25 junho, 2015

FAM, O FESTIVAL DE CINEMA DE SANTA CATARINA, DO BRASIL E DO MERCOSUL NAS TELAS DE FLORIPA!!! MARX VAMERLATTI, UM ARARANGUAENSE FAZENDO CINEMA!!!

Cidadania Ambiental

Araranguá – SC, 25 de junho de 2015
(48 / 9985.0053 Vivo)

Ao nosso modo, com outro olhar e outra atitude, estamos fazendo e registrando a história socioambiental de Araranguá e Região Sul de Santa Catarina. Participe também, seja nossa parceira/o nesta voluntária empreitada em defesa da natureza e de uma melhor qualidade de vida para toda população.
OBS. Lembrando que o simples ato de recomendar, comentar ou divulgar a leitura destas mensagens ou do blog a outras pessoas já é uma atitude ecologicamente correta!






‘’AQUI O MEIO AMBIENTE É TRATADO COM SERIEDADE, INDEPENDÊNCIA E ÉTICA!
BUSCAMOS DE FORMA ESTRITAMENTE VOLUNTÁRIA O EQUILÍBRIO ECOLÓGICO,
POR ISSO COMBATEMOS QUALQUER TIPO DE RADICALISMO OU EXTREMISMO’’


(Publicado também no jornal O TEMPO DIÁRIO e no site da CONTATO, no FACEBOOK, além da publicação do link SOCIOAMBIENTALISMO em vários outros sites e blogs)



FAM, O FESTIVAL DE CINEMA DE SANTA CATARINA, DO BRASIL E DO MERCOSUL NAS TELAS DE FLORIPA!!!


As imagens foram registradas após a sessão do excelente curta ''O SEGREDO DA FAMÍLIA URSO'', da Cíntia Domit Bittar e do longa metragem ''DAS PROFUNDEZAS'' do saudoso Penna Filho, ambos dignos de elogios como crias do Cinema Barriga Verde, não apenas pela direção de fotografia do meu filho Marx Vamerlatti, mas pelo ótimo resultado do trabalho das duas equipes! 


Coincidentemente os dois têm como pano de fundo a ditadura militar, onde o primeiro, além de denunciar a participação de famílias que contribuíam com o regime aprisionando pessoas, na minha leitura faz uma alusão à tortura escondida nos subterrâneos dos órgãos de repressão vistos sob a concepção de uma menina curiosa... 

Enquanto que o roteiro do segundo aborda as dificuldades e conflitos de uma família de mineiros no sul de Santa Catarina durante o período da ditadura militar, enfatizando a luta dos trabalhadores nas minas de carvão, afetados pelas péssimas condições de trabalho, baixos salários e expostos a doença do pulmão negro, a pneumoconiose, tratada pelo Penna em 1995, com o curta metragem ''NATUREZAS MORTAS'', do qual o Marx então com 17 anos se propôs a fazer o Making Of e agora no longa ''DAS PROFUNDEZAS'' fez Direção de Fotografia, diga-se, uma fotografia apurada retratando o cenário degradado da mineração e dos personagens oprimidos pela ganância e arrogância do capital, que bravamente lutaram através do Sindicato dos Mineiros e deram um belo exemplo de resistência contra as injustiças sociais a que são submetidos... Um filme que deve ser visto e intensamente debatido, tanto no aspecto político/ideológico quanto socioambiental!!! 

OBS. I. A Fabiana Heilmann Penna, filha do Penna Filho fez uma bela homenagem ao seu pai e uma apresentação antes da exibição do filme chamando toda a equipe presente a subir no palco do auditório Garapuvu do Centro de Cultura e Eventos da UFSC, quando para surpresa de todos nós provocou o Marx Vamerlatti a comentar sua cordial relação profissional com o Penna Filho.

OBS. II. Ao final da sessão o Marx me fez um comentário revelador que o personagem ''Tadeu'', um dos principais do enredo, foi em minha homenagem, do qual me sinto imensamente lisonjeado e gratificado pela justa causa que defendo em relação à preservação ecológica da região sul de SC! 

OBS. III. A ponta ou figuração do Sander Hahn de Criciúma foi também de certa forma uma justa homenagem pelo empenho e contribuição que o mesmo fez as duas produções do Penna.




Na próxima edição sobre o FAM farei outras colocações e contribuições para que este evento idealizado e heroicamente realizado pelo Antonio Celso dos Santos e seus competentes assessores continue sempre fazendo parte da História do Cinema, valorizando não apenas as produções catarinenses, mas brasileiras e latinoamericanas...



