MISSÃO CUMPRIDA!!
Exposição
instalada com 180 fotos, mas com 200 imagens, pois algumas fotos contém três
imagens inseridas em forma de composição!!!
Pela primeira vez
Araranguá e Região tem imagens expostas neste disputado espaço de âmbito
nacional!
Agradecemos ao
Ernani Palma Ribeiro pelo empenho junto ao mandato do deputado José Milton
Scheffer
e ao prefeito
Sandro Maciel pelo apoio financeiro que o município disponibilizará para cobrir
as despesas deste histórico evento.
Informamos ainda
que no dia 05 Mundial do Meio Ambiente a ALESC concederá um espaço na tribuna
da plenária para uma breve manifestação de nossa parte!
Que o documentário
FAÇA AS CONTAS (The Match) do 350.ORG será exibido às 17:00 hrs e a produção
BRASIL ORGÂNICO às 19:00 hrs.
Contamos com a
participação, digo presença de todos que de uma forma ou de outra se preocupam
e amam Araranguá e Região Sul de Santa Catarina!
RELAÇÃO EM ORDEM ALFABÉTICA DOS 13 FOTÓGRAFOS 9além do meu filho MARX VAMERLATTI e do meu genro SANDRO FABRÍCIO RAMOS
QUE PARTICIPARÃO DA EXPOSIÇÃO
FOTOGRÁFICA
''''UM OLHAR AMBIENTAL SOBRE ARARANGUÁ E DE ALGUNS ASPECTOS DA REGIÃO DE ENTORNO''''
CONFORME CONVITE ACIMA.
Cássio Pereira
Cláudia Mondardo Alves
Edison Klimeck
Cláudia Mondardo Alves
Edison Klimeck
Eliane Trevisol Tomasi
Flávia Sá
Gabriela Gorini Martignago Coral
Léia Batista
Leonardo Tiscoski
Luiz Gonzaga Inácio
Luiz Maurício Pereira
Paulo Mendes
Paulo Mendes
Sérgio Hipólito
Sérgio Tadeu
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(Texto a ser exposto em um banner expressando a minha opinião sobre Araranguá...)
UM OLHAR
AMBIENTAL SOBRE
ARARANGUÁ
O
Município de Araranguá (303,799 km²) está localizado no Sul de Santa Catarina, numa faixa
litorânea ao leste e bem próximo dos Aparados da Serra Geral ao oeste, está
inserido na Bacia Hidrográfica do Rio Araranguá (3.020,00 km²), do qual recebe
todos os afluentes do Rio Itoupava e Rio Mãe Luzia para formar o Rio Araranguá
(aproximadamente com 39 km de extensão), com uma pequena contribuição do Rio
dos Porcos e de um atrativo sistema lagunar protegido por remanescentes da Mata
Atlântica, tanto pelo lado sul e norte do seu território, para então desaguar
no mar.
Sua foz que é
chamada de ''Barra'', não é fixa, portanto se desloca vagarosamente entre um
trecho aproximado de 7 km de extensão na orla marítima. Esta dinâmica proporciona
um cenário em constante transformação geográfica, resultando em aspectos
contemplativos diferenciados e significativas mudanças no ecossistema local,
por vezes trazendo dificuldades de acesso às embarcações ao caudaloso rio,
principalmente aos pescadores nativos de Ilhas e Morro Agudo, uma das últimas
comunidades açorianas ao sul da costa brasileira!
Seu riquíssimo
estuário é prejudicado pela intensa poluição dos rios a montante,
principalmente pelos resíduos piritosos da atividade carbonífera (Rio Mãe
Luzia) e pelo desordenado uso do agrotóxico na rizicultura (Rio Itoupava), além
do lixo e esgoto despejado nos cursos d'água dos 15 municípios que formam a
bacia hidrográfica.
OBS. Apesar do imenso
impacto ambiental e alteração no paisagismo, a fixação da foz/barra daria uma
utilidade as ''águas mortas'' que correm no abundante leito do Rio Araranguá,
que seria a ''navegabilidade'' para a pesca artesanal e para o ecoturismo
náutico, por exemplo! Por outro lado o Município de Araranguá criou uma lei
impedindo que minas de carvão se instalassem em seu território, mas foi
derrubada com uma ADIN impetrada pelos mineradores.
