25 outubro, 2011

SAÍDA DE CAMPO NA BACIA DO MÃE LUZIA, AFLUENTE DO LADO NORTE DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO ARARANGUÁ

Encontro rio Mãe Luzia (esquerda) com o Itoupava (direita) formando o RIO ARARANGUÁ - Foto Margi Moss









Rio Sangão - Fotos Luiz leme




Tadeu, Ernani, Daniel, Michel






Cidadania Ambiental

Araranguá – SC, 25 de outubro de 2011.
(48 / 9985.0053)

Ao nosso modo, com outro olhar e outra atitude, estamos fazendo e registrando a história socioambiental de Araranguá e Região Sul de Santa Catarina.

www.tadeusantos.blogspot.com
Agora com novo design
(Publicado todas terças na contracapa do jornal OTEMPO DIÁRIO)


MESA REDONDA NO IF-SC - CAMPUS DE ARARANGUÁ
8ª SEMANA NACIONAL DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA – Mudanças climáticas, desastres naturais e prevenção de riscos.


Nossa apresentação iniciou com a exibição de um audiovisual de dois minutos mostrando a respiração da terra em uma bem elaborada montagem do Greenpeace, que a cada respirada do planeta as marés sobem e abaixam, por exemplo, numa oportuna demonstração de que a Terra é um ser vivo e precisa ser bem cuidada pelos que nela habitam.
Que antes das COPs da ONU abordarem as questões climáticas, as ONGs já alertavam sobre os malefícios da queima de combustíveis fósseis para o aquecimento global. Lembramos que a acp contra a Jorge Lacerda foi motivada por uma denúncia da ONG enviada ao MPF. Que o projeto da USITESC em Treviso poderá ficar definitivamente inviabilizado se o MME mantiver a portaria excluindo as térmicas a carvão do leilão da ANEEL. Que deveremos criar um movimento para a multinacional Tractebel/Suez substituir o atual sistema de queima da Jorge Lacerda 856MW pelo de LEITO FLUIDIZADO, que tanto propagandeiam seus defensores que iriam utilizar na USITESC, com 95% de redução na emissão de gases (SIC). No final pedimos para exibir outro audiovisual ‘’Don’t let it die’’ com significativas imagens tendo ao fundo a música do Hurricane Smith, produzida em 1971, mas já alertando sobre a importância da preservação dos recursos naturais da Terra.

OBS.I. Ao final do evento de terça-feira, dia 19/10/11, a direção liderada pelo Prof. Andrei Cavalheiro ofereceu um lanche aos convidados palestrantes quando na ocasião elogiei a dinâmica do Instituto Federal de Araranguá pelas constantes atividades envolvendo a população araranguaense e da região.

OBS.II. Na mesa redonda estavam também o Prof. Carlyle Menezes da UNESC, o Prof. Mauricio Dalpiaz do IF-SC e o diretor do SAMAE e da Defesa Civil de Araranguá Ernani Palma Ribeiro Filho.

OBS.III. Além da nossa participação, cedemos dois trabalhos em formato Power Point denominados de ‘’UMA PEQUENA HISTÓRIA SOBRE A CLIMATOLOGIA DA REGIÃO SUL’’ e o outro de ‘’UM OLHAR SOCIOAMBIENTAL SOBRE OS IMPACTOS DO CARVÃO MINERAL EM NOSSAS VIDAS’’, além de banners sobre o furacão Catarina com apoio logístico do Luiz Leme da FAMA.

SAÍDA DE CAMPO PELO LADO NORTE DA BACIA DO RIO ARARANGUÁ
(Micro-bacia do rio Mãe Luzia)


Dia 22/10 será um sábado histórico para o socioambientalismo da Bacia Hidrográfica do Rio Araranguá, pois uma expedição liderada pelo professor Daniel José da Silva (UFSC) e pelo professor Michel Muza (IF-SC), ambos de Florianópolis, coordenaram o grupo de Estudos de Recursos Hídricos e Educação Ambiental, envolvendo turmas do curso de Engenharia Sanitária e Ambiental da UFSC e turma do curso de Meteorologia do IF-SC/Florianópolis, acompanhados de representantes (lideranças) políticas e sociais da bacia do Araranguá e participantes do projeto AVEC/Brasil.