MARX VAMERLATTI, UM ARARANGUAENSE FAZENDO CINEMA!!!


Desde a minha infância tive contato com a produção de filmes. Lembro-me que acompanhava o meu pai Tadêu Santos nas filmagens documentais das eleições do ano de 1982 em Florianópolis. Era utilizada uma câmera Super-8 da marca Chinon comprada na Argentina. A nossa família mudou-se para a cidade de Araranguá e no dia 17 de maio de 1986 foi inaugurada a Vídeo Clube Kane tornando-se a primeira videolocadora do Sul do Estado. Neste ambiente tive a oportunidade de assistir a muitos filmes em fitas VHS e exercendo a crítica cinematográfica com clientes cinéfilos da cidade. Em paralelo criamos também uma pequena produtora e em 1991 o meu pai comprou uma câmera de vídeo semi-profissional Panasonic que gravava no formato S-VHS. Foi com este equipamento que comecei a operar câmera aos treze anos de idade. Neste momento tive a certeza absoluta de estudar e fazer cinema. Sempre tive o apoio de toda a minha família, principalmente da minha mãe Kátia Vamerlati Santos nesta escolha precoce da minha profissão. Nos início dos anos 90 arrisquei a fazer filmes experimentais com a colaboração de alguns amigos. As locações destes filmes geralmente eram na Rua Caetano Lummertz e imediações, pois a locadora e a minha casa eram situadas nesta mesma rua. Eu e o meu pai sempre fomos fascinados pela captação de imagens em movimento. Colocávamos o equipamento no carro e saíamos a gravar o que considerávamos importante do cotidiano de Araranguá e região enquanto a minha mãe e a minha irmã Juliana Vamerlati Santos cuidavam da videolocadora. Gravamos muitas horas de material e isso serviu de aprendizado para a minha formação técnica. Em 1999 realizo "Boa Noite Amigo", meu primeiro curta-metragem de ficção gravado na Cidade das Avenidas. O filme abordava o trabalho de uma família humilde na noite da cidade. Foi realizado de maneira independente com enorme apoio dos meus amigos. É uma época que lembro com carinho pelo fato de ser o início de uma árdua e gratificante jornada. Novamente com o total apoio da minha família consegui a graduação no curso de Cinema e Vídeo da Unisul, trabalhar e viver fazendo filmes como Diretor de Fotografia com muita paixão e dedicação. Porque é somente assim que consigo realizar o meu trabalho. Gostaria que mais jovens araranguaenses tivessem a oportunidade de seguir o mesmo caminho." 
Marx Vamerlatti








PRÓXIMOS TEMAS A SEREM ABORDADOS:

Ø  MPF CHAMA SETORES DA BACIA DO MAMPITUBA PARA DISCUTIR O ''COMITÊ FEDERAL''

Ø  O DESCASO DA POPULAÇÃO E DA MÍDIA PARA COM O PLANO DIRETOR DE ARARANGUÁ

Ø  PROJETO ORLA SEGUE DEBATENDO O ADEQUADO USO DESTE DELICADO ECOSSISTEMA

Ø  NOVA DIRETORIA E NOVO CONSELHO ASSUMIRÁ A ONG SÓCIOS DA NATUREZA

24 junho, 2015

PLANO DIRETOR DE ARARANGUÁ - ESTÁGIO DO PROCESSO ANO 2015.

PLANO DIRETOR DE ARARANGUÁ - ANO 2015


Estou muito entristecido com o processo de elaboração do Plano Diretor de Araranguá no atual estágio, pela ausência e omissão da Sociedade Civil Organizada no processo, considerando que sou um cidadão representante de uma ONG que participou do processo desde o inicio em 2002 quando começamos a cobrar da Administração Municipal uma posição a partir da edição da Lei 10.257/2001 do Estatuto das Cidades, que veio a contratar a UNISUL para elaborar o PD de Araranguá, mas apenas do perímetro urbano do centro, quando então contestamos em uma audiência pública no Grêmio Fronteira, que deveria ser constitucionalmente de todo o município.

Confesso que no momento não sei a quem atribuir a culpa pelo esvaziamento das reuniões, se da Administração Municipal ou da inatividade participativa da população perante estas questões primordiais para o equilíbrio e adequado uso e ocupação do solo com a respectiva expansão urbana no território do Município de Araranguá.