OBS. A poluição sonora
ainda continua sendo um incômodo negativo não resolvido pelas autoridades, tornando o ''perímetro
urbano'' da cidade em um dos mais barulhentos do estado (EIA RIMA - Instituto
Militar de Engenharia IME), apesar do empenho da Polícia Militar. Outro ponto negativo é o direcionamento de investimentos
em vias públicas visando o conforto de veículos, ou seja, é preciso
implementar políticas públicas voltadas ao pedestre, com calçadas de qualidade
e ciclovias. A inexistência de um Centro de Zoonose para maior proteção aos
animais de rua também é um outro ponto que precisa ser avaliado pela atual
administração municipal!
O Município de Araranguá,
infelizmente, é palco da ocorrência de eventos extremos com a violência das
águas e dos ventos simultaneamente, sendo epicentro do violento Furacão
Catarina, o primeiro do Atlântico Sul. Por duas vezes a sociedade civil organizada
reagiu realizando com apoio governamental dois encontros (EFAMuC) como forma de
debater os aspectos de prevenção e adaptação aos fenômenos, adversidades e
mudanças climáticas, além de estar acreditando na eficácia do programa Cidades
Resilientes (8ª Cidade Catarinense), coordenado pela ONU.
O contorno ou desvio
da Duplicação da BR-101 foi uma histórica conquista da sociedade civil
organizada araranguaense, que além de ganhar mais uma ponte sobre o Rio
Araranguá, solucionará as indesejáveis interrupções de tráfego da rodovia, com
água na pista em função das cheias, por vezes até por uma semana. E
proporcionará outras tantas vantagens com a não travessia da rodovia do Mercosul
por dentro da cidade.
A elaboração do Plano
Diretor, baseado nas Leituras Comunitárias do Estatuto das Cidades, é um
exemplar avanço na ocupação do solo e no planejamento urbano, uma ação participativa
que Araranguá demonstrou saber engajar seus setores sociais e produtivos,
fazendo jus ao apelido de ''Cidade das Avenidas'', projeto urbanístico datado
de 1880.
As primeiras
discussões no estado sobre a criação de Comitê de Bacias foram em Araranguá em
1998. No momento está sendo elaborado o Plano de Bacias que disciplinará o
adequado uso dos recursos hídricos, ou seja, da preciosa e finita ÁGUA!
A Fundação Ambiental
FAMA e o COAMA tornam Araranguá integrante do SISNAMA, outra histórica
conquista da sociedade civil organizada, inicialmente concebidos para educar,
licenciar e fiscalizar, objetivando avanços para manter o equilíbrio ecológico
do seu bioma. Agora também com o reforço do inovador programa ''Cidades
Sustentáveis'' adotado pela atual administração municipal, comprova que tudo
deve ter ''planejamento qualificado, participativo e sério!''.
Uma das maiores
aspirações da comunidade araranguaense é a preservação e valorização do
santuário ecológico do Morro dos Conventos, daí o movimento pela criação de uma
Unidade de Conservação (UC/APA) transformando o peculiar ecossistema no
primeiro ''Monumento Natural'' do Estado de Santa Catarina, com infra-estrutura
adequada para preservar suas riquezas naturais e proporcionar segurança e conforto
aos visitantes (de acordo com o Plano de Manejo).
OBS. O IF-SC e a UFSC,
implantados no município, o esgotamento sanitário em andamento, o Geoparque deverá ser classificado pela UNESCO e a conclusão da obra de
duplicação da BR-101 estão abrindo novos caminhos e possibilidades reais para elevar
o nível de conhecimento da população e o desenvolvimento sustentável para Araranguá
e região da AMESC.
ENFIM, ARARANGUÁ É DEFINITIVAMENTE
UMA CIDADE SAUDÁVEL E BOA DE SE VIVER!!!
Tadêu S. Santos
Ambientalista Conselheiro
do CONAMA
OBS.
Haverão outros 13 fotógrafos (Amadores e Profissionais) expondo, como meus
convidados, imagens de suas inteiras responsabilidades.