26 agosto, 2011

ARARANGUÁ E REGIÃO TEM TUDO PRA DAR CERTO



ARARANGUÁ E REGIÃO TEM TUDO PRA DAR CERTO!


Araranguá e Região tem imenso potencial natural, localização estratégica e uma infra-estrutura em estágio avançado, falta apenas planos e projetos adequados que promovam, entre outras ações, a união e integração regional sob todos os aspectos.

Insistimos na necessidade de um ‘’debate amplo’’ sobre a região de Araranguá, entre as forças representativas da população civil e os órgãos governamentais, objetivando buscar ‘’o melhor e mais adequado’’ para o desenvolvimento ordenado e sustentável da região do extremo sul de Santa Catarina.

Temos tentado alertar, por vários meios, que é preciso uma discussão profunda, mesmo que exaustiva, sobre as ações mais adequadas que venham proporcionar o bem estar de toda a população, porque desenvolvimento sustentável é aquele que proporciona avanços não apenas ao empreendedor, mas também a todas as classes sociais.

É muito difícil chegar num estágio avançado de debate, porque interesses adversos não permitem chegar a um equilíbrio satisfatório entre os principais protagonistas do processo.

O Fórum de Desenvolvimento do Extremo Sul Catarinense FDESC, espaço apartidário, se apresenta como uma real alternativa de debate democrático social, político, econômico e ambiental, com apoio da AMESC e da 22ª SDR, entre tantas outras instituições da região.



OBS. Se não houver uma tomada de decisão para uma mudança de atitude nos corações e mentes dos responsáveis, poderemos passar a ser a região economicamente mais pobre e baixos índices de qualidade de vida do Estado de Santa Catarina, uma colocação constrangedora.



OBS. A olho nu aqui do litoral já é possível visualizar as torres de catavento no município de Bom Jardim da Serra, nos Aparados da Serra Geral, região que poderá deixar de ser a mais pobre, em função desta abençoada usina eólica instalada bem próximo a Serra do Rio do Rastro e da nascente do Rio Araranguá. Embaixo, na encosta da Serra Geral, mais precisamente em Treviso, pretendem instalar a famigerada USITESC, será um contraste único e assustador!



ENERGIA LIMPA ENERGIA LIMPA ENERGIA LIMPA ENERGIA LIMPA



Queremos energia limpa dos ventos que o Oceano Atlântico sopra na nossa orla marítima, gerando qualidade de vida para a Região Sul de SC. Gerar energia limpa é o grande negócio do futuro, o empreendedor ganha e os usuários também.

A ONG Sócios da Natureza já solicitou a anulação da irregular licença emitida à USITESC, mas estranhamente as ‘’autoridades responsáveis’’ que deveriam defender os direitos constitucionais da população, infelizmente não o fazem, porque são adeptas do ultrapassado ciclo energético do carvão mineral, mesmo que contrariando o princípio da precaução e da prevenção.

A Região Sul de Santa Catarina não suporta mais tantos danos socioambientais causados pela exploração e queima de combustíveis fósseis. O maior problema no momento é que ninguém quer discutir outros intensos conflitos socioambientais na região e do Estado (mas do Belo Monte sim!!!).

Teria a NORMOSE tomado conta de todos os corações e mentes... Mas ainda resta a esperança nos técnicos da MME e EPE em não incluir a USITESC/440MW no leilão da ANEEL...



AOS INTERESSADOS

· A WOBBEN É UMA DAS MAIORES EMPRESAS DO MUNDO NA FABRICAÇÃO DAS TURBINAS DE GERAÇÃO EÓLICA E ESTÁ A ESPERA DE PROPOSTAS PARA SE INSTALAR ONDE TENHA VENTO, NO CASO EM QUESTÃO, A POTENCIAL ORLA MARÍTIMA DO EXTREMO SUL CATARINENSE.

· ALÉM DE NÃO POLUIR O MEIO AMBIENTE, O CUSTO DA ENERGIA EÓLICA AO CONSUMIDOR É BEM MAIS BARATA QUE A ATUAL ENERGIA SUJA E CARA FORNECIDA PELA JORGE LACERDA 856MW, DE CAPIVARI DE BAIXO, DE PROPRIEDADE DA MULTINACIONAL TRACTEBEL/SUEZ.

· ATÉ OS EUA, RÚSSIA E CHINA ESTÃO REDUZINDO A QUEIMA DE CARVÃO MINERAL PELO ALTO CUSTO AMBIENTAL E ECONÔMICO.


FRASE DA FILÓSOFA RUSSO-AMERICANA AYN RAND (JUDIA, FUGITIVA DA REVOLUÇÃO RUSSA QUE CHEGOU AOS EUA NA METADE DA DÉCADA DE 1920), MOSTRANDO UMA VISÃO COM CONHECIMENTO DE CAUSA.


“Quando você perceber que, para produzir, precisa obter a autorização de quem não produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores; quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que pelo trabalho, e que as leis não nos protegem deles, mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você; quando perceber que a corrupção é recompensada, e a honestidade se converte em auto-sacrifício; então poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada”.


PARTICIPAÇÃO DA ENERGIA EÓLICA NA MATRIZ NACIONAL PODE CHEGAR A 15% EM 2020, DIZ ASSOCIAÇÃO.
Texto publicado em 15 de Agosto de 2011 - Fonte: Agência Brasil


Rio de Janeiro - A participação da energia eólica (dos ventos) na matriz energética brasileira, que hoje está em 0,8%, deverá atingir 7% em 2020, conforme prevê o Plano Decenal de Expansão de Energia (PDEE), da Empresa de Pesquisa Energética (EPE). O presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica), Ricardo de Maya Simões, considera o número modesto.

Segundo ele, o setor pode ter participação, em 2020, de 15% na matriz energética. Para isso, de acordo com Simões, é necessária a realização de leilões exclusivos, além da busca do domínio tecnológico. “Com leilões exclusivos, você obtém ganhos de escala para que, quando os mercados tradicionais, como a Europa e Estados Unidos retomarem, você tenha uma indústria consolidada, para poder manter a competição dessa fonte.”

Ricardo Simões avaliou que a tendência é de expansão das energias renováveis no mundo, com destaque para a eólica. Ele acredita que os países têm de se preocupar com a sua independência energética.

“Não é bom ter o preço da energia variando ao sabor do mercado de commodities [produtos primários com cotação internacional ], como o petróleo e o gás natural.” Ele acrescentou que, à medida que existe uma preocupação mundial com o aquecimento global e a não emissão de gases de efeito estufa, a energia eólica “tem um destaque natural de ocupar cada vez um espaço maior na matriz de energia do mundo”.

Além das regiões Nordeste e Sul, onde é mais forte a presença de ventos e, em consequência, de usinas eólicas, estudos que vêm sendo feitos poderão apontar, “em futuro breve”, o estado de Minas Gerais como um novo potencial a ser explorado, informou Ricardo Simões.



Cidadania Ambiental

Araranguá – SC, 23 de agosto de 2011

(48 / 9985.0053)



Ao nosso modo, com outro olhar e outra atitude, estamos fazendo e registrando a história socioambiental de Araranguá e Região Sul de Santa Catarina.

www.tadeusantos.blogspot.com

(Publicado todas terças na contra-capa do jornal OTEMPO DIÁRIO)