12 julho, 2017

DISSERTAÇÃO DE MESTRADO DA HISTORIADORA JULIANA VAMERLATI SANTOS: UM OLHAR SÓCIO-AMBIENTAL DA HISTÓRIA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS
Programa de Pós-Graduação em História

UM OLHAR SÓCIO-AMBIENTAL DA HISTÓRIA: A trajetória do movimento ambientalista e seus conflitos com a atividade carbonífera no sul de Santa Catarina (1980-2008)
Juliana Vamerlati Santos
Florianópolis 2008

UM OLHAR SÓCIO-AMBIENTAL DA HISTÓRIA: A trajetória do movimento ambientalista e seus conflitos com a atividade carbonífera no sul de Santa Catarina (1980-2008)
Dissertação apresentada para a obtenção do título de Mestre pelo Curso de Pós Graduação em História da Universidade Federal de Santa Catarina, sendo orientador o Prof. Dr. Waldir José Rampinelli.
Florianópolis 2008

Dedico esse trabalho a quatro pessoas que foram, são e sempre serão essenciais na minha vida: meus pais Tadeu e Kátia, meu irmão Marx e meu marido Sandro.

AGRADECIMENTOS
Certamente a concretização desse trabalho não seria possível sem a presença da minha família. Agradeço, imensamente, meus queridos pais, sinônimos de muito amor, preocupação, incentivo e confiança. Meu pai, Tadeu, acompanhou de perto toda a trajetória e foi meu mentor em cada passo trilhado. Minha mãe, Kátia, sempre minha confidente e incentivadora nas horas mais difíceis. O mesmo digo do meu amado esposo, Sandro, que durante esses anos demonstrou muita compreensão e paciência comigo, foi meu companheiro, conselheiro e orientador de todas as horas que precisei para realizar esse trabalho, principalmente na reta final. Nunca mediu esforços para ajudar, esteve sempre presente incentivando. É meu porto seguro para tudo, foi ele quem me deu forças para seguir nessa tumultuada jornada. Agradeço também ao meu irmão Marx, pelo seu apoio e entusiasmo ao meu trabalho. E aos demais familiares que me acompanharam nesse percurso, demonstrando apoio e preocupação.
Agradeço meu orientador, Prof. Waldir J. Rampinelli, por ter apostado em mim quando escolheu me orientar. Também sou grata pelo seu apoio, sugestões, correções e cobranças durante o curso. Aos professores da banca por terem aceitado participar. O Prof. João klug e o Prof. Armando Lisboa contribuíram muito com suas sugestões e comentários na banca da qualificação. Agradeço ainda o Prof. Emerson Campos por ter aceitado, prontamente, participar da banca da defesa. Não posso deixar também de agradecer o Prof. Adriano Luiz Duarte, que desde a graduação vem me acompanhando e apoiando, bem como me fornecendo ótimas sugestões, caminhos e bibliografia. A todos os amigos pela amizade e companheirismo. Em especial ao Giovanny N. Vianna, que foi durante todo o curso meu grande parceiro. Partilhamos das mesmas angústias e alegrias. Sempre esteve pronto a me ajudar e, principalmente, me acalmar em vários momentos. Ao Juan G. Fogaça, Rafael Pereira e Rafael Cunha, os amigos mais presentes na minha vida, que sempre me apoiaram no que precisei. À professora Zilda Lucca pela revisão de texto e à Cassiana Santos pelo Abstract. E por fim a todos que, de uma forma ou de outra, contribuíram para a realização dessa dissertação, em ordem alfabética: Antonio Pazzetto, César Spricigo, Fernando Zancan, Gilnei Fróes, Jairo Costa, João Marino, Joãozinho Natureza, Joaquim Teixeira, Milo, Nico Matiolla, Oswaldo Sevá, Padre Toni, Rogério Bardini, Susiane Formentin, Vanilda Zanette e Walterney Réus. 5 “Muita coisa não está intacta, mas a maior parte ainda é um paraíso. No meio do paraíso, uma ferida aberta, um bom pedaço de inferno: os escombros e a continuidade da atividade carbonífera.” Oswaldo A. Sevá
6 SUMÁRIO LISTA DE SIGLAS.................................................................................................................7 RESUMO.................................................................................................................................9 ABSTRACT.............................................................................................................................10 INTRODUÇÃO.......................................................................................................................11 
1 - A TRAJETÓRIA DA PIRITA E DO VERDE 1.1 - O CARVÃO COMO OBJETO HISTÓRICO DO SUL DE SANTA CATARINA.........
21 1.2 - O MUNDO EM DEFESA DA ÁGUA, DO AR, DO SOLO, DA MATA.......................
33 2 - A MILITÂNCIA CARACTERÍSTICA DA PRIMEIRA FASE DO MOVIMENTO (1980-1995) 2.1 - ARARANGUÁ: RIO POLUÍDO, ONDE TUDO COMEÇOU.......................................
50 2.2 - SIDERÓPOLIS E O RASTRO DEVASTADOR DA MARION....................................
58 2.3 - TUBARÃO: TREM, USINA – PROGRESSO OU POLUIÇÃO?..................................
70 2.4 – FÉ E NATUREZA: A PASTORAL DA ECOLOGIA....................................................
82 3 - A MILITÂNCIA AINDA CONTINUA, MAS AGORA O INIMIGO É MAIS VISÍVEL (1995-2007) 3.1 – SÓCIOS DA NATUREZA: UMA TRAJETÓRIA DE PERSISTÊNCIA CONTRA O “OURO NEGRO”....................................................................................................................
89 3.2 – O ETERNO IMPASSE ENTRE A TERRA E O CARVÃO 3.2.1 - MORRO ESTEVÃO E ALBINO: UM CONFLITO, UMA VITÓRIA......................
127 3.2.3 - A ESPERANÇA NA SANTA CRUZ AINDA CONTINUA.....................................
139 3.3 – O MOVIMENTO PELA VIDA.....................................................................................
155 CONSIDERAÇÕES FINAIS...............................................................................................
158 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................................................
162 ANEXOS.....................................................................................