Alterado o roteiro em função de tempo e transtornos de viagem, a barragem do Rio São Bento foi a primeira a ser visitada, com a recepção de um engenheiro da CASAN que repassou dados e informações ao grupo através da visualização de uma maquete. Na sequência, mais informações foram prestadas pelo agrônomo Donato Lucietti da Epagri. A barragem do Rio do São Bento é um clássico exemplo de obra realizada para compensar danos ambientais que mineração causou as águas do Mãe Luzia, comprometendo o abastecimento de Criciúma e região. Sessenta milhões foram gastos para criar o reservatório, quando deveria ser custeado com recursos das mineradoras como medida compensatória. A CASAN não cumpriu nenhum dos programas básicos constantes no EIA-RIMA.

Após o almoço no restaurante Romagna, que fica abaixo da barragem, o Palma Ribeiro – coordenador do grupo de governança local (GGL), fez uma breve apresentação aos alunos dos representantes da sociedade civil e dos órgãos governamentais presentes, enfatizando a presença do presidente do CGBHRA Antonio S. Soares e da consultora ambiental Michelle, do Prof. Mauricio Dalpiaz do IF-SC, do agrônomo Luiz Leme da FAMA, do Antônio ‘Negão’ dos Santos da Secretaria da Saúde, do químico Glauber do SAMAE, do ambientalista Tadeu Santos da ONG Sócios da Natureza e da Sung Lin da coordenação do AVEC, finalizando com a fala do agricultor Sergio Marini que versou sobre as ações de educação ambiental da Associação de Irrigantes - ADISI.

Deixando o território de Siderópolis e passando por Nova Veneza, o grupo visitou uma área degradada próximo ao IPAT entre Forquilhinha e Criciúma, passando sobre o rio Sangão, que se falasse, certamente pediria socorro, pois seu estado de saúde é lastimável em decorrência da contaminação das ‘’águas de mina’’. O grupo verificou ‘’in loco’’ um exemplo de passivo ambiental e de algumas áreas semelhantes as paisagens lunares do qual ficaram impressionados. Numa outra oportunidade esperamos realizar uma inspeção técnica nas áreas devastadas pela Marion em Siderópolis e nas minas em atividade de Treviso, como também conhecer a pureza do rio Mãe Luzia nas encostas dos Aparados da Serra Geral, inclusive definir as suas nascentes localizadas no planalto serrano.

O Prof. Daniel nos provocou a tecer comentários a respeito da nossa luta contra a poluição gerada pela extração e queima do carvão mineral, quando então mencionamos o envolvimento da ONGSN nas duas condenações judiciais contra as mineradoras, mas que nos preocupava a prorrogação do prazo para o cumprimento da sentença para o ano http://www.blogger.com/img/blank.gifde 2020. Os donos de mineradoras reclamam que não tem condições de promover recuperação ambiental dos passivos ambientais, mas têm recursos para adquirir centenas de carretas, redes de hotéis, empresas de rádios e jornais, inclusive para a milionária obra da USITESC. USITESC que poderá ficar inviabilizada com a exclusão das térmicas no leilão da ANEEL em dezembro próximo. Nesta conversa sugeriram a produção de um documentário abordando o conflito sob o olhar ambientalista. Complementamos apontando nossos blog para obtenção de mais informações: http://sociodanatureza.blogspot.com/ e http://tadeusantos.blogspot.com/

Já em Araranguá, o grupo visualizou o encontro das águas carboníferas do Mãe Luzia com as carregadas de agrotóxicos do Itoupava, formando então o Rio Araranguá. A última etapa da visita técnica já por volta das 18:00h foi no Morro dos Conventos, do qual não participamos, mas estávamos lá na reunião/janta realizada no restaurante Scherrie - Hotel Morro dos Conventos, onde se recapitulou as principais passagens do dia e se firmou compromissos de avançar na realização do revolucionário projeto internacional AVEC, que no Brasil terá sede em Araranguá com atuação na Bacia http://www.blogger.com/img/blank.gifHidrográfica do Rio Araranguá.
Mais informações serão publicadas no site http:///

"Nunca duvide que um pequeno grupo de cidadãos preocupados e comprometidos possa mudar o mundo;
de fato é só isso que o tem mudado".

