07 outubro, 2015

RECORREMOS AO DENATRAN COM A EXPECTATIVA DE ACABAR COM A POLUIÇÃO SONORA NAS VIAS PÚBLICAS...

Cidadania Ambiental

Araranguá SC, 08 de outubro de 2015
(48 / 9985.0053 Vivo)

Ao nosso modo, com outro olhar e outra atitude, estamos fazendo e registrando a história socioambiental de Araranguá e Região Sul de Santa Catarina. Participe também, seja nossa parceira/o nesta voluntária empreitada em defesa da natureza e de uma melhor qualidade de vida para toda população.
OBS. Lembrando que o simples ato de recomendar, comentar ou divulgar a leitura destas mensagens ou do blog a outras pessoas já é uma atitude ecologicamente correta!

‘’AQUI O MEIO AMBIENTE É TRATADO COM SERIEDADE, INDEPENDÊNCIA E ÉTICA!
BUSCAMOS DE FORMA ESTRITAMENTE VOLUNTÁRIA O EQUILÍBRIO ECOLÓGICO,
POR ISSO COMBATEMOS QUALQUER TIPO DE RADICALISMO OU EXTREMISMO’’

(Publicado também no jornal O TEMPO DIÁRIO e no site da CONTATO, no FACEBOOK, além da publicação do link SOCIOAMBIENTALISMO em vários outros sites e blogs)


RECORREMOS AO DENATRAN
No dia 01/09/2015 foi protocolado no DENATRAN, em Brasília, um documento que recebeu o nº 80000.023896/2015-29, do qual solicita ao Diretor Alberto Angerami providências cabíveis à questão da incômoda poluição sonora emitida pelos ruídos ensurdecedores de motos e por som automotivo de carros, em vias públicas de todas as cidades deste país, uma flagrante afronta ao art. 42 da Lei de Contravenções Penais.
No dia 01/10/2015 estive pessoalmente no Ministério das Cidades quando fui cordialmente recebido pela catarinense Viviana Simon Boff, do qual incluí o Manifesto intitulado ''O INCÔMODO RUÍDO DE SENTIR-SE EM UMA INDESEJADA PISTA DE COMPETIÇÃO!'', que será encaminhada para análise no CONTRAN.
Vamos aguardar ansiosamente uma posição dos conselheiros do CONTRAN, considerando que já existe uma ampla legislação para coibir, porém não é cumprida! 

OBS. Em Araranguá, alguém não tem medo da polícia, pois infelizmente voltaram a circular quase todas as noites em alta velocidade não sei precisar onde no perímetro urbano, apenas ouço o ruído ensurdecedor atravessando a cidade!


Ao Senhor
ALBERTO ANGERAMI
Diretor do Denatran
Ministério das Cidades


Referência: Doc. 80000.023896/2015-29


Senhor Diretor,

Em complemento ao documento protocolado nesse Denatran sob o nº 80000.023896/2015-29, apresento as considerações a seguir delineadas.

Requeiro que a proposta apresentada no documento acima mencionado, complementado pelas informações abaixo, sejam analisadas e, dentro do possível, seja encaminhada proposta ao CONTRAN para revisão da legislação.

Solicito, dentro de suas possibilidades, manifestação à proposta apresentada.
Respeitosamente,


Tadêu Santos
Ambientalista – Coordenador-Geral da ONG Sócios da Natureza
Presidente da Federação de Entidades Ecologistas Catarinense – FEEC
Conselheiro do CONAMA


O INCÔMODO RUÍDO DE SENTIR-SE EM UMA INDESEJADA PISTA DE COMPETIÇÃO!

Inconcebível a omissão de fiscalização das policias em relação aos ruídos ensurdecedores provocados por motos em várias cidades brasileiras, considerando que ultrapassam os decibéis permitidos pela legislação e afrontam o artigo 42 da Lei de Contravenções Penais, que não exige o uso do aparelho decibelímetro para multar e aplicar os procedimentos apontados contra o motorista motociclista, mas que se conseguissem medir certamente ultrapassaria 100 decibéis...
Sempre que ouço este ruído seja em Araranguá, Florianópolis ou Brasília me sinto impotente, assim como qualquer outro importunado, pois pouco se pode fazer considerando que a fonte é móvel, veloz e está distante, portanto, difícil de identificar o local da via pública para avisar a polícia, por exemplo.
A polícia, por outro lado, alega que as motos são ‘’regulares’’ perante a legislação pelo fato de serem fabricadas com este dispositivo, mas no nosso entendimento para pistas de competição, daí o atrativo ao consumidor normal pilotar uma máquina de competição. Além desta controvérsia, existem milhares de motos que tem seus canos de descarga ou escapamentos alterados para aumentar o ruído e, consequentemente, a emissão de gases já que a grande maioria retira também o catalisador.
Não estamos aqui pedindo a proibição da venda de motos e carros que possuem capacidade de atingir velocidades não permitidas nas vias pública do Brasil (apenas em pistas de competição), pedimos apenas que haja uma fiscalização mais rígida aos que desobedecem as normas, seja no excesso de velocidade, seja na emissão de ruídos.
Já levamos a questão para o CONATRAN/Brasília esperando uma resposta sobre qual a solução para resolver o conflito.
Uma das alternativas seria promover uma campanha para que os estados e municípios cumpram a legislação vigente, que é desrespeitada em todo o território nacional.
A flagrante infração, contravenção e porque não um crime ambiental, afeta a maioria da população brasileira, principalmente crianças, idosos e enfermos, que sofrem pânico sempre que uma moto circula pela sua rua ou mesmo a uma distância equivalente a um raio de 2.5 km, gerando stress, hipertensão, insônia e tantos outros malefícios apontados pela OMS que enquadra a poluição sonora como a terceira mais prejudicial à saúde pública, afetando humanos e animais!  
Em Araranguá, no sul de Santa Catarina, os índices de poluição sonora reduziram consideravelmente em decorrência da exemplar atuação da Polícia Militar, seja em rotinas do cotidiano, como também em frequentes blitzes realizadas nos finais de semana, multando e apreendendo motos e veículos irregulares.