao meio dia de domingo, dia 28/03/2004.
OBS:::Em razão do sinistro evento climático, como integrante da ONG Sócios da Natureza, realizamos três EFAMuC, o primeiro em 2005, o segundo em 2009 e o terceiro em 2014.
Devido ao impacto causado nacionalmente, os dois primeiros foram considerados os maiores 'encontros sobre fenômenos, adversidades e mudanças climáticas' do Brasil...!!!
OBS II - Por indicação do EFAMuC I uma Boia Sensor instalado no Oceano nas proximidades de Laguna pela Marinha do Brasil.
OBS III - Estações meteorológicas foram implantadas na Bacia Hidrográfica do Rio Araranguá pela TSGA / Epagri
OBS IV - Por indicação do EFAMuC um Radar móvel foi instalado ao lado Farol do Morro dos Conventos em Araranguá SC

















16 março, 2021

Pesquisadores desenvolvem catálogo com todos os ecossistemas do mundo Duda Menegassi segunda-feira, 15 março 2021 15:50


 

Com a visão de que a conservação da natureza precisa ser um esforço global, mais de 100 pesquisadores de 85 instituições científicas elaboraram um catálogo pioneiro para contemplar todos os ecossistemas do mundo. A Tipologia Global de Ecossistemas foi realizada e publicada pela União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN) e mapeia os 108 principais tipos de ecossistemas com base em suas funções, características e composição, assim como sua distribuição global e os processos que os sustentam. O objetivo é permitir abordagens mais coordenadas e eficazes de conservação das áreas mais ameaçadas.

A classificação é dividida entre quatro reinos principais – terrestre, marinho, água doce e subterrâneo – e seis de transição, que são produzidos a partir do encontro entre os reinos principais, como por exemplo o encontro entre águas continentais e oceânicas, onde existem ecossistemas estuarinos e de baías. A tipologia abrange até mesmo ecossistemas moldados por humanos, como pastos, plantações, represas e áreas urbanas.

De acordo com a IUCN, esta abordagem sistemática irá ajudar a identificar quais tipos de florestas, recifes e áreas úmidas, por exemplo, são mais críticos para a conservação da biodiversidade e para o fornecimento de serviços ecossistêmicos, e quais estão em maior risco de colapso.

“Muitos dos ecossistemas do mundo estão sob risco agudo de colapso, com graves consequências para a sobrevivência das espécies, diversidade genética, serviços ecossistêmicos e bem-estar humano. Para sustentá-los, é extremamente importante que a Estrutura de Biodiversidade Global pós-2020 [estabelecida pela Convenção sobre Diversidade Biológica] contenha objetivos ambiciosos e explícitos para a conservação dos ecossistemas ao lado das espécies. Esta primeira tipologia de ecossistema padronizada e espacialmente explícita fornece a infraestrutura necessária para definir e rastrear tais objetivos”, explica Bruno Oberle, diretor geral da IUCN.

Além de permitir a definição e monitoramento de metas globais de conservação, a nova ferramenta também apoiará a Lista Vermelha de Ecossistemas, instrumento da IUCN para avaliar os riscos de colapso enfrentados pelos ecossistemas de todo o mundo, e o Sistema de Contabilidade Econômica-Ambiental (SEEA), iniciativa das Nações Unidas para estimar a contribuição econômica dos serviços ecossistêmicos.

“Este trabalho preenche uma lacuna de conhecimento que estava impedindo nossa capacidade de medir o progresso na gestão sustentável dos ecossistemas mundiais. É um avanço muito oportuno, pois o mundo está desenvolvendo novas iniciativas de política global que serão críticas para um futuro sustentável, incluindo a estrutura pós-2020 para a conservação de ecossistemas e espécies sob a Convenção das Nações Unidas sobre Diversidade Biológica ”, disse Angela Andrade, presidente da Comissão de Gestão de Ecossistemas da IUCN.

Autor principal por trás da tipologia, o professor David Keith, do Centro de Ciências Ecossistêmicas da Universidade de New South Wales (UNSW), na Austrália, aponta que o mapeamento permite ainda agrupar ecossistemas similares e revelar padrões entre eles. “Isso nos permitirá reconhecer semelhanças entre ecossistemas relacionados e aplicar o que aprendemos sobre gestão sustentável de estuários na China, por exemplo, a estuários semelhantes na Nigéria”, conta Keith, que é membro da Comissão de Gerenciamento de Ecossistemas da IUCN. “Compreender os riscos comuns enfrentados por ecossistemas semelhantes, em última análise, ajuda a desenvolver maneiras de protegê-los”, completa.

Além da publicação científica, disponível no site da IUCN, o esforço de pesquisa também produziu uma plataforma interativa que apresenta a tipologia e permite a navegação entre os diferentes ecossistemas catalogados, suas funções e biodiversidade associada.

 

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