Cidadania Ambiental
Araranguá
– SC, 01 de abril de 2014
(48
/ 9985.0053 TIM)
Ao nosso modo, com outro olhar e outra
atitude, estamos fazendo e registrando a história socioambiental de Araranguá e
Região Sul de Santa Catarina. Participe também, seja nossa parceira/o nesta
voluntária empreitada em defesa da natureza e de uma melhor qualidade de vida
para toda população.
OBS. Lembrando que o simples
ato de recomendar, comentar ou divulgar a leitura destas mensagens ou do blog a
outras pessoas já é uma atitude ecologicamente correta!
‘’AQUI O MEIO AMBIENTE É TRATADO
COM SERIEDADE, OBJETIVIDADE, INDEPENDÊNCIA E ÉTICA!
BUSCAMOS
DE FORMA ESTRITAMENTE VOLUNTÁRIA O EQUILÍBRIO ECOLÓGICO,
POR ISSO COMBATEMOS QUALQUER
TIPO DE RADICALISMO OU EXTREMISMO’’
(Publicado também no jornal O TEMPO DIÁRIO,
VOZ DO SUL e no site da CONTATO, no FACEBOOK, além da publicação do link
SOCIOAMBIENTALISMO em vários outros sites e blogs)
A região atingida
pelo furacão Catarina, localizada no sul de SC e litoral norte do RS, antes de 2004 sofria apenas com a violência
das águas, pois a ocorrência de ventos não era significativa, porém com o
advento do furacão Catarina a região passou a sofrer também com a violência dos
ventos!
Abaixo consta
meu depoimento sobre a noite de pânico que passei na rodovia BR-101 próximo a
reserva ecológica de Maracajá, quando fui impedido de chegar em casa como
diversas outras pessoas que trafegavam na rodovia em conseqüência das centenas
de árvores caídas na pista. Foi a mais assustadora experiência que passei em
minha vida!
Em 2005 com
apoio de várias entidades e órgãos governamentais realizamos o Iº ENCONTRO SOBRE FENÔMENOS NATURAIS,
ADVERSIDADES E MUDANÇAS CLIMÁTICAS DA REGIÃO SUL DO BRASIL, com 700
participantes, sendo a grande maioria educadores. Ressaltando que assinaram o
livro de presença pessoas de 12 estados brasileiros e de dois países, Argentina
e Canadá.
Em 2009
realizamos a segunda edição do EFAMuC com a participação de aproximadamente
1000 mil pessoas nos dois dias de evento. Na ocasião a representante da Marinha
do RJ informou que uma bóia sensor havia sido instalada na costa marítima de
Laguna, atendendo, assim, uma reivindicação resultante do I EFAMuC enviada ao
Ministério da Defesa.
Vale
enfatizar que 15 dias antes do II EFAMuC, em 2009, o município de Araranguá
obteve um registro histórico e, talvez inédito, com a ocorrência de um Ciclone
Extra-Tropical, a segunda maior enchente no município e uma chuva de granizo
gigante, todos causando pânico e muitos transtornos, além de enormes prejuízos
tanto na área urbana quanto rural.
Estamos
participando de reuniões com várias entidades e órgãos governamentais para a
realização do III EFAMuC agendado para os dias 06 e 07 de novembro de 2014, na
qual se debaterão as políticas públicas de prevenção e adaptação ao
desequilíbrio do clima e juntamente com as comunidades afetadas e vulneráveis a
busca, com especialistas, das respostas e soluções para o conflito climático...
Baseado
no artigo publicado no site (http://outraspalavras.net/outrasmidias/destaque-outras-midias/entre-ecumenapolis-e-as-cidades-para-todos/ ) propomos o
fechamento do calçadão para o tráfego de veículos em um período experimental, afinal
é preciso garantir espaços públicos exclusivos aos pedestres enquanto o
automóvel não domina todos os existentes da nossa cidade! Como vivemos na era
do automóvel as administrações municipais voltam suas preocupações apenas às
vias públicas por onde rodam veículos, enquanto que calçadas são tratadas com
descaso.
Esta é a
verdadeira ''concretização'' de um sonho do coletivo araranguaense, transpor a
passagem de uma rodovia de intenso tráfego de cargas pesadas para fora do
perímetro urbano, tendência adotada em cidades no mundo inteiro. Apesar da proposta
não haver totalmente atendida, pois a ideia apresentada iniciava o desvio da
duplicação na Família Carneiro e voltava ao traçado original nas proximidades
da Balança, ou seja, bem depois da Polícia Rodoviária, inclusive para evitar a
acentuada curva na Vila Operária. Ter outra ponte sobre o Rio Araranguá e com
isso solucionar o conflito das interdições de pista, em épocas de enchentes, das
quais traziam uma péssima divulgação para Araranguá, entre tantas outras
vantagens...
Nada sabemos
se as negociações entre o Município de Araranguá e o DNIT/MT avançaram após o
envio de uma carta em 2012 assinada pelo prefeito Mariano. O pessoal do DNIT
não concorda com as compensações exigidas, como a recuperação total do trecho a
ser municipalizado.