No Facebook publiquei a imagem com o título ACORDA ARARANGUÁ, que as discussões definirão o MUNICÍPIO QUE QUEREMOS PARA UM FUTURO PRÓXIMO!!!

PARA REFLEXÃO E PORQUE NÃO UMA PROVOCAÇÃO AS CIDADÃS/OS ARARANGUAENSES SOBRE O EXERCÍCIO DE CIDADANIA EM TODOS OS ASPECTOS DE NOSSAS VIDAS!!!
OBS. A postagem em pauta deve ser ''comparada'' com a postada acima sobre a reunião de ontem do Plano Diretor de Araranguá!!!


19 junho, 2015

DIOCESE DE CRICIÚMA LANÇA MANIFESTO CONTRA O COMBUSTÍVEL FÓSSIL CARVÃO MINERAL...

 
DIOCESE DE CRICIÚMA
Estado de Santa Catarina - SC

 
 



Manifesto em favor da vida

Somos a favor da vida! A cada ano a Igreja Católica Apostólica Romana no Brasil tem se manifestado em favor da vida através da Campanha da Fraternidade promovida pela CNBB e que nos dá o caminho a ser seguido.
No ano de 1979 a Igreja Católica iniciou sua trajetória de campanhas como tema: “Preserve o que é de todos” Já se falava em preservar a água, o ar, a flora e a fauna. Em 2004 novamente a Igreja Católica sai para as ruas com o tema: “Fraternidade e Água” e o lema: Água Fonte de Vida” ressaltando a importância de se preservação da água, sendo esta uma necessidade de todos os seres vivos.
Em 2007 com tema: “Fraternidade e Amazônia” e o lema “ Vida e Missão Neste Chão” questionava o desmatamento, a destruição de nossas florestas, e com isso também a destruição de nosso planeta. Outras campanhas com o mesmo enfoque foram organizadas nos anos seguintes.
Então em 2011 a CNBB traz à tona  uma discussão urgente: Fraternidade e Vida no Planeta, “A Criação Geme em Dores de Parto”. Precisamos acordar! Precisamos nos unir! Precisamos cuidar! Precisamos entender o que o Criador nos falou no Gênesis, quando depois de tudo ter criado “Viu que tudo era muito bom”.
A Diocese de Criciúma sempre tem se manifestado em favor da vida. Seguindo a orientação da CNBB na campanha da Fraternidade de 2011 nossa Diocese publicou na Revista da própria Diocese na edição de junho/julho o Manifesto contra a instalação da Usitesc (Usina Termoelétrica Sul Catarinense), embasada em informações de professores ligados às questões ambientais da UNESC ( Universidade do Extremo Sul Catarinense) representantes dos Movimentos Ambientais da Região Sul Catarinense e também de lideranças locais.
Fala-se em recuperação dos antigos passivos de mineração, entendendo o termo “Recuperar”, como devolver algo que está deteriorado ou defasado ao seu estado ou condição anteriormente normal e satisfatório. Entre os minerais extraídos em nossa região o carvão tornou-se um câncer incurável, nossos rios estão completamente poluídos e sem vida. A água destes rios não servem para consumo em nenhum ramo de agricultura ou indústria. Mesmo que algum processo de despoluição fosse feita, ainda assim estas águas continuariam impróprias para uso ou consumo humano, animal e vegetal. Como podemos constatar, a recuperação é algo inatingível; a água, nosso bem maior, está sendo usurpado por empresas mineradoras particulares que tentam nos fazer acreditar que a energia produzida através da queima do carvão é necessária as reservas nacionais.
Nossa Diocese se manifesta a respeito deste assunto também no Plano Diocesano de Pastoral 2012-2016 no artigo 31, página 21, quando aponta a realidade das cidades dentro do território diocesano que sofreram e sofrem com a extração do carvão, areia e argila.
Diante desta realidade solicitamos a todos as pessoas que de uma forma ou de outra estejam envolvidas com o próximo Leilão de Energia, que tenham o mínimo de bom senso. Nosso povo está ficando sem água potável. Famílias estão sendo abastecidas por caminhões pipa onde antes nunca havia faltado água. Nossa agricultura, nossa pesca, nossa subsistência está por um fio.
Estudos nos mostram que a obtenção de energia por meios que agridem o meio ambiente é letal a sobrevivência do ser humano.
Diante deste contexto nós, fieis e integrantes da Diocese de Criciúma, amparados por estudos ambientais, nos posicionamos contra a inclusão do carvão mineral no Leilão de Energia.
Sem mais, nos colocamos a disposição para aprimorar esta discussão e aprofundar o debate sobre as formas mais justas e ambientalmente coerentes para a geração de energia, sendo limpa e sustentável.
 
