Cidadania
Ambiental
Araranguá – SC, 30 de maio de 2014
(48 / 9985.0053 Vivo)
Ao nosso modo, com outro olhar e outra atitude,
estamos fazendo e registrando a história socioambiental de Araranguá e Região
Sul de Santa Catarina. Participe também, seja nossa parceira/o nesta voluntária
empreitada em defesa da natureza e de uma melhor qualidade de vida para toda
população.
OBS.
Lembrando que o simples ato de recomendar, comentar ou divulgar a leitura
destas mensagens ou do blog a outras pessoas já é uma atitude ecologicamente
correta!
‘’AQUI O MEIO AMBIENTE É TRATADO
COM SERIEDADE, OBJETIVIDADE, INDEPENDÊNCIA E ÉTICA!
BUSCAMOS DE FORMA
ESTRITAMENTE VOLUNTÁRIA O EQUILÍBRIO ECOLÓGICO,
POR ISSO COMBATEMOS QUALQUER TIPO
DE RADICALISMO OU EXTREMISMO’’
(Publicado também no jornal O TEMPO DIÁRIO, VOZ DO
SUL e no site da CONTATO, no FACEBOOK, além da publicação do link
SOCIOAMBIENTALISMO em vários outros sites e blogs)
CAPITAL
BARRIGA VERDE SAIA DA ILHA E VÁ PARA O CONTINENTE!!!
Se o
projeto do então Deputado Estadual Martinho Herculano Ghizzo tivesse sido
aprovado certamente que Florianópolis, mais precisamente a ilha de Santa
Catarina não estaria com tantas complicações, como o desordenado uso e ocupação
do solo, com sérios conflitos ambientais e com o caótico trânsito. A ilha tem
naturalmente vocação turística e agora com a divulgação inglesa que considerada
como uma das cidades com pessoas mais bonitas do mundo certamente reforçará o
fascínio trazendo mais visitantes.
Basta que os órgãos estaduais e
federais sejam transferidos para outros municípios do estado democratizando
assim geograficamente o acesso a todos catarinenses, digo orgulhosamente Barrigas
Verdes.
A ilha
do Município de Florianópolis, integrante de um relevante arquipélago de ilhas
(infelizmente ainda não reconhecido como tal!!!) não suporta mais tantos
impactos ambientais. Lixo e esgoto despejam no mar sem nenhum tratamento, áreas
de relevante interesse ecológico e morros são ocupados de forma totalmente
errônea, o trânsito é caótico e stressante e outras deficiências estruturais e
sociais de centros urbanos que não atendem ou não atenderam adequados planejamentos.
Se uma
mudança radical como esta do ex-Deputado Araranguaense não for tomada, não
adiantará aguardar por promessas políticas, pois nem a construção de uma outra
ponte solucionará o caos do trânsito por exemplo, já que o automóvel é e será
sempre preferido da população que pouco usa o transporte coletivo. O Plano Diretor
aprovado continua a atender preferencialmente os interesses imobiliários, ou
seja, o Estatuto das Cidades não conseguiu em Florianópolis contemplar as
necessidades da população.
A Ilha
da Magia, agora do Caos e do Esgoto, tem potencial para ser uma das mais
fascinantes do mundo, mas é preciso que a população passe a cobrar dos
governantes mudanças significativas em todas as esferas, desde a urbanização,
educação, segurança, saúde, meio ambiente para proporcionar mais qualidade de
vida à toda população!
LAGOA
DO CAVERÁ, O ATUAL CENÁRIO CONTINUA
DESESPERADOR!
Existe um princípio cientifico que
afirma que todos os sistemas lagunares tendem a desaparecer de forma natural,
infelizmente a ação antrópica está acelerando este processo de assoreamento, ou
seja, a atuação do homem é geralmente impactante a estes frágeis ecossistemas!