Margaret Mead, antropóloga
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Barragem Rio São Bento / Foto panorâmica Luiz Leme



Foz/barra do rio Araranguá, Ilhas e Morro dos Conventos em Araranguá/SC. Foto Tadeu Santos / Ano 2002.

18 outubro, 2011

Visita ao trecho do contorno/desvio da BR-101 de Araranguá

Fotos Flávia Grechi




Cidadania Ambiental
Araranguá – SC, 18 de outubro de 2011.
(48 / 9985.0053)

Ao nosso modo, com outro olhar e outra atitude, estamos fazendo e registrando a história socioambiental de Araranguá e Região Sul de Santa Catarina.

(Publicado todas terças na contracapa do jornal OTEMPO DIÁRIO)



‘’BREVE RELATO’’
Visita ao trecho do contorno/desvio da BR-101 de Araranguá
(UMA HISTÓRICA CONQUISTA DA SOCIEDADE CIVIL ORGANIZADA DO MUNICÍPIO DE ARARANGUÁ)

Numa iniciativa da ONG Sócios da Natureza, ocorreu no dia 11.10.11 uma visita às obras do contorno/desvio de Araranguá (lote 29), com um grupo de autoridades políticas e técnicas da Administração Municipal de Araranguá. Destacando a presença do vice-prefeito Sandro Maciel, secretário de administração Daniel Viriato, secretário de planejamento Leonardo Tiscoski, assessora de imprensa Flávia Grechi e o superintendente da FAMA Paulo Simon e diretor de operação Luiz Leme. Presente também o Sr. Arilton – presidente da Associação de Moradores da Vila Operária (UAMA). ‘’Ciceroneando tecnicamente’’ o grupo, estavam três engenheiros da supervisão da obra, destacando o supervisor-chefe João R. Schmitt acompanhado pelo eng. Edson Klimeck e eng. Jonatan Piazzoli, além do nosso convidado especial Daniel A. Bronstrup, historiador araranguaense que está elaborando sua dissertação de Mestrado/UDESC sobre o processo do contorno/desvio de Araranguá.
OBS. Dos demais convidados que justificaram ausência, citamos o prefeito Mariano Mazzuco, o diretor da Defesa Civil Ernani Palma Ribeiro e os vereadores Ilson Sasso e Eduardo Chico Merêncio. O prefeito Mariano faltou em virtude do falecimento do seu irmão e o Palma Ribeiro por haver viajado para Florianópolis para receber o Certificado da ‘’Campanha da Estratégia Internacional para Redução de Desastres (EIRD/ONU)’’, do qual comentaremos na próxima edição da Cidadania Ambiental. Convidado foi também o presidente do CGBHRA e do COAMA.

Esclarecendo que a razão da visita se deve ao fato de conhecer e principalmente prestigiar a execução da obra neste local. O momento foi de extrema significância social e ambiental, pois a obra é resultante de uma histórica conquista da sociedade civil organizada de Araranguá, iniciada em 1998 e motivada na época pela ONG Sócios da Natureza durante um período de quase oito anos, juntamente com outras entidades representativas do Município de Araranguá (totalizando 49). A reivindicação encaminhada ao DNIT/MT propunha uma alternativa de traçado além do trecho original, porém com forte resistência do empreendedor, governantes e de outras sete entidades locais.

