Tentarei ao meu modo fazer uma breve leitura sobre política em nosso
glorioso Brasil baseando-me nestes dois distintos paranaenses.
Por ser apartidário e sem nenhum fanatismo, visualizo as coisas de um
modo diferente tendo um outro entendimento, uma outra opinião, geralmente adversa
aos partidários ou fanáticos. Com a formação partidária tenho amigos e parentes
em ambos os lados.
No período eleitoral que passou muitas relações de amizade foram
rompidas, tanto com amigos virtuais quanto presenciais. Estas desavenças nunca
tinham ocorrido em eleições anteriores. Havia discordâncias com amigos de
esquerda e de direita, porém sensatas e democráticas. Agora houve muita
agressividade nas palavras utilizadas nas redes sociais de forma assustadora
tamanha a violência demonstrada.
Esta breve introdução é para tentar expressar-me sem criar confrontos
indesejáveis, apenas exercer o meu direito de opinião sobre dois fatos/atos
recentemente ocorridos. Os fatos demonstram a fragilidade e a falta de
personalidade da política partidária brasileira.
Erros graves da direita e da esquerda são comuns em sistemas políticos
indefinidos, confusos e não confiáveis. Principalmente quando o confronto entre
ambos caminha pelo extremismo ou radicalismo, tipo os dois exemplos mencionados
no título do texto.
O juiz Sergio Moro não deveria ter deixado a ‘Lava Jato’, pois tinha uma
missão a cumprir como botar na cadeia os corruptos Aécio Neves, Serra e o Renan
Calheiros, por exemplo! Se o fez para abrir caminho pra chegar ao STF, que com
a fama adquirida já teria cadeira garantida, que agora pode ficar complicado ao
demonstrar a fraqueza da ambição. Não foi uma sábia decisão compor o governo
neofascista do Bolsonaro e seus trapalhões e ineficazes ministros. Esta atitude
decepcionou admiradores do juiz apontado como símbolo contra a corrupção
política, pois para muitos passou de herói pra vilão (ao ir correndo para os
braços do Bolso um dia após a eleição), de acordo com gente da direita e muita
gente da esquerda!!!
A deputada petista Gleisi Hoffmann não deveria ter ido à posse do tirano
ditador Maduro ‘Chávez’ na Venezuela. Em vez disso deveria ter ido para o
Uruguai conversar com a celebridade do revolucionário José Mujica, que seria
muito mais benéfico pra ela que fala demais e também ao partido. Partido que em
minha opinião deveria estar sendo presidido pelo respeitável ex-governador Olívio
Dutra. Participar da posse de um autoritário que usa a violência contra
opositores ao seu governo igual ao Daniel Ortega da Nicarágua. Governos opressivos
que se arrastam em uma crise socioeconômica de difícil solução, de acordo com
gente da esquerda e muita gente da direita!!!
Certamente que ambos os paranaenses serão defendidos pelos seus
respectivos defensores imbuídos de fanatismos partidários, cada um apontando o
erro do outro sem admitir o seu. Um pouco de humildade e sensatez não faz a
ninguém, muito pelo contrário enobrece e engrandece pessoas e instituições!
E a pergunta que não quer calar é se isto sempre será assim?!
É a minha opinião!!!
Tadêu Santos