Atenciosamente...

Cúria e Secretariado de Pastoral
Rua João Pessoa, 16, caixa postal 94, 88.801-530, Criciúma – SC / Fone.Fax: (48) 3433 6313
www.diocesecriciuma.com.br / secretariado@diocesecriciuma.com.br
 
Dom Jacinto Inácio Flach
 
Criciúma -SC 12 de dezembro de 2013

12 junho, 2015

SOCIOAMBIENTALISMO: Cidadania Ambiental sobre POLUIÇÃO SONORA: Ilmo....

SOCIOAMBIENTALISMO: Cidadania Ambiental sobre POLUIÇÃO SONORA: Ilmo....: Cidadania Ambiental Araranguá – SC, 09 de junho de 2015 (48 / 9985.0053 Vivo) tadeusantos@contato.net / tadeussantos51@gmail.com ...

Cidadania Ambiental sobre POLUIÇÃO SONORA: Ilmo. Dr. Júlio Fumo Fernandes Promotor de Justiça da Comarca de Araranguá

Cidadania Ambiental

Araranguá – SC, 09 de junho de 2015
(48 / 9985.0053 Vivo)

Ao nosso modo, com outro olhar e outra atitude, estamos fazendo e registrando a história socioambiental de Araranguá e Região Sul de Santa Catarina. Participe também, seja nossa parceira/o nesta voluntária empreitada em defesa da natureza e de uma melhor qualidade de vida para toda população.
OBS. Lembrando que o simples ato de recomendar, comentar ou divulgar a leitura destas mensagens ou do blog a outras pessoas já é uma atitude ecologicamente correta!

‘’AQUI O MEIO AMBIENTE É TRATADO COM SERIEDADE, INDEPENDÊNCIA E ÉTICA!
BUSCAMOS DE FORMA ESTRITAMENTE VOLUNTÁRIA O EQUILÍBRIO ECOLÓGICO,
POR ISSO COMBATEMOS QUALQUER TIPO DE RADICALISMO OU EXTREMISMO’’

(clique no link do blog para ler na íntegra e visualizar fotos)
(Publicado também no jornal O TEMPO DIÁRIO e no site da CONTATO, no FACEBOOK, além da publicação do link SOCIOAMBIENTALISMO em vários outros sites e blogs)

Oficio nº 0035/2015

Ilmo. Dr. Júlio Fumo Fernandes
Promotor de Justiça da Comarca de Araranguá


Prezado Promotor, atendendo e agradecendo a sua oportuna solicitação em relação a este grave problema/conflito na Comarca de Araranguá, informamos o seguinte:
A situação da poluição sonora na Comarca de Araranguá já foi bem pior, ou seja, foi intensamente dramática, pois perturbava o trabalho e o sossego de quase toda a população residente nas áreas urbanas dos mencionados municípios, principalmente Araranguá por ser um centro urbano maior, mas no Balneário Arroio do Silva também era intenso na época de veraneio e por final em Maracajá.

Com o crescimento das cidades naturalmente que aumentaram os índices de poluição sonora em razão da ausência da aplicação da legislação pertinente, como o artigo 42 da Lei de Contravenções Penais nº 3.688 de 1941, entre tantas outras como a 9.605/98 de Crimes Ambientais, a ampla legislação de trânsito e as de âmbito municipal como as existentes em Araranguá.
A partir de 2000 com advento do gênero funk e de outros gêneros eletrônicos, os índices de poluição sonora passaram a aumentar com o modismo de veículos transitarem com som automotivo nas vias públicas ou de estacionarem em qualquer lugar e empurrarem uma programação idiota aos ouvidos de quem estivesse nas proximidades.  
Em 2005 a publicação de um artigo solicitando mais rigor na atuação e fiscalização por parte da PMA, PM e MP, gerou processos judiciais contra a minha pessoa do qual até hoje me causam transtornos pessoais.
Somente a partir de 2009, com a determinação do Major Cabral no Comando da Polícia Militar, é que os índices de ruídos passaram a diminuir nas vias públicas, principalmente de Araranguá.