Apenas com a visita de uma missão do BID de Washington/EUA, que veio a Araranguá atendendo solicitação nossa (através de e-mail), é que foi possível promover o desvio da rodovia do Mercosul por fora do perímetro urbano (na época banco financiador da obra). Foi a primeira vez na história deste país que houve uma alteração do projeto original de uma rodovia federal por influência de um movimento social e ambiental. As justificativas apresentadas eram várias, destacando a solução para as cheias que interditavam a pista da rodovia, a segregação socioeconômica com os enormes elevados/viadutos dividindo a cidade, a intensa poluição sonora, a insegurança no trânsito e uma ‘’segunda ponte’’ para o rio Araranguá, entre outros fortes argumentos relacionados ao planejamento urbano, em sintonia com as diretrizes do Plano Diretor. Mais informações acesse o blog http://www.desvio-contorno-ararangua.blogspot.com/

Fomos cordialmente muito bem recebidos pelos técnicos que, antes forneceram capacetes de segurança aos visitantes, responderam todos os questionamentos formulados e em duas horas foram realizadas seis paradas para ''vistoria e registro fotográfico’’, no trecho de 7 km entre a ‘’Família Carneiro’’ e o ferro velho ‘’Tá na Mão’’, próximo ao posto da Polícia da Rodoviária. Mesmo considerado um trecho ‘’classe zero’’ pelo IBAMA, por não permitir acessos secundários, excetuando os previstos no projeto original, haverá um acesso na Vila Operária.

Nossa primeira preocupação direcionou-se a qualidade e segurança do acesso norte ao perímetro urbano de Araranguá, que deve ser amplo, seguro e atrativo para os usuários que saem da pista da duplicação da BR-101 em direção ao perímetro urbano de Araranguá. Lembramos que não queremos um acesso simplório e inseguro como o executado para acessar Içara pelo lado norte. Observando que a acentuada curva do contorno pelo lado sul nos preocupava na planta do projeto, mas ‘’in loco’’ ficou satisfatória e aparentemente segura. O acesso sul a Araranguá continuará praticamente na mesma situação atual.

Definitivamente o contorno/desvio tinha que ser sobre elevado/viaduto para evitar o represamento das cheias. Como havíamos solicitado na época, não haverá nenhum impedimento no trecho de domínio embaixo do elevado, ficando livre a passagem para os agricultores, da mesma forma que não haverá mais interrupção do tráfego da BR-101 em decorrência de cheias do Rio Araranguá, porém o greide da duplicação poderá causar algum efeito dique a montante da bacia. Importante registrar que numa parte da pista já concluída percebemos que a qualidade é bem superior aos trechos de outros lotes já finalizados mais ao norte da rodovia até Palhoça, que apresentam irregularidades e defeitos na pista. De acordo com as informações prestadas, se tudo correr bem, o trecho poderá ficar concluído no final de 2012 ou início de 2013 com a conclusão da ponte (230 mts) sobre o Rio Araranguá, interligada com elevado/viaduto sobre a SC 449.
OBS. A obra do contorno/desvio de Araranguá é na verdade uma obra de arte tão significativa quanto as outras da duplicação, tanto pela grandiosidade arquitetônica e de engenharia, quanto pelo fato de ser resultado de uma conquista popular.

O trecho atual da rodovia, também com dimensão de 7 km, deverá passar ao domínio do município, se o DNIT e o Ministério dos Transportes (MT) concordarem, tanto que a Prefeitura Municipal de Araranguá já formalizou a solicitação em 2009. Havendo concordância entre as partes, o trecho federal deve ser entregue ao domínio do município de Araranguá completamente restaurado, obviamente após a liberação do contorno, com todas as especificações e condicionantes reivindicadas para atender as necessidades das diretrizes do Plano Diretor. Mais informações acesse http://desviopelavida.blogspot.com/

OBS. Com a construção da segunda ponte a 800 mts ao oeste da atual e a nova ponte da Barranca ligando ao centro, o sistema viário no entorno do rio que dependia apenas da atual ponte da rodovia, passa a ter uma nova dinâmica na interligação com a rodovia BR-101.
OBS. Ainda falta o IBAMA e o DNIT/MT apresentarem o projeto do contorno à população araranguaense, através de reunião ou audiência pública, de acordo com Resolução do CONAMA, para um melhor entendimento da magnífica obra com suas devidas especificações.

"Nunca duvide que um pequeno grupo de cidadãos preocupados e comprometidos possa mudar o mundo; de fato é só isso que o tem mudado".
Margaret Mead, antropóloga.