A lagoa do Caverá é um exemplo deste
processo, pois o atual cenário é desesperador, já que pouco ou quase nada se
fez para salvar este importante manancial hídrico, ora pertencente a quatro
municípios da AMESC, sendo a sede da vila em Araranguá, que divide o território
com Arroio do Silva, Sombrio e Gaivota. Percebemos ao longo do tempo que
ocorreram e ainda ocorrem muitas aparições relâmpagos de políticos prometendo
isto ou aquilo, porém nada avança, nem mesmo o prometido vertedouro com
barragem pelo Deinfra...
O fato de este domínio geográfico
ser dividido entre os diferentes interesses dos quatro municípios e não haver
um órgão orientador como o comitê de bacias, dificulta ainda mais as decisões
de implementar medidas rígidas e viáveis, como forma de iniciar a recuperação e
ou revitalização da lagoa e seu sistema de entorno.
Recentemente propus a diretoria do
Comitê Araranguá passar a estudar a possibilidade de adotar o gerenciamento dos
recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio Mampituba, mas infelizmente não
houve interesse. Se necessário e urgente, mesmo que construam a barragem com o
vertedouro, a elaboração de um Plano de Bacias não apenas para a lagoa do
Caverá, mas para todo o sistema lagunar chamado de Sombrio envolvendo a lagoa
da Serra e dos Bichos.
Menciono isto, porque a lagoa do
Caverá pertence geograficamente à bacia hidrográfica do Mampituba, que mesmo
com todo nosso empenho Barriga Verde e Gaúcho não conseguimos criar o Comitê da
Bacia Hidrográfica do Mampituba, por ser considerada de âmbito federal, já que
divide os dois estados e depende da ANA/MMA.
SUSTENTAR 2014
Assisti
algumas palestras do seminário ‘’SUSTENTAR 2014’’ sobre ENERGIAS SUSTENTÁVEIS,
CONSUMO RESPONSÁVEL, AGRICULTURA RURAL E URBANA promovido pela Assembleia
Legislativa de SC, quando no debate fiz uma provocação ao deputado Pedro Uczai
para que incluísse na pauta das reivindicações sobre incentivos as energias
renováveis a redução dos incentivos concedidos a queima de combustíveis fósseis
no sul de SC, comprovadamente na contramão da história. Com a falta dos palestrantes
que abordariam os temas MUDANÇAS CLIMÁTICAS E O PLANO NACIONAL DE RESÍDUOS
SÓLIDOS (cancelaram na última hora), solicitei ao moderador deputado Dirceu
Dresch que tentasse junto aos mesmos o teor das suas apresentações e enviassem
aos participantes por tratar-se de temas de grande importância.
FAM 2014
Assisti a
abertura do FAM – FLORIANÓPOLIS DO MERCOSUL NA TELA DE FLORIPA , ‘’’O Cinema do
Mercosul na Tela de Floripa’’’, do qual meu filho Marx Vamerlati faz parte da
produção Barriga Verde com a Direção de Fotografia no ‘’O TEMPO QUE LEVA’’ com
a talentosa e sensual MAYANA NEIVA. Tem ainda o meu genro Sandro Fabrício Ramos
na Comissão Organizadora junto com o Tiago Santos, filho do cineasta
idealizador Antonio Celso dos Santos.
Vou sugerir
para as próximas edições um viés ecológico ao festival, com mostras paralelas
de obras que tenham abordagem socioambiental, já que no Brasil apenas o
festival de Goiás proporciona esta relevante oportunidade aos cinéfilos.
SUPER 8 EM 80
Encontrei no
FAM a cineasta Maria Emilia Azevedo do qual fazíamos parte do grupo de Super 8
em 80 em Floripa, junto com o Gilson Gihel, Ricardo Arcari, Alberto Fermiano,
Wolf Ruhland, Mauro Faccioni, Marco Aurélio Ramos, Angelo Sganzerla e Lena
Bastos. Na ocasião promovemos uma espécie de oficina com o cineasta Rogério
Sganzerla nas dependências da Alfândega e produzi o documentário sobre as
primeiras eleições dentro do regime da ditadura militar, constante no livro
História do Cinema de Santa Catarina do Zeca Pires e do Norberto
Depizolatti.