Em 2012, depois de denunciarmos exaustivamente as invasões de carros na praia do Morro dos Conventos e sem resultados efetivos, decidimos recorrer ao MPF já que as badernas sonoras ocorriam em área de marinha de domínio federal, causando impacto ambiental ao frágil ecossistema, perturbação do sossego dos moradores e insegurança aos banhistas e caminhantes da orla marítima até a foz/barra do Rio Araranguá. Mesmo após a determinação judicial do 4º TRF, carros continuam circulando na praia e estão voltando a promover as tais de festas raves nas madrugadas dos finais de semana, inclusive nos espaços turísticos do Farol e do Voo Livre, de competência do MPE.   
No perímetro urbano de Araranguá ainda existem alguns jovens que continuam circulando com som automotivo, seja com som alto ou baixo, também chamado de ''bate estaca'' ou ''pancadão''.
Outra fonte incômoda são as super motos que utilizam as vias públicas de Araranguá como pista de competição emitindo ruídos ensurdecedores de dia ou nas madrugadas devido a irregular alteração nos canos de descargas, causando pânico a toda população, principalmente em crianças, idosos e enfermos! Temos conhecimento que esta desobediência civil ocorre também no Arroio e em pequena escala em Maracajá, porém de difícil fiscalização em todas as situações...
Em relação às outras fontes de ruídos, como veículos de propaganda ambulante, é outro gravíssimo problema/conflito, pois não respeitam locais de saúde, educação, meditação e repouso, como hospitais, colégios e igrejas, inclusive até aos domingos eles circulam fazendo inconvenientes propagandas sonoras.

Outra questão que precisa ser urgentemente regulamentada é a explosão de rojões em várias ocasiões festivas das prefeituras, igrejas, clubes e agora dos rizicultores que utilizam nas madrugadas para espantar aves migratórias nas canjas de arroz, uma contravenção inconcebível, quando poderia ser apenas fogos de artifícios que são espetaculares e não impactantes.
Quanto à ''quadras de futebol society, veículos estacionados em postos de gasolina, som em lojas comerciais, construção civil (nos finais de semana), alarmes residenciais, sirenes de escolas, festas particulares e shows públicos'' (das Prefeituras e igrejas) temos conhecimento porque as pessoas nos ligam pedindo para que a gente denuncie, pois a grande maioria receia represálias dos autores da poluição sonora, seja ela qual for.
Em anexo o Boletim de Ocorrência que fizemos no mês passado na Central de Polícia. E na madrugada de sexta para sábado (dia 23/05/15) quase fui novamente à delegacia, pois consegui registrar a placa do veículo que causou perturbação do sossego de toda a população do Morro dos Conventos a partir das 04:30 horas na plataforma de vôo livre, só vindo a desligar o som quando a viatura da PM chegou ao local por volta das 08:00 horas, ou seja, mais de três horas depois. Mais tarde ficamos sabendo que um corajoso e revoltado morador foi até o local pedir para que baixassem o volume, porém não atenderam.
Estas farras sonoras que são regadas a muito álcool, drogas e atitudes de atentado ao pudor entre outras infrações são inconcebíveis em locais públicos. Todos têm direito a diversão ao seu modo, porém de maneira civilizada e que respeitem os direitos dos outros que trabalham e precisam descansar neste horário que é constitucionalmente sagrado!

O Morro dos Conventos precisa também, urgentemente, de um Posto Policial permanente para dar segurança à comunidade e eliminar de vez estas badernas/orgias que são não apenas incômodas, mas também perigosas!
Faz-se necessário e urgente a implantação de placas informativas em locais estratégicos, como no espaço do Farol e da plataforma de voo livre, inclusive com iluminação adequada, afinal são os pontos mais turísticos de Araranguá!
Sugerimos a realização de uma audiência pública com a presença de todos os setores organizados da sociedade civil e os órgãos públicos para tratar dos conflitos/problemas gerados pelas fontes emissoras de poluição sonora, acreditando que uma ampla divulgação pela mídia das deliberações e informações apresentadas será uma forma de conscientização e educação a toda população, seja causadora dos impactos ou vítima dos mesmos, pois de acordo com a OMS a poluição sonora é a 3ª mais prejudicial a todos os seres vivos deste planeta chamado Terra! 

Atenciosamente
Tadêu Santos
Integrante da ONGSN

OBS. Com cópia para a PMA, FAMA, 19º PM e POAM de Maracajá.

Sócios da Natureza

Organização Não-Governamental