12 outubro, 2011

Ainda UNICAMP - CHUVA ÁCIDA - LANTERNINHA DE CINEMA - IF-SC DIA 18 e 19 e DISPUTA ELEITORAL

Foto Kamyla





Cidadania Ambiental
Araranguá – SC, 11 de outubro de 2011.
(48 / 9985.0053)


Ao nosso modo, com outro olhar e outra atitude, estamos fazendo e registrando a história socioambiental de Araranguá e Região Sul de Santa Catarina.

www.tadeusantos.blogspot.com
(Publicado todas terças na contracapa do jornal OTEMPO DIÁRIO)



UNICAMP
A nossa participação no evento ‘’Fóruns Permanentes da UNICAMP’’, da Injustiça Ambiental e Saúde: OS ATINGIDOS PELA POLUIÇÃO DO AR, foi extremamente produtiva (e histórica) sob todos os aspectos, pois além de apresentarmos a poluição do ar proveniente da atividade carbonífera no sul de SC, aprendemos muito com a experiência de outras regiões do país, principalmente sobre afetados pelos impactos da poluição da siderurgia e do agrotóxico. O evento foi moderado e enriquecido com a participação de especialistas da UNICAMP e de outras respeitáveis instituições do país. Na concepção do prof. doutor Oswaldo Sevá, o problema da atmosfera não é apenas da questão climática e do aquecimento global (do qual questiona!), mas da contaminação / envenenamento do ar que respiramos, carregados de gases resultantes da queima de carvão mineral, da combustão de petróleo e particulados das indústrias, por exemplo.
‘’A higidez do meio ambiente, a saúde das pessoas e o equilíbrio ecológico dependem muitíssimo da informação das vítimas individualmente consideradas e da coletividade, como um todo. Se não se informar e se não houver ocultação dos fatos a população continuará a disseminar, afetando os pulmões, propiciando o surgimento de diversos tipos de câncer, multiplicando a morte de animais e dizimando florestas. Sem a gestão confiável da informação ambiental pela Administração Pública e pela Sociedade, o Estado Democrático de Direito não se consolida e passa a ser uma mentira, com prejuízo de todos’’. Extraído da Revista Instituto de Energia e Meio Ambiente.
OBS. Nossa apresentação em PP abordando a poluição do carvão e as demais do evento serão em breve disponibilizadas no site da UNICAMP e no nosso blog.

ATÉ O ‘’PAPA’’ TEME A CHUVA ÁCIDA (das térmicas a carvão!!!)
Até o Papa teme a chuva ácida das térmicas a carvão, comparando-a com o nazismo e o comunismo na sua recente viagem pela Alemanha. Esta bombástica declaração Papal coincide com a exclusão das térmicas a carvão do leilão da ANEEL / MME, praticamente inviabilizando a construção de novas termelétricas, com isso não permitindo o aumento da queima dos combustíveis fósseis.
OBS. A chuva ácida é uma das principais consequências da poluição do ar. As queimas de carvão ou de petróleo liberam resíduos gasosos, como óxidos de nitrogênio e de enxofre. A reação dessas substâncias com a água forma ácido nítrico e ácido sulfúrico, presentes nas precipitações de chuva ácida. Os poluentes do ar são carregados pelos ventos e viajam milhares de quilômetros; assim, as chuvas ácidas podem cair a grandes distâncias das fontes poluidoras, prejudicando outras regiões. O solo se empobrece, a vegetação fica comprometida. A acidificação prejudica os organismos em rios e lagoas, comprometendo a pesca. Monumentos de mármore são corroídos, aos poucos, pela chuva ácida.
A poluição do ar é motivo de preocupação da OMS, tanto é que a mídia nacional divulgou no dia 26/09/11, índices assustadores sobre doenças adquiridas pelo ar contaminado.

