22 agosto, 2012

PREVENÇÃO E ADAPTAÇÃO CLIMÁTICA NO SUL DE SC/ KIKITO: NÃO FOI DESTA VEZ! / CIÊNCIA, FÉ E EXTRAPOLAÇÃO


KIKITO - Foto tadêusantos

Cidadania Ambiental
Araranguá – SC, 21 de agosto de 2012

(48 / 9985.0053 TIM – tadeusantos@contato.net)





Ao nosso modo, com outro olhar e outra atitude, estamos fazendo e registrando a história socioambiental de Araranguá e Região Sul de Santa Catarina. Participe também, seja nossa parceira/o nesta voluntária empreitada em defesa da natureza e de uma melhor qualidade de vida para toda população.

OBS. Lembrando que o simples ato de recomendar, comentar ou divulgar a leitura destas mensagens ou do blog a outras pessoas já é uma atitude ecologicamente correta!



(Publicado também todas as terças no jornal O TEMPO DIÁRIO e no site da CONTATO)





PREVENÇÃO E ADAPTAÇÃO CLIMÁTICA NO SUL DE SC

APARADOS DA SERRA GERAL
Foto Kathia V Monteiro 1996


Governo lança plano de R$ 18 bi para prevenção e resposta a desastres.

Governadores de estados muito atingidos por desastres foram ao evento.

Dilma disse ter visto o 'desespero' ao visitar o Rio após deslizamentos. (G1)




CASA DESTRUÍDA NA LOCALIDADE DE FIGUEIRA,
MUNICÍPIO DE TIMBÉ DO SUL - SUL DE SC
Foto tadêusantos 1996

O sul de Santa Catarina foi o epicentro do furacão Catarina, além de históricas cheias desde 1974, o trágico Natal de 1995, na localidade de Figueira em Timbé do Sul, causado por um dos maiores desmoronamentos ou deslizamentos de terra nas encostas dos Aparados da Serra Geral, diga-se, em área totalmente preservada, diferentemente dos outros ocorridos no país, como o de Blumenau e Rio de Janeiro, entre outros eventos extremos do clima, como tornados e ciclones extra-tropicais, estiagens e chuvas de granizo gigante, porém nenhum recurso de origem estadual e federal foi investido em prevenção e adaptação nesta região que possui registros únicos e inéditos, como o primeiro furacão do Atlântico Sul.
Será que desta vez virá?




KIKITO: NÃO FOI DESTA VEZ!
MAS OUTRAS OPORTUNIDADES CERTAMENTE SURGIRÃO PARA O CINEMA CATARINENSE, PRINCIPALMENTE QUANDO O FESTIVAL SE LIBERTAR DOS PESADELOS DO PODER POLÍTICO E ECONÔMICO... E PASSAR A SER UM FESTIVAL DE CINEMA BRASILEIRO!



HALL DE ENTRADA DO FESTIVAL
Foto tadêusantos

Macé e Ricardo


Marx em um outro trabalho de direção de fotografia...

Não foi desta vez, mas acreditamos no profissionalismo e qualidade do trabalho do Marx e fomos (pai, mãe, irmã e avô) a cerimônia de premiação do Festival de Cinema de Gramado, já que o indicado Marx Vamerlatti não poderia ir por estar envolvido com trabalho em Florianópolis. Representamos o Marx junto com o Diretor Ricardo Weschenfelder e a Diretora de Arte Macé Di Bernardi, já que foi possível obter crachá e ingressos para a família logo nas primeiras filas. No entanto, o fator que mais nos causou motivação para irmos foram os elogios da crítica especializada (RJ, SP, RS) a fotografia em preto e branco do filme Dicionário, comentando que ‘’o fotógrafo Marx Vamerlatti encontrou um tom de preto e branco de requinte plástico para adaptar para a telona uma prosa escrita por um dos maiores poetas do país, Lindolf Bell (1938-1998)’’. O Kikito para Direção de Fotografia acabou ficando no Rio Grande do Sul.

OBS. Registrando que o Marx já ganhou um prêmio no Festival de Cine Vídeo, em Gramado, quando apresentou um documentário quando iniciava o curso de Cinema na UNISUL...


CIÊNCIA, FÉ E EXTRAPOLAÇÃO

Será que podemos compreender o mundo sem ter alguma espécie de crença? Essa não só é uma das questões centrais da dicotomia entre a ciência e a fé, como também informa de que modo um indivíduo se relaciona com o mundo.

Se contrastarmos explicações míticas e científicas da realidade, podemos dizer que mitos religiosos procuram explicar o desconhecido com o "desconhecível", enquanto que a ciência procura explicar o desconhecido com o "conhecível".

A tensão vem da crença de que duas realidades independentes existem em pé de igualdade; uma que pertence a este mundo (e que é, portanto, conhecível), e outra fora dele (e que é, portanto, desconhecível ou inescrutável).

