20 dezembro, 2012

MUNICÍPIO DE ARARANGUÁ APROVA UM DOS MAIS AVANÇADOS E PARTICIPATIVOS PLANOS DIRETORES DO ESTADO DE SANTA CATARINA!


Cidadania Cidadania Ambiental Ambiental
Araranguá – SC, 20 de dezembro de 2012
(48 / 9985.0053 TIM – tadeusantos@contato.net)
           
         Ao nosso modo, com outro olhar e outra atitude, estamos fazendo e registrando a história socioambiental de Araranguá e Região Sul de Santa Catarina. Participe também, seja nossa parceira/o nesta voluntária empreitada em defesa da natureza e de uma melhor qualidade de vida para toda população.
OBS. Lembrando que o simples ato de recomendar, comentar ou divulgar a leitura destas mensagens ou do blog a outras pessoas já é uma atitude ecologicamente correta!

 (Publicado no jornal O TEMPO DIÁRIO, site CONTATO, FACEBOOK, TWITTER e no blog SOCIOAMBIENTALISMO)


MUNICÍPIO DE ARARANGUÁ APROVA UM DOS MAIS AVANÇADOS E PARTICIPATIVOS PLANOS DIRETORES DO ESTADO DE SANTA CATARINA!
                O Poder Legislativo aprovou a proposta do Plano Diretor enviada pelo Executivo Municipal com 11 emendas,  sem nenhum comprometimento a integridade da minuta, sendo três no Código Ambiental, por exemplo, uma das importantes leis complementares do novo Plano Diretor.  Elaborado pelos segmentos organizados da sociedade civil, representada pelo Núcleo Gestor, Delegados democraticamente eleitos e Cidadãs/os, sob a coordenação da Secretaria de Planejamento, sempre sob o olhar dos inovadores princípios, regras e procedimentos apontados pela Lei nº 10.257/2001, do Estatuto das Cidades.

(nossa primeira manifestação após a aprovação)
Registrasse, no entanto, que ''se'' as outras oito emendas comprometem o Plano Diretor, o atual prefeito deverá vetar, mas caso não o faça os segmentos organizados da sociedade civil (Núcleo Gestor, Delegados e Cidadãs/os), que de forma exaustiva e voluntária construíram as diretrizes nas Leituras Comunitárias e nas Audiências Públicas deverão continuar ''exercendo cidadania'' no sentido de encontrar um ponto de equilíbrio nas alterações efetuadas nesta histórica sessão de hoje (que não participei por questão de saúde).
A partir de 2013, a nova administração sob o comando do Sandro Maciel, poderá se basear nas diretrizes apontadas de forma democrática, participativa e atuante, que venceu resistências e obstáculos para dar o tratamento adequado ao uso e ocupação do solo, como também da expansão urbana em harmonia com a área rural
Mas o processo não se encerra, outras emendas devem surgir no novo legislativo a partir de 2013, que certamente saberá conduzir com lisura e conhecimento de causa a busca pelo aperfeiçoamento do Plano Diretor e das suas Leis Complementares.

(Publicado e protocolado antes da sessão)
BREVE HISTÓRICO DO PROCESSO DE ELABORAÇÃO DO POLÊMICO PLANO DIRETOR DE ARARANGUÁ (que não está sendo levado em consideração...)
               