LANTERNINHA DE CINEMA
Infelizmente não existem mais lanterninhas nas salas de cinema deste país, talvez porque ‘’alguns’’ cinemas passaram a instalar luzes no piso dos corredores junto as cadeiras para guiar o cliente expectador quando entra na sala escura após iniciada a exibição, com a capacidade de visão comprometida pelo efeito da contra-luz....
Porém o lanterninha tinha uma outra função especial que, de certa forma, intimidava casais excitados, tarados de plantão e os idiotas que costumam ficar conversando enquanto o filme estava sendo exibido. Relembro isso porque tenho percebido que um lanterninha ainda faz falta nas atuais e modernas salas de cinema para colocar ordem na casa, pois existem jovens mal educados que vão ao cinema como se fossem para uma festa, sem respeitar o direito de outras pessoas que foram assistir na tela grande a exibição de uma produção da sétima arte.

RECOMENDO:
100 LINKS PARA CLICAR ANTES DE MORRER
http://www.revistabula.com/posts/listas/100-links-para-clicar-antes-de morrer#.TmThMEVOS2Q.email
Uma seleção com os 100 melhores links publicados na coluna Web Stuff, do suplemento Opção Cultural, do Jornal Opção. A lista faz uma espécie de inventário do que teve de melhor na internet nos últimos três anos. Os links que compõem a lista contemplam os mais díspares perfis e abrange os mais diferentes segmentos e tendências: música, livros, cinema, fotografia, ciência, tecnologia, jornalismo, mídias sociais, artes e humanidades. Entre os 100 links para se clicar antes de morrer, destacam-se: Toda a obra de Wolfgang Amadeus Mozart para download; O maior acervo de arte da internet; 750 mil livros para download; 1001 álbuns para ouvir antes de morrer; O maior acervo de vídeos de jazz da internet; A obra completa de Machado de Assis para download; 10 mil jornais de todo o planeta em um só lugar; 20 mil fotos de Henri Cartier-Bresson; As 20 obras de arte mais caras da história; As 100 maiores canções de jazz de todos os tempos (com vídeo e áudio incorporados).


DISPUTA ELEITORAL
Começou a corrida ao cargo dos reais administradores e legisladores deste imenso país, formado na base com as micro células chamadas de municípios, no qual a população tem a oportunidade de reivindicar suas demandas devido a proximidade com o poder estabelecido. A coisa é muito séria e complicada, apesar de muitos não entenderem desta forma. O De Gaulle ‘’não’’ tinha razão quando disse que este país não é sério! Alguns brasileiros é que não são!!!

IF-SC PROMOVE EVENTO DIA 18 E 19 DE OUTUBRO NO CENTRO DE ARARANGUÁ.
O IF-SC de Araranguá promoverá dia 18, 19 e 20/10 a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, organizada pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina - Campus Araranguá. Haverá no dia 18 uma exposição nas tendas instaladas em frente a Igreja Matriz onde contribuiremos com material (fotos e vídeos) e uma mesa redonda no dia 19, no auditório do IF-SC sobre o tema "Mudanças Climáticas, Desastres Naturais e Prevenção de Riscos", do qual fomos convidados a fazer parte do debate.

OBS. NA PRÓXIMA EDIÇÃO COMENTAREMOS SOBRE A AUDIÊNCIA PÚBLICA DA FIXAÇÃO DA FOZ/BARRA DO RIO ARARANGUÁ E A VISITA AO CONTORNO/DESVIO DA DUPLICAÇÃO DA BR-101 EM ARARANGUÁ.

04 outubro, 2011

FIXAÇÃO FOZ/BARRA RIO ARARANGUÁ e GEOPARQUE CAMINHO DOS CANIONS DO SUL

Foto Tadeu Santos














A figura mostra as três alternativas locacionais para a fixação dos molhes na foz / barra do rio Araranguá. A Administração Municipal com apoio da Barranca e Morro Agudo defende a alternativa 1 em vermelho e a Comunidade de Ilhas com apoio do MPF defende a alternativa 3 em amarelo, portanto mais ao norte do Morro dos Conventos. Um conflito socioambiental que se não for adequadamente solucionado o recurso federal será bloqueado pela falta da licença ambiental do IBAMA.



