UNIVERSIDADE FEDERAL
DE SANTA CATARINA
CENTRO DE FILOSOFIA E
CIÊNCIAS HUMANAS
Programa de
Pós-Graduação em História
UM OLHAR
SÓCIO-AMBIENTAL DA HISTÓRIA: A trajetória do movimento ambientalista e seus
conflitos com a atividade carbonífera no sul de Santa Catarina (1980-2008)
Juliana Vamerlati
Santos
Florianópolis 2008
UM OLHAR
SÓCIO-AMBIENTAL DA HISTÓRIA: A trajetória do movimento ambientalista e seus
conflitos com a atividade carbonífera no sul de Santa Catarina (1980-2008)
Dissertação
apresentada para a obtenção do título de Mestre pelo Curso de Pós Graduação em
História da Universidade Federal de Santa Catarina, sendo orientador o Prof.
Dr. Waldir José Rampinelli.
Florianópolis 2008
Dedico esse trabalho
a quatro pessoas que foram, são e sempre serão essenciais na minha vida: meus
pais Tadeu e Kátia, meu irmão Marx e meu marido Sandro.
AGRADECIMENTOS
Certamente a concretização desse trabalho não seria possível
sem a presença da minha família. Agradeço, imensamente, meus queridos pais,
sinônimos de muito amor, preocupação, incentivo e confiança. Meu pai, Tadeu,
acompanhou de perto toda a trajetória e foi meu mentor em cada passo trilhado.
Minha mãe, Kátia, sempre minha confidente e incentivadora nas horas mais
difíceis. O mesmo digo do meu amado esposo, Sandro, que durante esses anos
demonstrou muita compreensão e paciência comigo, foi meu companheiro,
conselheiro e orientador de todas as horas que precisei para realizar esse
trabalho, principalmente na reta final. Nunca mediu esforços para ajudar,
esteve sempre presente incentivando. É meu porto seguro para tudo, foi ele quem
me deu forças para seguir nessa tumultuada jornada. Agradeço também ao meu
irmão Marx, pelo seu apoio e entusiasmo ao meu trabalho. E aos demais
familiares que me acompanharam nesse percurso, demonstrando apoio e
preocupação.
Agradeço meu orientador, Prof. Waldir J. Rampinelli, por ter
apostado em mim quando escolheu me orientar. Também sou grata pelo seu apoio,
sugestões, correções e cobranças durante o curso. Aos professores da banca por
terem aceitado participar. O Prof. João klug e o Prof. Armando Lisboa
contribuíram muito com suas sugestões e comentários na banca da qualificação.
Agradeço ainda o Prof. Emerson Campos por ter aceitado, prontamente, participar
da banca da defesa. Não posso deixar também de agradecer o Prof. Adriano Luiz
Duarte, que desde a graduação vem me acompanhando e apoiando, bem como me
fornecendo ótimas sugestões, caminhos e bibliografia. A todos os amigos pela
amizade e companheirismo. Em especial ao Giovanny N. Vianna, que foi durante
todo o curso meu grande parceiro. Partilhamos das mesmas angústias e alegrias.
Sempre esteve pronto a me ajudar e, principalmente, me acalmar em vários
momentos. Ao Juan G. Fogaça, Rafael Pereira e Rafael Cunha, os amigos mais
presentes na minha vida, que sempre me apoiaram no que precisei. À professora
Zilda Lucca pela revisão de texto e à Cassiana Santos pelo Abstract. E por fim
a todos que, de uma forma ou de outra, contribuíram para a realização dessa
dissertação, em ordem alfabética: Antonio Pazzetto, César Spricigo, Fernando
Zancan, Gilnei Fróes, Jairo Costa, João Marino, Joãozinho Natureza, Joaquim
Teixeira, Milo, Nico Matiolla, Oswaldo Sevá, Padre Toni, Rogério Bardini,
Susiane Formentin, Vanilda Zanette e Walterney Réus. 5 “Muita coisa não está
intacta, mas a maior parte ainda é um paraíso. No meio do paraíso, uma ferida
aberta, um bom pedaço de inferno: os escombros e a continuidade da atividade
carbonífera.” Oswaldo A. Sevá
6 SUMÁRIO LISTA DE
SIGLAS.................................................................................................................7
RESUMO.................................................................................................................................9
ABSTRACT.............................................................................................................................10
INTRODUÇÃO.......................................................................................................................11
1 - A TRAJETÓRIA DA PIRITA E DO VERDE 1.1 - O CARVÃO COMO OBJETO HISTÓRICO DO
SUL DE SANTA CATARINA.........
21 1.2 - O MUNDO EM DEFESA DA ÁGUA, DO AR, DO
SOLO, DA MATA.......................
33 2 - A MILITÂNCIA CARACTERÍSTICA DA
PRIMEIRA FASE DO MOVIMENTO (1980-1995) 2.1 - ARARANGUÁ: RIO POLUÍDO, ONDE TUDO
COMEÇOU.......................................
50 2.2 - SIDERÓPOLIS E O RASTRO
DEVASTADOR DA MARION....................................
58 2.3 - TUBARÃO: TREM,
USINA – PROGRESSO OU POLUIÇÃO?..................................
70 2.4 – FÉ E
NATUREZA: A PASTORAL DA
ECOLOGIA....................................................
82 3 - A MILITÂNCIA
AINDA CONTINUA, MAS AGORA O INIMIGO É MAIS VISÍVEL (1995-2007) 3.1 – SÓCIOS DA
NATUREZA: UMA TRAJETÓRIA DE PERSISTÊNCIA CONTRA O “OURO
NEGRO”....................................................................................................................
89
3.2 – O ETERNO IMPASSE ENTRE A TERRA E O CARVÃO 3.2.1 - MORRO ESTEVÃO E ALBINO:
UM CONFLITO, UMA VITÓRIA......................
127 3.2.3 - A ESPERANÇA NA SANTA
CRUZ AINDA CONTINUA.....................................
139 3.3 – O MOVIMENTO
PELA
VIDA.....................................................................................
155
CONSIDERAÇÕES
FINAIS...............................................................................................
158
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS................................................................................
162
ANEXOS.....................................................................................
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