Tanto o cientista quanto o crente acreditam, se bem que a crença de cada um é bem diferente. A do cientista se manifesta de forma clara quando faz uma extrapolação de uma teoria ou modelo além de seus limites testados.

Por exemplo, ao afirmar que "a gravidade atua da mesma forma em todo o Universo", ou "a teoria da evolução por seleção natural se aplica a todas as formas de vida, inclusive as extraterrestres", não sabemos se essas extrapolações são verdadeiras. Mas, dado o sucesso das teorias em que se baseiam, vale a pena apostar nelas. Testes futuros confirmarão (ou não) a veracidade da extrapolação.

Sem esse tipo de fé no poder da extrapolação, a ciência não avançaria. Eis um exemplo. A teoria da gravitação universal de Newton, explicada no Livro 3 do seu monumental tratado "Princípios Matemáticos da Filosofia Natural", deveria ter sido chamada de "teoria da gravitação do Sistema Solar", já que, no final do século 17, não existia como testá-la.

Porém, Newton foi em frente e supôs que a força da gravidade --proporcional à massa dos corpos e inversamente proporcional ao quadrado de sua distância-- funcionaria em todo o Cosmo: "Se foi estabelecido que todo corpo na vizinhança da Terra gravita em direção à ela em proporção à sua matéria, teremos de concluir que todos os corpos exercem gravitação mútua".

Mais tarde, em carta datada de 10 de dezembro de 1692 e endereçada a Richard Bentley, teólogo de Cambridge, Newton usa a mesma extrapolação para argumentar que o Universo deve ser infinito.

Se a gravidade atuasse sobre um Universo finito, pensou Bentley, não causaria o colapso de toda a matéria no seu centro? Newton concordou que esse seria o destino da matéria num universo finito.

Porém, sugeriu, "se a matéria estiver distribuída de forma homogênea em um Universo infinito, não colapsaria em uma única massa; um pouco de matéria se aglomeraria em um lugar, um pouco mais em outro, constituindo um número infinito de grandes massas, espalhadas pelas distâncias do espaço".

A crença de Newton na natureza universal da gravidade era tão forte que o levou a especular com confiança sobre a extensão espacial do Cosmo. Einstein fez algo semelhante, mas temos de deixar essa história para outra semana.

Para avançar em suas teorias, o cientista precisa ter a coragem de arriscar e de estar errada. Só quando nos atrevemos a arriscar e errar é que podemos, talvez, enxergar um pouco mais longe do que os outros.

Marcelo Gleiser é professor de física e astronomia do Dartmouth College, em Hanover (EUA). É vencedor de dois prêmios Jabuti e autor, mais recentemente, de "Criação Imperfeita". Escreve aos domingos na versão impressa de "Ciência" (Repassado pelo amigo Zaga Inácio).





TEMAS E ASSUNTOS QUE PODERÃO SER ABORDADOS NAS PRÓXIMAS EDIÇÕES:



 FUJI ANUNCIA ENCERRAR A FABRICAÇÃO DOS PRODUTOS QUÍMICOS UTILIZADOS NA REVELAÇÃO DE FILMES, SERIA ENTÃO O FIM DO CELULÓIDE?



 Exerça Cidadania e saiba como denunciar desmatamento de mata nativa, caça e pesca predatória ou qualquer outra agressão a natureza.



 CAMPANHA NÃO É APENAS PARA ELEIÇÃO POLÍTICA, MAS PARA OUTRAS MISSÕES COMO A PROTEÇÃO DOS ANIMAIS DE RUA OU DO EMBELEZAMENTO DAS CALÇADAS OU ATÉ MESMO NA RECEPTIVIDADE DA POPULAÇÃO AOS VISITANTES...



 Comitê de Bacias do Rio Araranguá lançará projeto de EDUCAÇÃO AMBIENTAL...



 PRECISAMOS CONHECER MELHOR O NOSSO MUNICÍPIO E OU A NOSSA REGIÃO...



 Estamos chegando próximo das 50 mil visitas...





REGISTROS FOTOGRÁFICOS RECENTES SOBRE ARARANGUÁ E REGIÃO
(acesse www.tadeusantos.blogspot.com)

PANORÂMICA DO RIO ARARANGUÁ - Foto tadêusantos
PÁSSARO NA CONTRA LUZ
tadêusantos 2012

ILHAS EM ARARANGUÁ 

MORRO DOS CONVENTOS NA CONTRA LUZ
tadêusantos
RODOVIÁRIA DE ARARANGUÁ



IPÊ AO LADO DA CANTINA DO MACHADO
 NO FINAL DA RUI BARBOSA OU NO INÍCIO DA BERTONCINI
CLICADAS NO DIA 22/08/12







ESTAS ABAIXO FORAM CLICADAS HOJE, DIA 23, AS 16:00 HRS