OBS. Infelizmente
a escultura simbolizando a conquista da Sociedade Civil Organizada está digitalmente
arquivada para a história e as placas estão guardadas em um depósito porque
algumas pessoas poderosas não entenderam a significância de valorizar simbolicamente
o avanço conquistado pelo coletivo araranguaense!
Reflexos do golpe de 64 em Praia
Grande/SC e em 1971 a repressão em Floripa...
(não defendo nenhuma forma de extremismo, seja de esquerda ou de direita, busco sempre o caminho do equilíbrio, da justiça social e da sensatez ideológica!)
Tive várias experiências ao longo do período da Ditadura Militar, do qual destaco duas, iniciando com a de 1964 quando eu tinha 13 anos de idade e morava em Praia Grande, onde meu pai Alberto Santos era sócio de uma farmácia com o lendário Abel Esteves de Aguiar.
Morávamos na beira do Rio Mampituba, na esquina que dava acesso a ponte que fazia a divisa entre Santa Catarina e o Rio Grande do Sul (foto em anexo). Neste local, chamado de Casa Nova, funcionava o posto da fiscalização da Secretaria da Fazenda de SC, com um mastro que impedia o livre trânsito de veículos (foto em anexo da ponte e da margem gaúcha).
Não sei precisar exatamente quando o exército Gaúcho instalou um tanque e metralhadoras apontadas em direção ao estado Barriga Verde, mas lembro que era período de verão (Março) e nós fomos impedidos de tomar banho e se jogar da ponte pênsil. Uma espécie de abuso repressor à nossa ingênua e inocente liberdade de adolescentes!
Já em 1971 morando no internato da ETEFESC (IFSC), localizado na Rua Presidente Coutinho, passei por um momento de forte repressão, pois foi intensamente violento. Dois estudantes internos chegaram sangrando na madrugada porque haviam apanhado de ''cocoboys'' na antiga rodoviária na Av. Hercílio Luz. Houve reação e uns 30 resolveram ir até lá fazer vingança, porém ao chegar ao local fomos surpreendidos por muitos deles e sem nenhuma explicação a polícia já estava contra nós!!!
(não defendo nenhuma forma de extremismo, seja de esquerda ou de direita, busco sempre o caminho do equilíbrio, da justiça social e da sensatez ideológica!)
Tive várias experiências ao longo do período da Ditadura Militar, do qual destaco duas, iniciando com a de 1964 quando eu tinha 13 anos de idade e morava em Praia Grande, onde meu pai Alberto Santos era sócio de uma farmácia com o lendário Abel Esteves de Aguiar.
Morávamos na beira do Rio Mampituba, na esquina que dava acesso a ponte que fazia a divisa entre Santa Catarina e o Rio Grande do Sul (foto em anexo). Neste local, chamado de Casa Nova, funcionava o posto da fiscalização da Secretaria da Fazenda de SC, com um mastro que impedia o livre trânsito de veículos (foto em anexo da ponte e da margem gaúcha).
Não sei precisar exatamente quando o exército Gaúcho instalou um tanque e metralhadoras apontadas em direção ao estado Barriga Verde, mas lembro que era período de verão (Março) e nós fomos impedidos de tomar banho e se jogar da ponte pênsil. Uma espécie de abuso repressor à nossa ingênua e inocente liberdade de adolescentes!
Já em 1971 morando no internato da ETEFESC (IFSC), localizado na Rua Presidente Coutinho, passei por um momento de forte repressão, pois foi intensamente violento. Dois estudantes internos chegaram sangrando na madrugada porque haviam apanhado de ''cocoboys'' na antiga rodoviária na Av. Hercílio Luz. Houve reação e uns 30 resolveram ir até lá fazer vingança, porém ao chegar ao local fomos surpreendidos por muitos deles e sem nenhuma explicação a polícia já estava contra nós!!!
Depois
de muito apanhar tivemos que fugir e pensando estar seguros dentro do
internato, começamos a provocar com 'palavras de ordem' porque várias viaturas
(antigas Rural Willis) fecharam a nossa saída e, então, uma espécie de tropa de
choque entrou batendo violentamente nos estudantes e levando vários presos para
o DOPS...
OBS. Este conflito de 71 em Floripa ''sonhamos'' ainda reproduzir em um curta metragem, considerando que tenho uma filha historiadora e um filho cineasta!
OBS. Este conflito de 71 em Floripa ''sonhamos'' ainda reproduzir em um curta metragem, considerando que tenho uma filha historiadora e um filho cineasta!
...E QUANDO AS SUPER-MOTOS ENTENDERÃO QUE AS RUAS E
AVENIDAS DE ARARANGUÁ NÃO SÃO PISTAS DE CORRIDA?
...QUAIS SERÃO OS DESDOBRAMENTOS DOS CONFLITOS SOCIOAMBIENTAIS DO MORRO DOS CONVENTOS!?
...QUAIS SERÃO OS DESDOBRAMENTOS DOS CONFLITOS SOCIOAMBIENTAIS DO MORRO DOS CONVENTOS!?