            A população araranguaense fez a sua parte através dos segmentos organizados e construiu exaustivamente as diretrizes para o Plano Diretor urbano e rural, de acordo com o Estatuto das Cidades, enviou ao Executivo, que por sua vez entregou a Procuradoria Municipal (é oportuno esclarecer que este processo já perdura há quase dez anos, quando a administração anterior tentou aprovar um PD apenas da área urbana!!!).
            O Núcleo Gestor do PD, ao tomar conhecimento que haviam promovido alterações de conteúdo, imediatamente contestou, pois o teor das propostas é a mais pura expressão dos anseios e aspirações das comunidades legitimamente representadas pelos seus delegados. A administração municipal na pessoa do engenheiro Leonardo Tiscoski e do arquiteto Nelson Prochmann, da Secretaria de Planejamento, convenceram o prefeito que deveria enviar para o Poder Legislativo a minuta original, oriunda das dezenas de audiências públicas (realizadas sempre no período noturno), em grande parte no salão da Vila São José e no auditório do SAMAE, amplamente divulgadas na mídia, observa-se que todas registradas em vídeo.
            No nosso entender as exigências da 10257/2001 foram cumpridas de forma exemplar, mesmo com os imbróglios causados pelo trio DNIT/CODESC/HARDT.
            Participaram deste processo as entidades do Núcleo Gestor, com destacada atuação a UAMA na pessoa do representante advogado Ozair Banha da Silva, da ACIVA na pessoa do geólogo Saulo de Luca, do Poder legislativo na pessoa do vereador Eduardo Chico Merêncio e da ONG Sócios da Natureza na pessoa do ambientalista Tadêu Santos, além dos vários delegados como o Jairo Cesa, do Manoel Neco Sabino (que não faltou nenhuma reunião), do engenheiro Gonzaga e do bacharel de direito Roney Kerber, que muito contribuíram para a construção do PLANO DIRETOR DE ARARANGUÁ - um do mais avançados do Estado de SC. 
            Outras manifestações ao processo se fazem necessário registrar como do argentino Hector Carrera, do empresário Odilon CASA, do técnico Milanez do Grupo Conventos, do técnico Paulo Simon e Luiz leme da FAMA, do advogado Marlon Carvalho, especialista em meio ambiente, como representante da OAB entre tantos outros...
            Fomos os primeiros a encaminhar a proposta da realização de uma audiência pública entre a Administração Municipal e a Câmara de Vereadores como forma de mostrar a população os avanços democraticamente conquistados no adequado uso e ocupação do solo e a respectiva expansão urbana sem prejudicar a área rural (infelizmente não realizaram).   
            O Poder Legislativo recebeu em agosto e nada fez, com exceção de uma reunião em novembro com o Núcleo Gestor e Delegados, sem nenhuma evolução...
            Agora, de repente, o presidente da Câmara (com apoio da administração) aceita EMENDAS de última hora e coloca em risco a integridade de tudo que foi decidido de forma democrática e participativa pela população araranguaense, sem inclusive promover procedimentos que o regulamento da câmara exige.
            Por outro lado, surgem novos protagonistas dando opinião e/ou fazendo críticas, mas que nunca participaram das leituras comunitárias e nem das audiências públicas, não que não seja legal, mas é uma espécie de excesso de comodismo e oportunismo que deveria ser evitado.
            Mantemos a posição de que a Lei Maior das Diretrizes do Plano Diretor deve ser colocada em votação ainda neste ano (SEM EMENDAS!!!), como forma de valorizar a participação dos coletivos, que contribuíram de forma voluntária por mais de dois anos na construção da minuta, que é legítima e soberana, mas não perfeita, por isso a Lei 10.257/2001 é inovadora, já que permite que os Planos Diretores sejam permanentemente debatidos e atualizados, daí sim, com as respectivas EMENDAS.
            Caso contrário, a conclusão do processo de elaboração do Plano Diretor de Araranguá poderá levar mais alguns anos, apesar de acreditarmos na persistência do vereador Eduardo Chico Merencio quando se trata de contribuir com os interesses do coletivo e da experiência do advogado Ozair Banha da Silva, futuro presidente do Poder Legislativo de Araranguá.

OBS.
A administração Sandro Maciel, se aprovada a minuta principal do Plano Diretor, poderia nortear-se com as novas diretrizes para definir metas e objetivos baseados em uma inovadora linha de atuação, facilitando em vários aspectos do planejamento municipal, que tantos conflitos geram pela indefinição de normas e regras legais.

Tadêu Santos
Integrante da ONG Sócios da Natureza
Araranguá - SC, 19/12/2012.

(Publicado no domingo)
''SE MELHORAR, ESTRAGA!!!''
                A proposta do Plano Diretor encaminhada ao Legislativo pode até ser considerada do Executivo, mas foi a sociedade organizada araranguaense que a construiu sob a coordenação da administração,
é portanto, a legítima expressão das aspirações, necessidades e adequações das comunidades araranguaenses que foram participativas e atuantes
por mais de dois anos, desde as Leituras Comunitárias até as Audiências Públicas.
Temos conhecimento de que não está perfeito e nunca estará,
mas apesar de todos os imbróglios entre o DNIT, Codesc e Hardt Engemin, o PD de Araranguá e suas leis complementares, talvez seja o mais avançado do estado de Santa Catarina.  
Sabemos que constitucionalmente é obrigação do Poder Legislativo fazer a leitura e correções da minuta, do qual já houve tempo suficiente,
agora é dever aprovar o que a população decidiu de acordo com os inovadores princípios do Estatuto das Cidades.
Se existem pontos discordantes, a futura administração executiva e legislativa terão todo o tempo possível para fazer emendas,
mas é questão de ordem moral e de respeito a soberania da sociedade civil araranguaense
a aprovação do projeto ainda neste final de ano de 2012.
Lembrando que a Lei 10257/2001 determinava a aprovação dos planos diretores até 2006, quando a exemplar Cidade das Avenidas não tem um PD atualizado. Não dá mais pra prorrogar, excesso de burocracia pode ser considerada improbidade administrativa, principalmente quando é para favorecer interesses privados que não contribuem com o uso e ocupação do solo e sua respectiva expansão, causando prejuízos ao coletivo, seja ele urbano ou rural.
Araranguá SC, 16/12/2012

ATINGIMOS O REGISTRO DE 66.406 MIL VISITAS (Equivalente ao número de habitantes de Araranguá).


'' SÓ SE AMA, CATIVA, PROTEGE E SE PRESERVA O QUE SE CONHECE! ''