Cidadania
Ambiental
Araranguá – SC, 17 de Junho de 2014
(48 / 9985.0053 Vivo)
Ao nosso modo, com outro olhar e outra atitude,
estamos fazendo e registrando a história socioambiental de Araranguá e Região
Sul de Santa Catarina. Participe também, seja nossa parceira/o nesta voluntária
empreitada em defesa da natureza e de uma melhor qualidade de vida para toda
população.
OBS.
Lembrando que o simples ato de recomendar, comentar ou divulgar a leitura
destas mensagens ou do blog a outras pessoas já é uma atitude ecologicamente
correta!
‘’AQUI O MEIO AMBIENTE É TRATADO COM SERIEDADE,
INDEPENDÊNCIA E ÉTICA!
BUSCAMOS DE FORMA ESTRITAMENTE
VOLUNTÁRIA O EQUILÍBRIO ECOLÓGICO,
POR ISSO COMBATEMOS QUALQUER TIPO DE RADICALISMO OU
EXTREMISMO’’
(Publicado também no jornal O TEMPO DIÁRIO, VOZ DO SUL e no site da
CONTATO, no FACEBOOK, além da publicação do link SOCIOAMBIENTALISMO em vários
outros sites e blogs)
RESOLUÇÃO
SOBRE LICENCIAMENTO PARA EÓLICAS FOI APROVADA NO CONAMA E TIVEMOS A HONRA DE
PROTAGONIZARMOS ESTE MOMENTO HISTÓRICO NO MAIS ANTIGO E RESPEITADO CONSELHO DA
NAÇÃO!
Apesar
de desde o início do processo de discussão, surgido a partir de uma proposta da
FECAM do RS, percebemos que alguns pontos relevantes não seriam de consenso com
o setor governamental e privado do CONAMA, dos quais foram insistentemente
debatidos durante o aprimoramento do texto base na Câmara Técnica de Controle
Ambiental (CTCA), inclusive criado um Grupo de Trabalho (GT) do qual ficamos
com a vice presidência dos trabalhos.
Ao voltar para a CTCA com propostas defendidas
pelo advogado Hassan Sohn da Apromac/PR, ressalta-se que muitas das quais foram
baseadas em sugestões do professor Paulo Brack, do Instituto de Biociências da
URFGRS e algumas contribuições da Lisiane da Mira-Serra/RS. Destaca-se, também,
a participação dos técnicos do MPF da 4ª Câmara de Brasília e ao final pelo Procurador
da República Fabio Nesi Venzon, do Rio Grande do Norte, diga-se com uma
brilhante passagem pelo MPF de Criciúma.
A
Resolução não atendeu satisfatoriamente a questão dos choques de aves com as
hélices, principalmente as migratórias, da mesma forma que não satisfez nos
aspectos locacionais e nas necessárias informações às populações atingidas pela
proximidade com parques, entre outros pontos que foram intensamente defendidos
pelo Secretário de Meio Ambiente da Bahia e pelos representantes do MME,
destacando ao final um certo ajuste pelo IBAMA.
Nossa
preocupação maior era flexibilizar o licenciamento das eólicas sem, no entanto,
prejudicar o meio ambiente em nome de uma fonte que por ser renovável não deve
ter o direito de promover impactos sócio-ambientais onde for implantada.
Que
venham as eólicas renováveis de forma ordenada para não serem taxadas de
insustentáveis pelos defensores das sujas e famigeradas térmicas!!!
RIO
DOS PORCOS DESPEJA ÁGUA COM BARRO E MAU CHEIRO NO RIO ARARANGUÁ
Oportuna
preocupação foi demonstrada pela cidadã Simone Rosso que ao tomar conhecimento
de uma mancha marrom (conforme imagem em anexo) tratou de se informar a
respeito do fenômeno. Pelo visto e pelas informações obtidas, em princípio nada
grave, mesmo com a sensação de sujeira e o odor, além de uma limpeza efetuada
pela Prefeitura de Içara na passagem do curso d’água em área urbana. Registrando
que outrora ocorreu uma mortandade de peixes no único afluente do Rio Araranguá
e nada se soube sobre a causa, que pode ter sido do despejo de alguma indústria,
de agrotóxico, do chorume da Santec e/ou da penitenciária.
