Cidadania
Ambiental
Araranguá – SC, 18 de Março de
2014
(48 / 9985.0053 TIM)
Ao nosso modo, com outro olhar e
outra atitude, estamos fazendo e registrando a história socioambiental de
Araranguá e Região Sul de Santa Catarina. Participe também, seja nossa
parceira/o nesta voluntária empreitada em defesa da natureza e de uma melhor
qualidade de vida para toda população.
OBS. Lembrando que o simples ato de
recomendar, comentar ou divulgar a leitura destas mensagens ou do blog a outras
pessoas já é uma atitude ecologicamente correta!
‘’AQUI
O MEIO AMBIENTE É TRATADO COM SERIEDADE, OBJETIVIDADE, INDEPENDÊNCIA E ÉTICA!
BUSCAMOS DE FORMA ESTRITAMENTE
VOLUNTÁRIA O EQUILÍBRIO ECOLÓGICO,
POR
ISSO COMBATEMOS QUALQUER TIPO DE RADICALISMO OU EXTREMISMO’’
(Publicado também no jornal O TEMPO DIÁRIO, VOZ DO SUL e no site da
CONTATO, no FACEBOOK, além da publicação do link SOCIOAMBIENTALISMO em vários
outros sites e blogs)
O dia 13/03/2014 passa a ser uma data histórica, com a
abertura técnica experimental do contorno/desvio aos usuários, mas não
devidamente comemorada pelos araranguaenses, afinal se não fosse a mobilização
cidadã, iniciada em 1998, quando o então engenheiro do DER José Eduardo Lemos
alertou os técnicos do DNER em uma reunião na ACIVA, realizada em Araranguá,
que outras alternativas deveriam ser debatidas além da intenção de duplicar no
traçado atual, o que promoveu uma brutal reação da Associação Comercial e
Empresarial do Vale do Araranguá - ACIVA ao emitir no dia seguinte um documento
repudiando a proposta, do qual então tomei conhecimento e pedi ao médico Marco
Antônio Burigo que publicasse a nossa indignação e revolta em sua coluna
semanal em um jornal do Adelor Lessa, de Criciúma.
A partir desta iniciativa já documentada em vários órgãos
de imprensa (blogs, sites, revistas, rádios e TV - que também foi motivo de uma
Dissertação pelo então mestrando Daniel Bronstrup), quando alguns meses depois
da citada publicação nós como integrantes da ONG Sócios da Natureza
apresentamos a proposta de uma outra alternativa rodoviária no CONTUR, na
ocasião presidido pelo português Pedro Gaspar, proprietário do Golférias. Na
mesma ocasião o Búrigo estava entusiasmado com a ideia do Natal Verão, quando
então o convidei a apresentar no Conselho de Turismo, do qual foi aprovado
juntamente com a ideia de realizar um seminário para debater a proposta da
alternativa de traçado da Duplicação da BR-101. O evento foi realizado no ATC
com a presença de 300 pessoas.
As principais justificativas que passamos a usar como
argumentação para a duplicação não passar por dentro do perímetro urbano
destaca-se a poluição sonora apontada no EIA-RIAMA do IME, como um dos índices
mais altos do trecho Palhoça-Osório, considerando que 99% das cargas pesadas e
outros usuários passam direto por Araranguá. A construção de elevados e
viadutos no congestionado traçado atual criaria segregação social e econômica,
além de insegurança nas travessias urbanas, principalmente aos pedestres. A
transposição da rodovia federal eliminou os indesejáveis transtornos causados
pelas cheias na pista da rodovia com péssima divulgação para a Cidade das
Avenidas e possibilitou o município ter uma outra ponte sobre o Rio Araranguá,
além de contemplar as diretrizes de expansão urbana planejada e
participativa.