Cidadania Ambiental


Araranguá – SC, 04 de Outubro de 2011.
(48 / 9985.0053)


Ao nosso modo, com outro olhar e outra atitude, estamos fazendo e registrando a história socioambiental de Araranguá e Região Sul de Santa Catarina.

www.tadeusantos.blogspot.com
(Publicado todas terças na contracapa do jornal OTEMPO DIÁRIO)



PROCESSO GEOPARQUE AVANÇA

http://geoparque-caminhodoscanios.blogspot.com/



O ESPANHOL JUAN POCH SERRA, GEÓLOGO, ESPECIALISTA EM GEOPARQUES, VISITOU A REGIÃO DO EXTREMO SUL CATARINENSE E TORRES. ESTA REGIÃO CONSTITUI UM AGLOMERADO DE GEOSSÍTIOS DENOMINADO DE ‘’CAMINHOS DOS CANIONS DO SUL’’, CANDIDATO A GEOPARQUE DA UNESCO. NA OCASIÃO, ENTREGAMOS EM MÃOS AO ESPECIALISTA O ESTUDO DE CRIAÇÃO DA UNIDADE DE CONSERVAÇÃO (UC) DO MORRO DOS CONVENTOS (MONUMENTO NATURAL) E DE ILHAS (APA), O RIMA DO PROJETO FIXAÇÃO DA FOZ/BARRA DO RIO ARARANGUÁ E MATERIAL SOBRE O COMITÊ DE BACIAS DO ARARANGUÁ E DO PRÓ-MAMPITUBA. LEMBRANDO QUE O PROF. DANIEL DA UFSC TAMBÉM REPASSOU INFORMAÇÕES A RESPEITO DO PROJETO IRIACC/VACEA/AVEC QUE TERÁ SEDE EM ARARANGUÁ. O ROTEIRO INCLUIU VISITA AO PARQUE DA GUARITA EM TORRES E AO CANYON DO ITAIMBEZINHO. O PREFEITO DE PRAIA GRANDE VALCIR DAROS COMENTOU COMIGO (EM FESTA DE FAMÍLIA NA TERRA DOS CANIONS) QUE ESTÁ CONFIANTE E ENTUSIASMADO COM O PROCESSO. JÁ UM OUTRO CONTERRÂNEO COMENTOU QUE HAVIA OUVIDO FALAR QUE EU ERA CONTRA O GEOPARQUE POR CAUSA DO COMITÊ DO MAMPITUBA, QUANDO NADA TEM DE COERÊNCIA, MUITO PELO CONTRÁRIO, POIS SOU UM ENTUSIASTA DA IDÉIA, DESDE QUE ATENDA A LEGISLAÇÃO AMBIENTAL E AOS DOIS ESTADOS DE FORMA IGUALITÁRIA.

AUDIÊNCIA PÚBLICA DA FIXAÇÃO DA FOZ/BARRA DO RIO ARARANGUÁ
Hoje tem Audiência Pública para a maior e mais importante obra da história do Município de Araranguá. A Audiência Pública atende o art. 1º da resolução do CONAMA de n.º 001/86, quando diz: ‘’que tem por finalidade expor aos interessados o conteúdo do produto em análise e do seu referido Rima, dirimindo dúvidas e recolhendo dos presentes as críticas e sugestões a respeito’’, ou seja, é a oportunidade para o empreendedor, no caso a Prefeitura de Araranguá, apresentar o Projeto de Engenharia e o RIMA da fixação para a população, sob o atento olhar e escuta de técnicos do IBAMA, com acompanhamento de representantes do Ministério Público/MPF.

APESAR DE TUDO,
SOU FAVORÁVEL A FIXAÇÃO DA FOZ/BARRA DO RIO ARARANGUÁ
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(Brevíssimo relato da minha posição pessoal, mais detalhes necessitaria dezenas de páginas...)

