17 janeiro, 2019

SERGIO MORO X GLEISI HOFFMANN - Dois paranaenses distintos e adversários.



Tentarei ao meu modo fazer uma breve leitura sobre política em nosso glorioso Brasil baseando-me nestes dois distintos paranaenses.
Por ser apartidário e sem nenhum fanatismo, visualizo as coisas de um modo diferente tendo um outro entendimento, uma outra opinião, geralmente adversa aos partidários ou fanáticos. Com a formação partidária tenho amigos e parentes em ambos os lados.
No período eleitoral que passou muitas relações de amizade foram rompidas, tanto com amigos virtuais quanto presenciais. Estas desavenças nunca tinham ocorrido em eleições anteriores. Havia discordâncias com amigos de esquerda e de direita, porém sensatas e democráticas. Agora houve muita agressividade nas palavras utilizadas nas redes sociais de forma assustadora tamanha a violência demonstrada.  
Esta breve introdução é para tentar expressar-me sem criar confrontos indesejáveis, apenas exercer o meu direito de opinião sobre dois fatos/atos recentemente ocorridos. Os fatos demonstram a fragilidade e a falta de personalidade da política partidária brasileira.  
Erros graves da direita e da esquerda são comuns em sistemas políticos indefinidos, confusos e não confiáveis. Principalmente quando o confronto entre ambos caminha pelo extremismo ou radicalismo, tipo os dois exemplos mencionados no título do texto.
O juiz Sergio Moro não deveria ter deixado a ‘Lava Jato’, pois tinha uma missão a cumprir como botar na cadeia os corruptos Aécio Neves, Serra e o Renan Calheiros, por exemplo! Se o fez para abrir caminho pra chegar ao STF, que com a fama adquirida já teria cadeira garantida, que agora pode ficar complicado ao demonstrar a fraqueza da ambição. Não foi uma sábia decisão compor o governo neofascista do Bolsonaro e seus trapalhões e ineficazes ministros. Esta atitude decepcionou admiradores do juiz apontado como símbolo contra a corrupção política, pois para muitos passou de herói pra vilão (ao ir correndo para os braços do Bolso um dia após a eleição), de acordo com gente da direita e muita gente da esquerda!!!
A deputada petista Gleisi Hoffmann não deveria ter ido à posse do tirano ditador Maduro ‘Chávez’ na Venezuela. Em vez disso deveria ter ido para o Uruguai conversar com a celebridade do revolucionário José Mujica, que seria muito mais benéfico pra ela que fala demais e também ao partido. Partido que em minha opinião deveria estar sendo presidido pelo respeitável ex-governador Olívio Dutra. Participar da posse de um autoritário que usa a violência contra opositores ao seu governo igual ao Daniel Ortega da Nicarágua. Governos opressivos que se arrastam em uma crise socioeconômica de difícil solução, de acordo com gente da esquerda e muita gente da direita!!!
Certamente que ambos os paranaenses serão defendidos pelos seus respectivos defensores imbuídos de fanatismos partidários, cada um apontando o erro do outro sem admitir o seu. Um pouco de humildade e sensatez não faz a ninguém, muito pelo contrário enobrece e engrandece pessoas e instituições!
E a pergunta que não quer calar é se isto sempre será assim?!
É a minha opinião!!!
Tadêu Santos