Por volta de 2001, quando quase todas as entidades representativas do município de Araranguá aderiram ao Movimento pela Vida, ou seja, o contorno desvio da Duplicação da rodovia do Mercosul, chegando ao total de 49 contra apenas 06 entidades (excetuando partidos políticos e agremiações religiosas) e a contrariedade de todos os órgãos governamentais à aspiração da população, desde a prefeitura, câmara de vereadores, deputados, governador, empreendedor e o Ministro dos Transportes e até o Presidente da República, surgiu o BID (banco que iria financiar a obra) que depois de um e-mail que enviamos a sede em Washington, prometeram vir ao local num prazo de seis meses, do qual cumpriram e mudaram o destino da rodovia federal exigindo a elaboração de um projeto executivo ao oeste como havíamos solicitado.
No entanto a história da obra não terminou porque a PMA
deve exigir compensações ambientais no trecho de 7km que passa a ser de domínio
do município e totalmente recuperado pelo DNIT/MT, conforme reivindicações
apontadas em carta assinada pelo executivo municipal.
A História desta conquista socioambiental continuará a
ser contada aqui em artigos, fotos, imagens que serão transformadas em
documentários (além versos e prosas), do qual já temos em acervo uma grande
quantidade de material desde 1998.
"Nunca
duvide que um pequeno grupo de cidadãos preocupados e comprometidos possam
mudar o mundo; de fato é só isso que o tem mudado!".
Margaret Mead, Antropóloga
CAPOTAGEM MATA
MOTO.RISTA NA ARRANCADA DE CAMINHÕES NO ARROIO DO SILVA, REALIZADA NA BEIRA DA
PRAIA...
Foto CLICRBS |
A tragédia poderia ter sido bem maior se o veículo
desgovernado tivesse ido em direção do público... Fui um dos primeiros a filmar
as competições e na época percebia o quanto é perigosa a realização na ''beira
da praia'' sem nenhuma grade de proteção, tanto que
tenho imagens exclusivas de uma capotagem por volta de 1997 ou 1998, felizmente
sem tragédia.
O Município do Arroio do Silva tem espaço para construir uma pista segura para as arrancadas, inclusive com aproveitamento para outras utilidades, mas não na beira da praia, afinal praia é para banhistas e não para este tipo de competição!!!
O Município do Arroio do Silva tem espaço para construir uma pista segura para as arrancadas, inclusive com aproveitamento para outras utilidades, mas não na beira da praia, afinal praia é para banhistas e não para este tipo de competição!!!
Publicação no
Facebook: 4TRF ATENDE MPF SOBRE ADEQUADO USO DA PRAIA DO MORRO DOS CONVENTOS EM
ARARANGUÁ.
''trata-se de ação civil pública com pedido de
liminar na qual o MPF se insurge contra a 'massiva e irregular circulação de
veículos automotores nas dunas e praias situadas na orla marítima do Município
de Araranguá e junto à foz do Rio Araranguá, em prejuízo ao ecossistema
costeiro e à segurança de banhistas e demais frequentadores do espaço público
de uso comum do povo''...
Declaração de um
facebookiano: Preservar o Morro dos Conventos é ocupar democrática e
ordenadamente, com responsabilidade.
Bom dia ONJ, oportuna
definição, pois justamente é o que estamos tentando desde 1986, valorizando as
diretrizes do Plano Diretor da época (e atualmente com a proposta das UCs...),
como também exigindo respeito às frágeis restingas, dunas eólicas e as falésias
cobertas de Mata Atlântica ligadas ao esplendoroso Rio Araranguá, ecossistema
de relevância ambiental e beleza cênica única que carinhosamente chamamos de
''Santuário Ecológico''!!!
PRÓXIMAS ABORDAGENS:
Ø TEOR DA DECISÃO DO 4TRF DETERMINANDO A PMA QUE A PRAIA DO MORRO
DOS CONVENTOS É APENAS PARA PEDESTRES...
Ø MPF REENCAMINHA DENÚNCIA DO DESMATAMENTO DO MORRO DOS CONVENTOS
AO MPE DE ARARANGUÁ.
Ø O ECOSSISTEMA DO ''MORRO DOS CONVENTOS'' PODE SER CONSIDERADO
UM SANTUÁRIO ECOLÓGICO?
’’’’A melhor coisa da vida é amar,