Já a
poluição causada pela atividade carbonífera quando chega ao Rio Araranguá
visivelmente não aparece, mas mata toda a vida aquática ou qualquer microorganismos
no curso do rio. Este sim um crime ambiental imperdoável, porém aparentemente
aceito pela população e pelas autoridades que nada fazem para impedir esta
brutal agressão ao nosso maior recurso natural.
Por
fazer confronto com o setor carbonífero tenho sofrido perseguições, retaliações
e ameaças, todavia não me intimida, muito menos parar com a luta pela
preservação do Rio Araranguá.
EIS A
QUESTÃO: FECHAR OU NÃO FECHAR O CALÇADÃO DE ARARANGUÁ?!
Pessoalmente sou favorável ao fechamento nos sábados para que a pista de veículos seja utilizada para exposições e outras finalidades socioculturais, cativando a presença de mais pessoas no Calçadão. Toda cidade tem seu espaço central valorizado aos pedestres, por que Araranguá não tem? Não tem porque falta decisão, falta criatividade e visão cultural...
OBS.
Lembrando, ainda, que o canteiro do Relógio do Sol na Cidade Alta já poderia
estar florido e iluminado, mas principalmente sendo filmado e divulgado
simultaneamente para o mundo inteiro via sites. Uma empresa araranguaense se
prontificou a bancar a proposta, mas, porém, todavia, contudo, a administração
municipal não quis, no entanto concordou em encher as vias públicas com placas
comerciais...
EÓLICAS LIMPAS SIM, TÉRMICAS SUJAS NÃO!!!
Flagrante
histórico na imagem ao lado foi registrado na Rodovia BR-101 quando percebi o
transporte de hélices de usinas eólicas junto ao complexo termoelétrico da
Jorge Lacerda em Capivari de Baixo/SC, mostrando equipamentos das eólicas renováveis andando para limpar o futuro da matriz
energética brasileira, enquanto a térmica está parada sujando tudo na contramão
da História!
O momento ocorreu na Semana do Meio Ambiente e quando
estamos para aprovar uma resolução no CONAMA para o licenciamento das eólicas,
entre tantas outras ações tomadas em vários países contra a famigerada queima
de combustíveis fósseis.
Esta
geração de energia é alimentada pelo minério extraído pelas minas de carvão do
sul de Santa Catarina, diga-se, com ameaça de abertura de mais minas, inclusive
em subsolo araranguaense, mesmo contra a vontade da população, ou seja, uma
afronta a soberania de uma comunidade de 65 mil habitantes.
ERA UMA VEZ O RIO MÃE LUZIA...
Evento
ocorrido dia 03 de junho de 2014 nas dependências da UNESC. Agradeço ao Carlos
Renato Carola e ao Nilso Dassi por proporcionarem a oportunidade de escrever o
prefácio desta brilhante obra literária, que aborda com coragem o histórico
conflito ambiental causado pela extração e queima do combustível fóssil mais
degradante do planeta!!!
Na próxima edição publicarei o teor
do prefácio na íntegra.
OBS. I.
No dia 09/06 doei a Biblioteca Municipal de Araranguá um exemplar do livro
MEMÓRIA E CULTURA DO CARVÃO EM SANTA CATARINA, onde o capítulo '''Um olhar
socioambiental sobre os impactos que a mineração do carvão causa em nossas
vidas''' foi escrito por mim e pela minha filha historiadora Juliana Vamerlati
Santos Ramos.
OBS.II.
Interessante observar que desde 2011 não conseguimos apoio da Prefeitura de
Araranguá para a aquisição de 100 exemplares desta obra para distribuir na rede
de ensino, que aborda um tema de extrema significância ecológica que é a
poluição do Rio Araranguá - o maior impacto ambiental do nosso município,
enquanto que milhões são doados a eventos nada significativos e produtivos.