Concordo que deve haver firme determinação por parte da Administração Municipal no objetivo de fixar a foz/barra do Rio Araranguá, baseado num projeto de engenharia, resultante de profundos estudos técnicos, sem aventar nenhuma outra alternativa que não seja a implantação de molhes mar adentro. Manter este objetivo é estratégico quando se trata de obras de grande magnitude e que dependem da imensa burocracia para obtenção de recursos provenientes de órgãos oficiais e de um desgastante processo de licenciamento ambiental.
Porém, quando surgem conflitos resultantes de linhas de pensamento ou de interesses entre grupos, sejam eles da sociedade civil ou do empreendedor, como no caso da alternativa locacional dos molhes para a fixação da foz/barra do Rio Araranguá, a decisão mais aconselhável é a Administração Municipal declarar que atenderá ou seguirá a alternativa mais favorável que o EIA-RIMA apontar. Esta é a conduta ecologicamente mais correta!
OBS. Outra observação de extrema significância que retrata bem o conflito é a comunidade de Ilhas achar que tem que ser mais ao norte e o Executivo mais ao sul, como se fossem os únicos com direito a definirem o local.
A questão dos prazos é uma das inimigas da perfeição, pois acelera todos os processos que deveriam ser complementados no devido tempo, daí porque nos preocuparmos com a possibilidade de perder o recurso federal. Apesar do impacto ambiental que a obra causará ao estuário do Rio Araranguá, a fixação propiciará benefícios socioambientais à população da Bacia Hidrográfica do Rio Araranguá, considerando que medidas mitigadoras e compensatórias serão exigidas e cumpridas.
OBS. Registrando que no momento esta é a maior proposta de projeto para implantação de uma obra na orla do Atlântico Sul, digo do sul de São Paulo até o Sul do Rio Grande do Sul.
A Audiência Pública do IBAMA marcada para o dia 04 de Outubro de 2011 atenderá o Art. 1º da Resolução do CONAMA de N.º 001/86, ‘’que tem por finalidade expor aos interessados o conteúdo do produto em análise e do seu referido RIMA, dirimindo dúvidas e recolhendo dos presentes as críticas e sugestões a respeito’’, ou seja, é a oportunidade para o empreendedor, no caso a Prefeitura de Araranguá apresentar o Projeto de Engenharia e o RIMA da fixação para a população, sob o olhar e escuta de técnicos do IBAMA, geralmente acompanhado de representantes do Ministério Público/MP, no caso em questão o Federal.
Como estou percebendo divergências gritantes, afinal a gente felizmente transita em todas as esferas, apesar de não mais sermos convidados para algumas reuniões, porém recebendo visitas e telefonemas de importantes protagonistas, insistimos na realização de uma reunião do GT Barra o mais rápido possível. Primeiro com objetivo de demonstrar a dificuldade de assegurar a garantia do recurso e eliminar o risco de perdê-lo, segundo de fortalecer o dossiê/relato que sugerimos à SEPLAN de entregar ao IBAMA, constando os esforços e ações da Administração Municipal, promovidas junto à população para esclarecimento da proposta de fixação, através de reuniões, material impresso e da mídia, por exemplo. Alerto que o cenário seria bem mais complicado se houvesse resistências à fixação, mas muito pelo contrário, a população de Araranguá e região a querem para minimizar os trágicos impactos das cheias do Rio Araranguá e porque fomentará uma nova dinâmica na atividade da pesca artesanal e do ecoturismo, com a garantia de embarcações navegarem entre o mar e o caudaloso Rio Araranguá.
OBS. Se a FAMA e a FATMA emitirem um parecer favorável a obra e o COAMA e o CGBHRA uma moção de apoio, certamente que terão muito peso na decisão do IBAMA e do MPF. Não tenho dúvidas quanto a isso!
Sugerimos ainda, baseados na experiência adquirida em participação ativa de aproximadamente 30 audiências públicas, que a Administração Municipal de Araranguá, na pessoa do Prefeito Mariano Mazzuco, do Vice Sandro Maciel, dos Secretários Daniel Viriato e Leonardo Tiscoski, que prioritariamente visualizem a garantia da obra, podendo inclusive manifestar preferência pela alternativa 1, mas deixando a questão locacional para os técnicos habilitados defenderem. Este ponto pode ser crucial e decisivo para a emissão da LAP!
A logística e sabedoria popular ensinam que é preciso recuar para avançar. Agindo assim, acredito que os desdobramentos poderão ser mais benéficos do que maléficos no dia da audiência pública, pois o tempo está correndo e o dia 04 se aproximando...

Tadeu Santos – Ambientalista e Cidadão Araranguaense - (24/09/2011).